Affectus #001 – Lidar com a ansiedade

Eis abaixo o primeiro episódio de “Affectus“, minha nova produção audiovisual voltada para a internet. Fazendo jus ao título do projeto (que é a tradução latina da palavra “afeto”) pretendo produzir em cada episódio uma reflexão sobre impasses e dificuldades emocionais vivenciadas pelos sujeitos na contemporaneidade. Como eu friso no primeiro vídeo, não se trata de nada semelhante à auto-ajuda. Pelo contrário, minha proposta é justamente a de evidenciar que não há uma fórmula mágica para a resolução de nenhum problema subjetivo e que em todos eles fatores irredutíveis ligados à condição humana se fazem presentes.

Ficaria muito feliz se vocês postassem reações ao vídeo nos comentários. Enjoy!

16 comentários sobre “Affectus #001 – Lidar com a ansiedade

  1. Edmarcius Carvalho

    Gostei da proposta audiovisual, fico muito boa. Quanto ao conteúdo não há nem o que comentar. Em casos de dúvida, procurem o Nápoli. Parabéns!

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  2. Lucas Nápoli

    Oi Deborah! Obrigado pelo comentário!

    A energia que utilizamos para consumirmo-nos em ansiedade é a mesma que poderia ser canalizada para a criatividade!

    Um forte abraço e apareça sempre!

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  3. maria das graças

    A ansiedade me leva a comer sem estar com fome,várias vezes ao dia,
    estou bem acima do peso, a endócrina me receitou Sertralina , mais não
    gosto de tomar medicamentos.O que fazer?Estou amando seu Blog , Pa_
    rabéns.

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  4. Deborah Paola

    Aparecerei com toda a certeza! Estive há um bom tempo pesquisando na internet blogs que pudessem me ajudar a entender melhor a função de um psicanalista, e na minha opinião, os artigos que você publicou e publica são os mais esclarecedores.

    Ainda não faço faculdade, mas no ano que vem se tudo der certo começo a cursar Psicologia (e cada dia mais tendo a intenção de ser psicanalista!), então gostaria de indicações suas para leitura iniciante.

    Agradeço se puder me atender. Obrigada

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  5. Lucas Nápoli

    Olá Deborah. Muito obrigado pelos elogios. Se eu fosse um behaviorista, diria que eles foram altamente “reforçadores” (risos).

    Então, quanto às indicações que você me pede: respondi hoje pela manhã a um email de um rapaz de Santa Catarina que havia me feito a mesma solicitação. Se não se importar, lhe passarei por email a mesma sequência de leituras que fiz para ele. Tudo bem?

    Forte abraço!

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  6. Lucas Nápoli

    Olá Maria das Graças, muito obrigado pela visita!
    Ainda que eu não conheça o suficiente sua situação e os fatores que estão relacionados a esse aparente “comer compulsivo” sugiro a você que, além do acompanhamento médico com a endocrinologista, você procure a ajuda de um psicanalista.
    Sugiro também que você leia as duas partes de meu artigo “Metapsicologia do emagrecimento”. Creio que lhe será de grande ajuda. Eis os links para as duas partes:
    https://lucasnapoli.wordpress.com/2011/08/23/metapsicologia-do-emagrecimento-parte-1/
    https://lucasnapoli.wordpress.com/2011/08/30/metapsicologia-do-emagrecimento-final/

    Um forte abraço, boa sorte e apareça sempre!

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  7. Alisson

    Desenvolvi uma forte fobia social depois dos 11 anos, quando perdi meu pai! Daí em diante a ansiedade sempre me acompanhou. Uma vez tive uma crise de pânico bem no momento em que levantava pesos na academia. Foi terrível. Me senti um fraco por passar por aquilo. Só quem passa por isso sabe o quão difícil é lidar com crises fortes de ansiedade. Até semana retrasada tomava 0,5 mg de rivotril para dormir. Parei e por enquanto não sinto falta! Mas a insônia deu o ar da graça! Hoje aprendi a conviver com alguns sintomas da ansiedade. Quando ela vem eu a recebo de braços abertos e então ela se dilui. Mas apesar de ter superado alguns sintomas de ansiedade ela deixou sequelas. O medo e algumas compulsões. Hoje posso dizer que meu maior inimigo é o MEDO.

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  8. Lucas Nápoli

    Olá Alisson! Por mais estranha que minha observação poderá parecer, é preciso que eu a faça: o desenvolvimento de medos como substitutos da angústia presente na síndrome do pânico e na fobia social já é um sinal de melhora. De fato, a angústia excessiva consiste numa sensação difusa e de difícil abordagem na medida em que não se tem um objeto específico que a produza. O medo, por sua vez, já possui um objeto localizado, o que torna o trabalho terapêutico mais facilitado na medida em que permite remeter, pela associação-livre, o objeto que causa o medo aos significantes-mestres da história do sujeito.

    Espero ter te ajudado de alguma forma.

    Um forte abraço e apareça sempre!

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  9. Alisson

    Valeu Lucas, sempre esclarecendo nossas dúvidas e de um jeito que a gente entende! Grande abraço!

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  10. Suzana

    Lucas, curti muito seu espaço! Parabéns!
    Tenho uma dúvida e gostaria de sua opinião.
    Sou enfermeira e quero saber se é possível um profissional de psicologia apresentar esses transtornos de ansiedade.
    Uma amiga, psicóloga está enfrentando uma situação difícil. Ela trabalha com atendimento clínico na área da saúde. Vejo que ela se esforça procurando auxilio médico, faz terapia mas não tem resolvido, acho que não tem procurado profissionais corretos, até mesmo por vergonha, culpa. Parece que tem sintomas de fobia social, diz que não tem prazer em trabalhar, já chegou a me dizer que tem odiado a área. Acho muito estranho, foi a profissão que ela escolheu, batalhou tanto e quer abandonar o emprego! Não largou ainda pq não deixei. Os pacientes a elogia bastante, gostam do seu trabalho, somente ela não percebe isso. Sua auto-estima está muito baixa, ela diz que sente extrema vergonha por se sentir desse jeito e não tem conseguido mudar. É normal ou é mesmo incompetência dela? O que posso fazer para ajudá-la?
    Obrigada!
    Abç

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  11. Lucas Nápoli

    Olá Suzana.

    Primeiramente, fico honrado por confiar em mim como alguém capaz de lhe fornecer algum tipo de informação acerca da situação de sua colega.

    A única coisa que posso lhe dizer mesmo conhecendo apenas superficialmente o caso é que não se trata de incompetência. Profissionais da área de psicologia e psiquiatria não estão de forma alguma imunes a adoecerem emocionalmente. O que sua colega vem enfrentando parece ser um misto de ansiedade exacerbada e insatisfação com a profissão. As duas coisas podem estar se determinando mutuamente ou não. Para saber o que está acontecendo de fato é imprescindível que ela procure a ajuda de um psicanalista e, caso a ansiedade se torne intensa a ponto de inviabilizar sua vida profissional ou seu relacionamento com as pessoas, uma intervenção medicamentosa, através da precrição de um ansiolítico feita por um psiquiatra.

    Como colega, o que você pode fazer é escutá-la de modo acolhedor sem, contudo, ser complacente com a postura de vitíma comumente adotada por pessoas que estão emocionalmente fragilizadas.

    Espero ter lhe ajudado de algum modo.

    Forte abraço e apareça sempre!

    P. S.: Gostaria de saber qual a cidade em que vocês residem.

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  12. É verdade! A ansiedade é parte inerente da natureza humana, e em muitos casos ela pode ser benéfica, afinal alguém cuja ansiedade é sempre zero só pode ser uma pessoa acomodada ou sem nenhuma esperança. o video foi muito instrutivo aproveitei para compartilhar no faceboock. e para quem quizer estou sempre disponivel para dialogo.

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