Neste vídeo, o Dr. Nápoli expõe de maneira clara e direta como a Psicanálise compreende e trata a ansiedade excessiva.
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Só nos sentimos ansiosos porque conseguimos imaginar um possível contato futuro com situações que consideramos perigosas – ainda que tais situações sejam inconscientemente desejadas…
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Este vídeo é um corte da minha participação no Vitruviano Podcast. Para assistir ao episódio completo, acesse https://youtu.be/MY51HWGnuPU .
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Ansiedade é a experiência emocional extremamente desagradável que vivenciamos quando estamos diante da POSSIBILIDADE de entrar em contato com algo perigoso.
Por que destaquei a palavra “POSSIBILIDADE”?
Porque, quando estamos ansiosos, o perigo em questão ainda não está presente. Portanto, o contato com ele ainda não é uma realidade, mas tão-somente uma POSSIBILIDADE.
Tomemos, como exemplo, o caso clássico de uma estudante que se sente ansiosa antes de fazer uma prova.
Quais são os perigos em questão?
Uma POSSÍVEL dificuldade de resolver as questões, uma POSSÍVEL nota baixa, uma POSSÍVEL reprovação na matéria…
Enfim, tudo aquilo que essa mocinha teme são coisas que PODEM acontecer, mas ainda não aconteceram.
A ansiedade, portanto, depende fundamentalmente da IMAGINAÇÃO.
Só nos sentimos ansiosos porque conseguimos imaginar um possível contato futuro com as situações ou objetos que consideramos perigosos.
— Ah, Lucas, mas eu vivo me sentindo ansiosa sem estar pensando em absolutamente nada. Como explicar isso?
A resposta é que o nosso processo imaginativo não ocorre apenas no domínio da consciência.
Nós podemos INCONSCIENTEMENTE imaginar situações perigosas.
Vou te dar um exemplo:
Tamires se sente bastante frustrada com seu casamento, mas sequer cogita se separar do marido, pois, à luz de suas convicções religiosas, entende que casamento é para sempre.
Por outro lado, a moça frequentemente se vê tentada a desejar outros homens, mas espanta tais pensamentos de sua cabeça tão logo eles aparecem.
Periodicamente, Tamires experimenta fortes crises abruptas de ansiedade.
Fazendo análise, ela pôde descobrir, depois de um árduo trabalho com o terapeuta, que as crises de ansiedade tinham a ver com seus desejos adúlteros.
Elas sempre aconteciam quando ela passava por situações que, de alguma forma, evocavam tais desejos, estimulando fantasias de traição.
Como recebeu uma educação religiosa muito rígida, a moça encarava essas fantasias não só como possibilidades prazerosas, mas também como situações de… PERIGO.
Em outras palavras, ela inconscientemente desejava trair, mas, ao mesmo tempo, tinha medo de que isso PUDESSE acontecer.
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Esta é uma pequena fatia da aula especial “LENDO KLEIN 03 – MEDO DE MORRER, ANSIEDADE E PULSÃO DE MORTE”, que já está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – KLEIN” da CONFRARIA ANALÍTICA.
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Naquela sessão, Sandro parecia mais apreensivo do que de costume.
— Calma… — disse Lavínia, a psicóloga que o atendia, num tom de voz apaziguador — Vamos conversar a respeito disso. Primeiro me fale o que está te deixando tão preocupado.
— OK. Eu estava no plantão e acabei tendo uma discussão com o Rubens, que é um colega mais velho, que está há uns 20 anos lá no hospital.
— E a discussão foi sobre o quê?
— Foi sobre uma paciente que está sob os meus cuidados. Ele quis se intrometer dizendo que a minha conduta estava errada, que a mulher não precisava de cirurgia…
— Hum…
— Aí a gente ficou batendo boca. Até que chegou um momento em que eu perdi a paciência e disse que a paciente era minha e que ele não tinha que se meter.
— E o que aconteceu depois disso?
— Ele saiu resmungando pra lá. O problema é que o cara é simplesmente o médico com mais anos de casa lá do hospital. Com certeza vai fazer minha caveira para a direção.
— Então você está com medo de ser demitido?
— Medo? Eu tenho é CERTEZA de que isso vai acontecer. É só questão de tempo. Por isso é que eu tô desesperado. Já até imagino o diretor ligando para me dispensar.
Lavínia percebeu que o paciente estava “catastrofizando” aquela situação.
De fato, a demissão poderia acontecer, mas era pouco provável que uma simples discussão com o colega decano fosse suficiente para causar tal desfecho.
A hipótese da terapeuta era a de que o rapaz estava projetando em Rubens um objeto interno altamente cruel e ameaçador que ela já havia percebido fazer parte da vida psíquica de Sandro.
Nesse sentido, por trás do medo da pouco provável demissão, Lavínia conseguia vislumbrar uma ansiedade muito mais profunda nesse paciente:
O medo de ser ANIQUILADO por esse objeto mau que habita seu mundo interno provavelmente desde que ele era bebê.
A psicóloga só conseguiu fazer essa interpretação porque conhece as descobertas feitas pela psicanalista Melanie Klein sobre o funcionamento da mente infantil.
Hoje (sexta), quem está na CONFRARIA ANALÍTICA, receberá a aula especial “LENDO KLEIN 03 – MEDO DE MORRER, ANSIEDADE E PULSÃO DE MORTE” em que falo sobre algumas dessas descobertas.
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Antes de tomarmos qualquer decisão, antes de nos perguntarmos: “Escolho x ou y?”, nos fazemos outra indagação ainda mais fundamental: “Como serei amado pelo mundo? Escolhendo x ou escolhendo y?”.
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A rigor, poderíamos dizer que cada pessoa que nos procura na clínica vivencia uma modalidade particular de sofrimento emocional.
Por outro lado, quando comparadas entre si, essas diferentes formas de adoecimento psíquico podem apresentam traços comuns, muitas vezes até idênticos.
É isso o que nos permite agrupá-las em certas categorias mais ou menos abrangentes.
A neurose foi a primeira dessas categorias a interessar à Psicanálise.
Na verdade, foi buscando encontrar um tratamento eficaz para as neuroses e investigando a gênese dessas formas de adoecimento que Freud inventou a terapia psicanalítica.
É por isso que conceitos fundamentais da Psicanálise como inconsciente, pulsão, recalque etc. derivam diretamente da experiência clínica de Freud com pacientes neuróticos.
Se o primeiro contato de Freud tivesse sido com pacientes não neuróticos, provavelmente os fundamentos teóricos e técnicos da Psicanálise seriam outros.
Mas o que caracteriza a neurose?
Um dos indícios mais confiáveis de que estamos diante de um paciente neurótico é uma verbalização que denota a presença de um conflito psíquico.
— Doutor, eu não consigo deixar de fazer (pensar ou desejar) tal coisa.
— Doutor, eu queria muito fazer (pensar ou desejar) tal coisa, mas não consigo.
Essas são duas estruturas típicas de uma queixa neurótica.
No primeiro caso, temos a descrição de um sintoma. No segundo, o relato de uma inibição.
Ambos evidenciam a existência de uma divisão no sujeito: o que ele conscientemente quer (ou não quer) se contrapõe ao que efetivamente faz (ou deixa de fazer).
Ora, essa situação conflituosa evidencia que o neurótico não sabe DE FATO o que quer, ou seja, que, na verdade, ele tem OUTROS desejos… INconscientes.
Mas por que esses desejos estão inconscientes? Por que o sujeito não os reconhece?
Porque eles entram em choque com a imagem idealizada (também inconsciente) que o neurótico quer ter de si.
Em nome da conservação dessa imagem, o sujeito reprime certos desejos e, para se proteger do reaparecimento deles, sofre com sintomas, inibições e ansiedade.
Um cenário muito distinto é o que observamos na clínica da não neurose.
Mas isso é assunto para outra hora. 😉
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Neste vídeo, respondo a 7 perguntas que me foram feitas lá nas caixinhas de perguntas do Instagram.
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Esta é uma pequena fatia da aula especial “LENDO LACAN #09 – A falta da falta é o que provoca a ansiedade”, já disponível para quem está na CONFRARIA ANALÍTICA.
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Bárbara, uma jovem de 19 anos, ingressou há cerca de 8 meses numa universidade pública para cursar Direito.
Apesar de sempre ter sido uma excelente aluna durante o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, a moça sente muito medo de tirar notas baixas na faculdade.
Curiosamente, até o momento isso não aconteceu.
Bárbara está no início do segundo período do curso e, por enquanto, suas notas foram sempre acima de 80% em todas as provas e trabalhos.
Se essa estudante tem um retrospecto tão positivo, como explicar as constantes crises de ansiedade que ela experimenta, principalmente antes das avaliações?
Será que, de fato, o que deixa a jovem apavorada é a possibilidade de ir mal numa prova, ser reprovada nas disciplinas e não conseguir concluir a graduação?
Bem, é esse o fluxo catastrófico de pensamentos que ela descreve para Leda, a analista que a acompanha desde que fazia cursinho pré-vestibular.
A terapeuta, que não é boba nem nada, sabe que o buraco é mais embaixo e resolve perguntar para Bárbara como se deu a escolha pelo curso de Direito.
— Escolha? Como assim ESCOLHA?, pergunta retoricamente a moça. Foi uma coisa natural… Acho que eu nunca pensei em fazer outra coisa.
Leda pede que a paciente explique isso melhor.
— Ah… Minha avó era advogada, minha mãe é defensora pública… Não tinha como ser diferente… Mas ninguém me pressionou, viu?
— Mas… E se tivesse como ser diferente?, provoca a analista. O que você escolheria se não fosse o Direito?
— Não faço a menor a ideia, diz a estudante depois de alguns segundos em silêncio. Nunca pensei na possibilidade de fazer outra coisa.
— Você nunca se permitiu DESEJAR outra coisa, né Bárbara?, diz Leda encerrando a sessão.
A terapeuta fez essa última intervenção levando em consideração uma tese contratuitiva proposta por Jacques Lacan acerca da ansiedade.
Para o psicanalista francês, a ansiedade nos visita justamente quando perdemos a possibilidade de desejar, ou seja, quando a FALTA (condição do desejo)… falta.
Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA receberá ainda hoje (sexta) uma AULA ESPECIAL em que comento essa tese lacaniana de forma simples e didática com base num texto do próprio Lacan.
Te vejo lá!
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O fato de você estar momentaneamente muito ansioso ou o tempo todo ansioso é apenas um sinal, assim como a febre, de que algo em você não está OK. Nesse sentido, é preciso ir em busca das CAUSAS desse estado de ansiedade excessiva e frequente.
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