[Vídeo] Organização de personalidade borderline

Esta é uma pequena fatia da AULA ESPECIAL “Transtorno de personalidade borderline: uma visão geral”, que já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

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Transtorno de personalidade borderline: uma visão geral

A partir da década de 1930 começaram a aparecer com mais frequência nos consultórios psicanalíticos certos pacientes que apresentavam condições clínicas bastante curiosas.

Embora não tivessem delírios e/ou alucinações, denotavam tamanha instabilidade subjetiva que a categoria de “neurose” não parecia adequada para caracterizá-los.

De fato, o sofrimento dessas pessoas não parecia ser decorrente do clássico conflito entre ideais e desejo do qual padecem pacientes neuróticos.

Por outro lado, não havia neles a desconexão radical com a realidade externa que vemos na experiência dos psicóticos.

Assim, diante da dificuldade de situar tais pacientes no campo da neurose e no campo da psicose, a condição da qual padeciam passou a ser chamada de “BORDERLINE”.

Em outras palavras, eles passaram a ser caracterizados negativamente: não são nem neuróticos, nem psicóticos, mas estão na linha de fronteira entre as duas categorias.

Se tivessem mais integração egoica seriam neuróticos. Se tivessem menos apropriação da realidade externa seriam psicóticos.

Com o passar do tempo, alguns pesquisadores, tanto dentro quanto fora da Psicanálise, se preocuparam em caracterizar de forma mais precisa esses sujeitos.

Em vez de considerá-los negativamente (nem neuróticos, nem psicóticos), tais autores buscaram encontrar os atributos próprios do adoecimento borderline.

Foi assim que surgiu a categoria de “transtorno de personalidade borderline”, que apareceu pela primeira vez em 1980 na terceira edição do DSM.

Antes disso, porém, já em 1967, o psicanalista austro-americano Otto Kernberg formulou o conceito de “organização de personalidade borderline”.

Trata-se de um esforço teórico de mapeamento dos elementos básicos que caracterizam a estrutura psíquica subjacente aos sintomas apresentados por pacientes borderline.

Hoje (sexta), na CONFRARIA ANALÍTICA, os alunos receberão uma AULA ESPECIAL em que apresento uma visão geral sobre o transtorno de personalidade borderline.

Nessa aula, explico como é feito o diagnóstico tanto na Psiquiatria quanto na Psicanálise e também falo sobre as causas do transtorno e os tratamentos disponíveis atualmente.

O título da aula é “Transtorno de personalidade borderline: uma visão geral” e ela já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS.


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Se a saúde mental não é levada a sério, parte dessa culpa é nossa.

Se queremos que o campo da saúde mental seja realmente levado a sério pelo conjunto da sociedade, precisamos rever nossas práticas.

Como levar a sério um campo no qual categorias psicopatológicas são tratadas em vídeos e podcasts como se fossem signos do horóscopo?

“Como descobrir se o seu namorado é narcisista”

“Como saber se tenho TDAH? (Teste rápido)”

“A pessoa com bipolaridade precisa fazer isso para ficar bem”

Como levar a sério um campo em que diagnósticos são feitos em uma única consulta de 15 ou 20 minutos?

Todos nós estamos de acordo que transtornos psicológicos são fenômenos EXTREMAMENTE complexos, certo?

Mas, se isso é verdade, como um profissional de saúde mental é capaz de afirmar categoricamente que uma pessoa tem depressão escutando-a por menos de uma hora?

A minha impressão é a de que muitos psicólogos e psiquiatras entendem que aguardar um bom tempo antes de formularem um diagnóstico é sinal de incompetência.

Assim, na ânsia de “mostrarem serviço” para seus pacientes, saem etiquetando-os de forma completamente irresponsável e tecnicamente equivocada.

Para esses supostos profissionais, diagnosticar um transtorno mental consiste simplesmente em correlacionar a fala do paciente com descrições do DSM-V.

Isso é ridículo!

Sinceramente, um bom astrólogo faz um trabalho mais consistente e sério ao construir o mapa astral de uma pessoa.

Um dos resultados desse trabalho porco e superficial de distribuição massiva de diagnósticos é o apagamento da subjetividade do paciente.

“Sabe por que você é assim? Por causa do TDAH.”, dirá aquele psiquiatra, se deliciando com o lugar de sujeito suposto saber e ignorando completamente a história da paciente.

E aí, ao invés de sair da consulta se questionando, refletindo, com desejo de se compreender, aquela moça chegará em casa silenciada por um rótulo psiquiátrico.

Como levar a sério um campo no qual sujeitos com histórias complexas e multifacetadas são reduzidos a siglas repetidas como se fossem palavras mágicas?

TAG, TOD, TAB, TEA

Desculpem o tom de desabafo, mas é vergonhoso o que se tem feito em “saúde mental” no Brasil.


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[Vídeo] O sonho é um retrato do seu mundo interno


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[Vídeo] Dissecando a experiência de ciúme


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[Vídeo] A armadilha histérica

Esta é uma pequena fatia da AULA ESPECIAL “Histeria e neurose obsessiva: manejo clínico”, que já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


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O homem que queria uma técnica para se controlar

Rafael iniciou aquela primeira sessão com Yasmim apresentando sua demanda:

— Eu vim aqui porque preciso aprender a me controlar. É isso.

A analista permaneceu em silêncio, supondo que o paciente fosse dar mais detalhes. Como ele não o fez, Yasmim decidiu perguntar:

— Como assim se controlar?

— Eu tenho me irritado com muita facilidade. Na semana passada eu quase fui demitido depois de uma discussão com minha chefe.

— Como foi essa discussão?

— Ah, é uma longa história, Yasmim! O que importa é que eu perdi a cabeça e quase fui mandado embora. Eu preciso aprender uma técnica para me controlar.

A analista percebeu o movimento evitativo de Rafael, mas insistiu na tentativa de levá-lo a falar um pouco mais sobre a situação:

— Quando você diz que “perdeu a cabeça”, o que exatamente aconteceu?

— Opa! Não vá pensando que eu a agredi, não, tá! Eu sou homem! Jamais faria isso com mulher nenhuma! “Perdi a cabeça” é só modo de dizer.

— “Modo de dizer”?

— É… Eu não falei nada de mais. Só disse que ela não sabia o que estava fazendo. O problema é que eu levantei meu tom de voz e saí da reunião.

— É a primeira vez que uma situação desse tipo acontece, Rafael?

— No trabalho, sim. Com minha esposa acontece direto. Foi ela, inclusive, quem falou para eu vir aqui…

— Então você não marcou a consulta por iniciativa própria?

Nesse momento, Rafael ficou claramente irritado e disse, num tom de voz levemente mais alto:

— De forma alguma! Ninguém decide nada por mim. Eu vim por conta própria. Eu só falei que foi ela quem sugeriu. Eu não sou pau mandado, não, Yasmim!

A analista fez silêncio e, depois de alguns segundos, o paciente continuou:

— Tá vendo? Até aqui eu tô ficando nervoso… Preciso que você me ensine uma técnica para controlar isso.

Rafael é um típico paciente neurótico obsessivo.

Como Yasmim deveria lidar com a demanda apresentada por ele (“me ensine uma técnica”)?

E se esse paciente fosse histérico? Como provavelmente se apresentaria e como a analista deveria se posicionar?

Essas e outras questões são trabalhadas na aula especial publicada nesta sexta-feira na CONFRARIA ANALÍTICA.

O título dela é “AULA ESPECIAL – Histeria e neurose obsessiva: manejo clínico” e já está disponível para todos os alunos no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS.


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Não lute contra si mesmo. Nessa guerra, você sempre vai sair perdendo.

Existem alguns conceitos psicanalíticos que, por refletirem a experiência humana com muita precisão, acabam sendo incorporados ao senso comum.

Um deles é a noção de DEFESA.

Freud formulou esse conceito lá no final do século XIX para explicar o que lhe parecia estar na gênese de certas formas de adoecimento psíquico.

Seguindo a trilha indicada pelo discurso de seus pacientes, o pai da Psicanálise percebeu que havia na mente de todos eles um profundo CONFLITO.

Conflito entre o que almejavam ser e o que verdadeiramente eram ou, dito de outra forma, entre seus ideais e seus desejos.

Freud percebeu que a doença da qual padecia o paciente era justamente o DESFECHO desse conflito.

Afinal, o paciente ficava do lado dos ideais e virava as costas para seus desejos.

Resultado: os desejos se rebelavam e se expressavam à revelia da vontade do sujeito por meio da doença.

Essa constatação levou Freud a postular a tese de que as neuroses são causadas essencialmente por um processo de… DEFESA:

O paciente adoece porque SE DEFENDE dos próprios desejos.

Hoje em dia essa ideia já não provoca reações de espanto.

A popularização do discurso psicanalítico nos tornou habituados à noção de defesa como um mecanismo que frequentemente utilizamos em relação a nós mesmos.

Por razões ligadas à nossa história de vida, podemos encarar certas partes de quem somos como coisas perigosas, ameaçadoras, desestabilizadoras.

Assim, adotamos uma postura “autoimune”: desperdiçamos energia construindo barreiras de proteção contra nós mesmos.

Às vezes, elas são resistentes e “funcionam” até bem, pois nos colocam em conformidade com imperativos sociais, culturais, econômicos, morais…

O problema é que a vida fica sem graça, entediante e com aquele mal-estar difuso que sinaliza a presença potente e intensa dos desejos contidos.

Em outros casos, as barreiras de defesa são mais frágeis e não suportam a força impetuosa do desejo.

E aí o sujeito é obrigado a recorrer à doença — último recurso para evitar olhar para essa parte de si mesmo que ele insiste em querer extirpar.


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[Vídeo] Sim, você é seus pensamentos


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[Vídeo] Por que todo psicanalista precisa passar pela análise pessoal?


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[Vídeo] Há esperança na transferência

Esta é uma pequena fatia da AULA ESPECIAL “ESTUDOS DE CASOS 10 – Ana: quando o amor se confunde com dinheiro”, que já está disponível no módulo ESTUDOS DE CASOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


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A mulher que ostentava posses para esconder sua carência de amor

Classicamente, compreendemos o fenômeno da transferência, em Psicanálise, como um processo de encenação.

Inconscientemente, o paciente encena com o analista determinados padrões relacionais e, nesse sentido, espera que o terapeuta desempenhe certos “papeis”.

Do ponto de vista freudiano, o analisando faria isso movido pelo desejo inconsciente de satisfazer, na relação com o terapeuta, certos impulsos reprimidos.

Embora essa hipótese se aplique perfeitamente às dinâmicas transferenciais de muitos pacientes, há outra motivação para a transferência que não foi explorada por Freud.

Existem alguns analisandos que também transferem para a relação com seus terapeutas a expectativa de terem certas NECESSIDADES BÁSICAS satisfeitas.

Trata-se de pacientes que não puderam usufruir de um ambiente suficientemente bom na infância e que esperam obter do analista o CUIDADO que não receberam lá atrás.

Este é o caso da Ana, paciente de uma aluna da CONFRARIA ANALÍTICA, cujo caso foi comentado por mim na AULA ESPECIAL publicada hoje (sexta) na nossa plataforma.

Ana cresceu em um ambiente caótico, sem continência, sendo exposta a situações de risco pelo próprio pai.

Acostumada desde cedo a se virar sozinha, tornou-se uma mulher fálica, aparentemente potente, mas que se sente o tempo todo vazia, infeliz e insatisfeita.

Via identificação projetiva, sua analista vivenciou na pele o sentimento de impotência que a paciente tenta esconder com a ostentação de suas posses e conquistas.

Transferindo para o vínculo com a terapeuta o anseio de poder expor sua vulnerabilidade e ser cuidada, Ana finalmente pôde relaxar.

Por isso, vem conseguindo sair da posição fálica defensiva que se viu obrigada a adotar desde criança.

Quer saber mais sobre os interessantíssimos detalhes desse caso?

Eles estão na aula especial “ESTUDOS DE CASOS 10 – Ana: quando o amor se confunde com dinheiro”, já disponível no módulo ESTUDOS DE CASOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


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A gente faz Psicanálise para ter coragem de escutar o inconsciente.

Muita gente acredita equivocadamente que o inconsciente é uma espécie de “lixão mental”.

De fato, algumas afirmações de Freud podem sugerir essa ideia de que ele seria tão-somente uma área da mente onde descartamos aquilo que não cheira bem.

Contudo, na maior parte do tempo, o pai da Psicanálise fazia questão de caracterizar o inconsciente como sendo essencialmente… um conjunto de RACIOCÍNIOS.

Sim!

Ao falar, por exemplo, sobre os atos falhos, Freud deixa claro que o que está em jogo são determinados PENSAMENTOS que perturbam a intenção consciente do sujeito.

Ieda planeja mandar uma foto picante para o marido e, quando se dá conta, está abrindo o contato do colega de faculdade.

O que está acontecendo num caso como este?

Entre o pensamento consciente “Vou mandar uma foto picante para meu marido” e o ato de fazer isso se interpôs um SEGUNDO pensamento, INCONSCIENTE, que pode ter sido:

“Na verdade, eu gostaria mesmo era de mandar esta foto para o meu colega.”

Por estar mais carregado afetivamente naquele momento (sabe-se lá por que…), esse segundo pensamento “venceu a batalha” com o primeiro.

Por isso, a moça se enganou e abriu o contato do colega.

Percebe? O inconsciente, na verdade, é o nome que a gente dá em Psicanálise para um conjunto de RACIOCÍNIOS que acontecem em nós à revelia da consciência.

É como se fosse uma segunda mente que opera silenciosamente e de acordo com critérios que passam longe da razão tradicional, da eficiência e do bom senso.

Ainda que tenham sido alguns poucos segundos, Ieda perdeu tempo abrindo o contato do colega do invés de ir direto para a conversa com o marido.

E a coisa poderia ter sido muito pior: imagine se ela não tivesse percebido o equívoco e acabasse mandando a foto para o colega?

— Nossa, Lucas, mas isso é perigoso. Não tem como controlar esse inconsciente, não?

Não. Nós não somos capazes de acolher na consciência todos os pensamentos que atravessam nossa alma.

O máximo que podemos fazer é ter coragem para escutá-los quando se manifestam.

E é para isso que a gente faz Psicanálise.


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[Vídeo] Seu passado não te deixa em paz?


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[Vídeo] Psicanalista defende outros tipos de psicoterapia


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