[Vídeo] Dissecando a experiência de ciúme


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

[Vídeo] A armadilha histérica

Esta é uma pequena fatia da AULA ESPECIAL “Histeria e neurose obsessiva: manejo clínico”, que já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

O homem que queria uma técnica para se controlar

Rafael iniciou aquela primeira sessão com Yasmim apresentando sua demanda:

— Eu vim aqui porque preciso aprender a me controlar. É isso.

A analista permaneceu em silêncio, supondo que o paciente fosse dar mais detalhes. Como ele não o fez, Yasmim decidiu perguntar:

— Como assim se controlar?

— Eu tenho me irritado com muita facilidade. Na semana passada eu quase fui demitido depois de uma discussão com minha chefe.

— Como foi essa discussão?

— Ah, é uma longa história, Yasmim! O que importa é que eu perdi a cabeça e quase fui mandado embora. Eu preciso aprender uma técnica para me controlar.

A analista percebeu o movimento evitativo de Rafael, mas insistiu na tentativa de levá-lo a falar um pouco mais sobre a situação:

— Quando você diz que “perdeu a cabeça”, o que exatamente aconteceu?

— Opa! Não vá pensando que eu a agredi, não, tá! Eu sou homem! Jamais faria isso com mulher nenhuma! “Perdi a cabeça” é só modo de dizer.

— “Modo de dizer”?

— É… Eu não falei nada de mais. Só disse que ela não sabia o que estava fazendo. O problema é que eu levantei meu tom de voz e saí da reunião.

— É a primeira vez que uma situação desse tipo acontece, Rafael?

— No trabalho, sim. Com minha esposa acontece direto. Foi ela, inclusive, quem falou para eu vir aqui…

— Então você não marcou a consulta por iniciativa própria?

Nesse momento, Rafael ficou claramente irritado e disse, num tom de voz levemente mais alto:

— De forma alguma! Ninguém decide nada por mim. Eu vim por conta própria. Eu só falei que foi ela quem sugeriu. Eu não sou pau mandado, não, Yasmim!

A analista fez silêncio e, depois de alguns segundos, o paciente continuou:

— Tá vendo? Até aqui eu tô ficando nervoso… Preciso que você me ensine uma técnica para controlar isso.

Rafael é um típico paciente neurótico obsessivo.

Como Yasmim deveria lidar com a demanda apresentada por ele (“me ensine uma técnica”)?

E se esse paciente fosse histérico? Como provavelmente se apresentaria e como a analista deveria se posicionar?

Essas e outras questões são trabalhadas na aula especial publicada nesta sexta-feira na CONFRARIA ANALÍTICA.

O título dela é “AULA ESPECIAL – Histeria e neurose obsessiva: manejo clínico” e já está disponível para todos os alunos no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS.


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

Não lute contra si mesmo. Nessa guerra, você sempre vai sair perdendo.

Existem alguns conceitos psicanalíticos que, por refletirem a experiência humana com muita precisão, acabam sendo incorporados ao senso comum.

Um deles é a noção de DEFESA.

Freud formulou esse conceito lá no final do século XIX para explicar o que lhe parecia estar na gênese de certas formas de adoecimento psíquico.

Seguindo a trilha indicada pelo discurso de seus pacientes, o pai da Psicanálise percebeu que havia na mente de todos eles um profundo CONFLITO.

Conflito entre o que almejavam ser e o que verdadeiramente eram ou, dito de outra forma, entre seus ideais e seus desejos.

Freud percebeu que a doença da qual padecia o paciente era justamente o DESFECHO desse conflito.

Afinal, o paciente ficava do lado dos ideais e virava as costas para seus desejos.

Resultado: os desejos se rebelavam e se expressavam à revelia da vontade do sujeito por meio da doença.

Essa constatação levou Freud a postular a tese de que as neuroses são causadas essencialmente por um processo de… DEFESA:

O paciente adoece porque SE DEFENDE dos próprios desejos.

Hoje em dia essa ideia já não provoca reações de espanto.

A popularização do discurso psicanalítico nos tornou habituados à noção de defesa como um mecanismo que frequentemente utilizamos em relação a nós mesmos.

Por razões ligadas à nossa história de vida, podemos encarar certas partes de quem somos como coisas perigosas, ameaçadoras, desestabilizadoras.

Assim, adotamos uma postura “autoimune”: desperdiçamos energia construindo barreiras de proteção contra nós mesmos.

Às vezes, elas são resistentes e “funcionam” até bem, pois nos colocam em conformidade com imperativos sociais, culturais, econômicos, morais…

O problema é que a vida fica sem graça, entediante e com aquele mal-estar difuso que sinaliza a presença potente e intensa dos desejos contidos.

Em outros casos, as barreiras de defesa são mais frágeis e não suportam a força impetuosa do desejo.

E aí o sujeito é obrigado a recorrer à doença — último recurso para evitar olhar para essa parte de si mesmo que ele insiste em querer extirpar.


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

[Vídeo] Sim, você é seus pensamentos


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

[Vídeo] Por que todo psicanalista precisa passar pela análise pessoal?


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

[Vídeo] Há esperança na transferência

Esta é uma pequena fatia da AULA ESPECIAL “ESTUDOS DE CASOS 10 – Ana: quando o amor se confunde com dinheiro”, que já está disponível no módulo ESTUDOS DE CASOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

A mulher que ostentava posses para esconder sua carência de amor

Classicamente, compreendemos o fenômeno da transferência, em Psicanálise, como um processo de encenação.

Inconscientemente, o paciente encena com o analista determinados padrões relacionais e, nesse sentido, espera que o terapeuta desempenhe certos “papeis”.

Do ponto de vista freudiano, o analisando faria isso movido pelo desejo inconsciente de satisfazer, na relação com o terapeuta, certos impulsos reprimidos.

Embora essa hipótese se aplique perfeitamente às dinâmicas transferenciais de muitos pacientes, há outra motivação para a transferência que não foi explorada por Freud.

Existem alguns analisandos que também transferem para a relação com seus terapeutas a expectativa de terem certas NECESSIDADES BÁSICAS satisfeitas.

Trata-se de pacientes que não puderam usufruir de um ambiente suficientemente bom na infância e que esperam obter do analista o CUIDADO que não receberam lá atrás.

Este é o caso da Ana, paciente de uma aluna da CONFRARIA ANALÍTICA, cujo caso foi comentado por mim na AULA ESPECIAL publicada hoje (sexta) na nossa plataforma.

Ana cresceu em um ambiente caótico, sem continência, sendo exposta a situações de risco pelo próprio pai.

Acostumada desde cedo a se virar sozinha, tornou-se uma mulher fálica, aparentemente potente, mas que se sente o tempo todo vazia, infeliz e insatisfeita.

Via identificação projetiva, sua analista vivenciou na pele o sentimento de impotência que a paciente tenta esconder com a ostentação de suas posses e conquistas.

Transferindo para o vínculo com a terapeuta o anseio de poder expor sua vulnerabilidade e ser cuidada, Ana finalmente pôde relaxar.

Por isso, vem conseguindo sair da posição fálica defensiva que se viu obrigada a adotar desde criança.

Quer saber mais sobre os interessantíssimos detalhes desse caso?

Eles estão na aula especial “ESTUDOS DE CASOS 10 – Ana: quando o amor se confunde com dinheiro”, já disponível no módulo ESTUDOS DE CASOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

A gente faz Psicanálise para ter coragem de escutar o inconsciente.

Muita gente acredita equivocadamente que o inconsciente é uma espécie de “lixão mental”.

De fato, algumas afirmações de Freud podem sugerir essa ideia de que ele seria tão-somente uma área da mente onde descartamos aquilo que não cheira bem.

Contudo, na maior parte do tempo, o pai da Psicanálise fazia questão de caracterizar o inconsciente como sendo essencialmente… um conjunto de RACIOCÍNIOS.

Sim!

Ao falar, por exemplo, sobre os atos falhos, Freud deixa claro que o que está em jogo são determinados PENSAMENTOS que perturbam a intenção consciente do sujeito.

Ieda planeja mandar uma foto picante para o marido e, quando se dá conta, está abrindo o contato do colega de faculdade.

O que está acontecendo num caso como este?

Entre o pensamento consciente “Vou mandar uma foto picante para meu marido” e o ato de fazer isso se interpôs um SEGUNDO pensamento, INCONSCIENTE, que pode ter sido:

“Na verdade, eu gostaria mesmo era de mandar esta foto para o meu colega.”

Por estar mais carregado afetivamente naquele momento (sabe-se lá por que…), esse segundo pensamento “venceu a batalha” com o primeiro.

Por isso, a moça se enganou e abriu o contato do colega.

Percebe? O inconsciente, na verdade, é o nome que a gente dá em Psicanálise para um conjunto de RACIOCÍNIOS que acontecem em nós à revelia da consciência.

É como se fosse uma segunda mente que opera silenciosamente e de acordo com critérios que passam longe da razão tradicional, da eficiência e do bom senso.

Ainda que tenham sido alguns poucos segundos, Ieda perdeu tempo abrindo o contato do colega do invés de ir direto para a conversa com o marido.

E a coisa poderia ter sido muito pior: imagine se ela não tivesse percebido o equívoco e acabasse mandando a foto para o colega?

— Nossa, Lucas, mas isso é perigoso. Não tem como controlar esse inconsciente, não?

Não. Nós não somos capazes de acolher na consciência todos os pensamentos que atravessam nossa alma.

O máximo que podemos fazer é ter coragem para escutá-los quando se manifestam.

E é para isso que a gente faz Psicanálise.


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

[Vídeo] Seu passado não te deixa em paz?


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

[Vídeo] Psicanalista defende outros tipos de psicoterapia


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

Como educar moralmente os filhos?

Podemos afirmar com convicção que toda criança precisa se desenvolver moralmente.

Trata-se de uma exigência indiscutível para a participação na sociedade.

Afinal, a própria sobrevivência do corpo social depende do respeito de seus membros a normas básicas de conduta fundadas em certos princípios e valores.

Mas o que a família deve fazer para auxiliar a criança a desenvolver sua dimensão moral?

Muitos pais entendem que a melhor forma de fazer isso é enfiando na cabeça da criança mais ou menos à força noções de certo e errado.

Na maioria das vezes de modo inconsciente, eles acreditam que a criança não possui a capacidade de aprender por conta própria aquelas noções.

Assim, adotam uma posição autoritária e repressora, castrando a espontaneidade da criança com o argumento de que ela precisa aprender a “entrar na linha”.

Outros pais, por sua vez, buscando fugir dessa posição tirânica, entendem que não devem ficar controlando o comportamento das crianças.

Eles acreditam que não precisam dar castigos ou “sermões”.

Na cabeça deles, os simples exemplos de conduta que oferecem à criança é suficiente para ajudá-la a se desenvolver moralmente.

O psicanalista inglês Donald Winnicott é contrário a ambas as posições.

Para ele, pais autoritários podem gerar filhos muito “bem comportados”, mas que passarão o resto da vida com a sensação de que não estão existindo de verdade.

Por outro lado, pais “super liberais” que deixam a criança fazer tudo o que quiser podem gerar filhos que se sentem perdidos e desamparados.

Winnicott acredita que os pais devem confiar no potencial da criança para desenvolver naturalmente o núcleo básico da moralidade.

Mas também advoga que a família precisa expor à criança parâmetros morais que possam servir à ela como referência de conduta.

Na AULA ESPECIAL publicada hoje (sexta) na CONFRARIA ANALÍTICA, eu exploro em detalhes essas ideias do autor, apresentadas em seu artigo “Moral e Educação”, de 1962.

O título da aula é “LENDO WINNICOTT 07 – Facilitando o desenvolvimento moral das crianças” e já está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – WINNICOTT”.


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

Todo sonho é a realização de um desejo?

Outro dia alguém me perguntou na caixinha do Instagram se os psicanalistas ainda trabalham com a ideia de que todo sonho sempre expressa um desejo.

Essa pessoa estava fazendo referência à conhecida tese que Freud propõe no livro “A Interpretação dos Sonhos”:

“Quando o trabalho de interpretação se conclui, percebemos que o sonho é a realização de um desejo.” (última frase do capítulo II do livro)

Pois bem… Minha opinião é a de que o pai da Psicanálise incorreu em uma generalização excessiva.

De fato, é inegável que muitos sonhos expressem de modo disfarçado a realização de desejos, especialmente aqueles que se encontram reprimidos no Inconsciente.

Admito, inclusive, que seja possível vincular todo e qualquer sonho (como qualquer outro conteúdo psíquico) a desejos dessa ordem.

Afinal, a mente humana é uma imensa rede de ideias articuladas.

Contudo, não me parece útil, especialmente na clínica, olhar para o sonho de um paciente buscando encontrar o desejo que supostamente estaria em jogo.

Na minha experiência (que vai ao encontro do que observo na literatura psicanalítica), o sonho funciona mais como um RETRATO SIMBÓLICO.

Sim, um retrato simbólico do que está se passando no psiquismo do sujeito.

Um paciente obsessivo, por exemplo, ao iniciar um novo relacionamento, sonha que sua casa está sendo invadida e, na sequência, que ela está sendo demolida.

Ora, nesse sonho não assistimos à realização de um desejo (a não ser que se queira forçar muito a barra no processo interpretativo).

Pelo contrário: o que está sendo simbolizado é justamente o MEDO que o sujeito tem do próprio desejo, visto como algo invasivo, ameaçador e potencialmente destrutivo.

Por isso, do meu ponto de vista, deveríamos valorizar mais os seguintes aspectos das descobertas de Freud sobre as produções oníricas:

(1) A descrição dos mecanismos simbólicos de formação dos sonhos;

(2) A demonstração de que os sonhos sempre fazem referência ao que está acontecendo inconscientemente com o sujeito;

(3) A ênfase na ideia de que todo sonho pode ser interpretado.


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

[Vídeo] A verdade não se entrega de bandeja


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.

[Vídeo] Fobia não é medo pós-traumático


Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.

➤ Adquira o meu ebook “Entenda-se: 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental”

➤ Adquira o meu ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”

➤ Adquira o meu ebook “O que um psicanalista faz?”

➤ Adquira o pacote com os 3 e-books.