Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Há cerca de três meses, Renata terminou um breve namoro com Jonas, um colega de faculdade.
Na verdade, foi o rapaz quem decidiu sair da relação depois de mandar o clássico “acho que não estou preparado para um relacionamento neste momento”.
Duas semanas depois da separação, a jovem ficou sabendo que o curso de mestrado para o qual desejava tanto se candidatar não abrirá novas vagas neste ano.
Além disso, desde que ainda estava namorando com Jonas, Renata vem tendo frequentes embates com o pai por conta do consumo excessivo de álcool feito pelo genitor.
— Tudo na minha vida está dando errado. Parece que eu nunca vou ser feliz! — é assim que a jovem resume seus últimos dias para a psicóloga que a acompanha.
Perceba que, embora os três problemas que Renata tem enfrentado nos últimos tempos sejam completamente independentes um do outro, a mente da jovem parece reuni-los num único pacote.
O fato de que tais situações estejam acontecendo mais ou menos ao mesmo tempo se trata meramente de uma coincidência.
Não existe um plano transcendental maligno destinado a prejudicar a jovem neste momento. É só a vida acontecendo. Como dizem os americanos, “shit happens”.
Mas por que será que Renata tem a nítida impressão de que está sendo vítima de uma “maldição” ou de um “complô” do destino?
Trata-se de uma defesa psíquica. Explico:
Ao associar os três problemas que está enfrentando e encará-los como um grande “pacote de maldades” que a vida jogou sobre si, a moça se protege de uma constatação MUITO MAIS DOLOROSA:
A de que a vida é imprevisível e não tem sentido em si mesma.
Jonas poderia ter decidido continuar com Renata — ou não.
A universidade poderia ter aberto novas vagas para o mestrado — ou não.
O pai da jovem poderia maneirar na bebida — ou não.
Nenhum desses desfechos era previsível ou estava sob o controle de Renata. E é dessa angustiante verdade que ela se defende imaginando-se como vítima de um destino malvado.
Ajudar o paciente a AFIRMAR a aleatoriedade e imprevisibilidade da vida e CONVIVER com o reconhecimento dessa verdade deve ser um dos objetivos de qualquer processo psicoterapêutico.
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Há pessoas que passam tanto tempo de suas vidas submissas àquilo que em psicanálise nós costumamos chamar de “desejo do Outro” que gradualmente vão perdendo a própria capacidade de desejar.
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Esse corte foi extraído da nossa última aula AO VIVO de segunda-feira na CONFRARIA ANALÍTICA.
Hoje, às 20h, teremos mais uma aula ao vivo. Estamos estudando, linha a linha, o texto de Winnicott “Dependência no cuidado do lactente, no cuidado da criança e na situação psicanalítica”.
Te vejo lá!
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Neste vídeo, explico de forma simples e didática como o psicanalista exerce a atenção flutuante no contexto clínico e as diferenças entre esse tipo especial de escuta e o modo como normalmente acolhemos a fala das pessoas no dia-a-dia.
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Esta é uma pequena fatia da aula especial “O adolescente e a sexualidade: cinco lições”, que já está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS” da CONFRARIA ANALÍTICA.
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— … e tem uns dois meses mais ou menos que ela praticamente não sai do quarto. Eu e o pai dela estamos preocupados, doutora.
Quem está falando é Joana, mãe de Helena, uma adolescente de 14 anos.
— E como ela era antes? — pergunta Patrícia, a psicóloga com quem Joana conversa.
— Nossa… Era outra pessoa! Você precisava ver: conversava com todo o mundo, gostava de ficar com a gente na sala assistindo TV. Agora é só dentro do quarto, no celular.
Quando Patrícia vai conversar com a adolescente, a primeira coisa que lhe chama a atenção é a vestimenta de Helena: um grosso moletom bege.
Com efeito, apesar de estarem numa sala com ar condicionado, a temperatura do lado de fora é de 34 graus!
Patrícia dá início à entrevista:
— Então, Helena… Bom dia! O meu nome é Patrícia. Foi você quem pediu à sua mãe para lhe trazer aqui ou foi uma decisão dela?
— Foi ela quem sugeriu, mas eu concordei… — responde Helena com um tom de voz bem baixo.
— Hum… Então você acha que precisa de terapia?
— Não sei direito… Mas eu acho que sim… Ultimamente eu tô muito estressada…
— E o que tem te deixado tão irritada?
— Nossa… Longa história… Mas a última coisa foi a aula de Educação Física. A professora queria por queria me obrigar a jogar vôlei.
— E você não gosta de vôlei?
— Gostar eu até gosto. Do que eu não gosto é de ficar ali pulando no meio do quadra com todo o mundo olhando.
Ao ouvir isso, Patrícia deduziu que a adolescente experimentava o olhar do outro como ameaçador e pensou que isso talvez estaria na origem de seu isolamento no quarto nos últimos meses.
A terapeuta se lembrou do que aprendeu em uma aula especial da CONFRARIA ANALÍTICA:
Muitas adolescentes se sentem angustiadas quando percebem que, devido às mudanças físicas provocadas pela puberdade, seus corpos passam a ser vistos como objetos de desejo.
A angústia pode ser tão intensa para algumas moças que elas procuram evitar o máximo possível a exposição de seus corpos a fim de se protegerem do olhar alheio.
A aula especial a que Patrícia assistiu se chama “O adolescente e a sexualidade: cinco lições” e ela estará disponível para todos os alunos da CONFRARIA ANALÍTICA ainda hoje (sexta).
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Quando uma pessoa procura terapia, ela evidentemente está buscando soluções para os problemas emocionais que apresenta.
Nesse sentido, o maior benefício que um processo terapêutico pode proporcionar ao paciente é a eliminação ou atenuação da condição de sofrimento em que o sujeito se encontra.
Por outro lado, durante o desenrolar do tratamento, o paciente tem a oportunidade de desenvolver uma série de habilidades que são, em si mesmas, benéficas para sua saúde mental.
São, por assim dizer, “efeitos colaterais” da passagem por um processo terapêutico.
Uma delas é o que eu chamaria de AUTO-OBSERVAÇÃO REFINADA.
Todas as pessoas espontaneamente observam o próprio comportamento e tiram conclusões sobre quem são, o que desejam e como funcionam.
Não obstante, o grau de precisão dessa auto-observação “natural” é muito baixo.
A experiência de falar sobre si durante quase 1 hora, toda semana, para uma pessoa que está ali disponível para te escutar produz um “upgrade” brutal nessa capacidade de se observar.
Você começa a enxergar certos padrões de funcionamento que anteriormente passavam completamente desapercebidos.
E isso acontece por basicamente duas razões:
(1) Ao ter que falar de si semanalmente, você inevitavelmente se torna mais atento aos próprios comportamentos e à maneira como reage às situações;
(2) Toda terapia leva o paciente a questionar o modo como habitualmente se percebe, levando-o a considerar outras dimensões de sua conduta que outrora eram menosprezadas.
Veja esse exemplo:
Graças ao aperfeiçoamento da sua capacidade de auto-observação obtida no processo terapêutico, Marcelo tomou consciência de que sutilmente PROVOCA o ciúme de sua namorada.
Essa constatação possibilitou ao paciente evitar novas situações de conflito com a parceira que poderiam ter acontecido se ele continuasse ignorando a maneira como funcionava.
Marcelo ainda não conseguiu se livrar dos pensamentos obsessivos que o levaram a procurar terapia.
Todavia, o desenvolvimento dessa auto-observação mais refinada e precisa — esse “efeito colateral” da terapia — foi, por si só, favorável à sua saúde mental.
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Antes de tomarmos qualquer decisão, antes de nos perguntarmos: “Escolho x ou y?”, nos fazemos outra indagação ainda mais fundamental: “Como serei amado pelo mundo? Escolhendo x ou escolhendo y?”.
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Esse corte foi extraído da nossa última aula AO VIVO de segunda-feira na CONFRARIA ANALÍTICA.
Hoje, às 20h, teremos mais uma aula ao vivo. Estamos estudando, linha a linha, o texto de Winnicott “Dependência no cuidado do lactente, no cuidado da criança e na situação psicanalítica”.
Te vejo lá!
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Os narcisistas patológicos costumam ser descritos como pouco empáticos, egoístas e manipuladores porque estão sempre priorizando seus interesses em detrimento das necessidades do outro. No entanto, existe uma forma muito sutil de narcisismo patológico que se manifesta justamente como o oposto dessa descrição típica.
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Esta é uma pequena fatia da aula especial “Por que ‘não há relação sexual’?”, que já está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – LACAN” da CONFRARIA ANALÍTICA.
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