Para uma existir uma relação abusiva ENTRE ADULTOS, precisa haver sempre um abusador e uma pessoa QUE SE DEIXA ABUSAR.
Participe, por apenas R$39,99 por mês, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Esse corte foi extraído da nossa última aula AO VIVO de segunda-feira na CONFRARIA ANALÍTICA.
Hoje, às 20h, teremos mais um encontro.
Começamos a estudar na semana passada, linha a linha, o texto de Winnicott “Dependência no cuidado do lactente, no cuidado da criança e na situação psicanalítica”.
Te vejo lá!
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Hoje iniciamos mais uma série de aulas ao vivo na CONFRARIA ANALÍTICA, a escola de formação teórica em Psicanálise que mais cresce no Brasil.
Depois de passarmos 22 semanas estudando o artigo “Sobre o narcisismo: uma introdução”, de Freud, iremos nos debruçar agora sobre o texto “Dependência no cuidado do lactente, no cuidado da criança e na situação psicanalítica”, de Winnicott.
Trata-se de um artigo relativamente curto, mas que condensa as principais ideias de Winnicott acerca do desenvolvimento emocional e do trabalho clínico com pacientes não neuróticos.
A primeira aula será hoje (segunda-feira, 26/12) às 20h.
Te vejo lá!
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Sempre que falamos de relacionamentos abusivos, nossa tendência é a de focar no sofrimento vivenciado por quem se sente abusado e nas manipulações do abusador.
Falamos sobre as estratégias de sedução do abusador, sobre como ele está sempre fazendo o abusado se sentir culpado e afastando-o do convívio com familiares e amigos etc.
A nos guiarmos pela forma com que o assunto é tratado na internet, fica sempre parecendo que o abusador é um Lobo Mau e o abusado é uma pobre Chapeuzinho Vermelho ingênua e desamparada.
Essa chave interpretativa pode ser utilizada legitimamente se estivermos falando de abusos cometidos por ADULTOS CONTRA CRIANÇAS.
Afinal, em função de sua vulnerabilidade e fragilidade naturais, uma criança de fato NÃO TEM COMO SE DEFENDER de um adulto abusador, especialmente quando se trata de um familiar.
Por outro lado, quando nos referimos a relações entre dois adultos, a fábula do Lobo Mau e da Chapeuzinho Vermelho precisa ser deixada para os livros de contos de fada.
Com efeito, ao contrário de uma criança, um adulto EM TESE pode sair a qualquer momento de uma relação na qual se sente abusado. Não há nada que o obrigue a permanecer ao lado do abusador.
— Ah, Lucas, mas e a dependência emocional?
Pois é!
Aí é que entra a questão para a qual eu gostaria de chamar a atenção de vocês.
Quando concentramos nossa atenção apenas nas “maldades” do abusador e no sofrimento do abusado, perdemos de vista a seguinte verdade fundamental:
Para uma existir uma relação abusiva ENTRE ADULTOS, precisa haver sempre um abusador e uma pessoa QUE SE DEIXA ABUSAR.
É óbvio que o abusado não se deixa abusar porque “gosta de sofrer”. É evidente que está em jogo um processo de dependência emocional.
No entanto, essa dependência não acontece apenas por causa das manipulações do abusador.
Os sádicos que gostam de fazer cosplay de Lobo Mau só conseguem manipular quem SE COLOCA na vida COMO uma Chapeuzinho Vermelho.
Não se trata de culpar a vítima, mas de reconhecer a dura realidade de que o abusado inconscientemente SE DEIXA manipular.
E enquanto não for capaz de investigar e TRABALHAR as razões pelas quais faz isso, continuará sempre sujeito a novas manipulações.
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Neste vídeo: saiba as condições que levam uma pessoa a trocar a liberdade da independência pela prisão da dependência emocional.
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Volta e meia alguém me pede para falar sobre dependência emocional.
Vamos refletir primeiramente sobre o que significa DEPENDER de uma pessoa. Creio que todos vocês concordariam que significa não poder viver longe da presença de alguém, certo?
Essa é a condição em que nos encontramos no início da vida. De fato, um bebê é incapaz de sobreviver sem o cuidado de outra pessoa. Tem que haver alguém capaz de alimentá-lo, protegê-lo e sustentá-lo física e emocionalmente.
Por outro lado, a razão nos leva a acreditar que a condição do adulto é diferente. Em tese, ele não PRECISARIA de outra pessoa ao seu lado. Supomos que um adulto seja capaz de buscar sozinho os meios necessários para sua sobrevivência e bem-estar.
Por que será, então, que muitas pessoas, apesar de já serem adultas, SE PERCEBEM incapazes de viver sem a presença de um outro (que pode ser o marido, a esposa, os pais etc.)?
Ora, à luz do que coloquei no terceiro parágrafo, podemos compreender essa situação como a expressão de uma REGRESSÃO EMOCIONAL. O sujeito, embora seja física e “funcionalmente” adulto, está emocionalmente regredido à condição de bebê. É como se inconscientemente ele tivesse voltado a ser um pequeno filhotinho de Homo sapiens que precisa NECESSARIAMENTE da presença e do colo de um cuidador.
Lucas, mas por que isso acontece? Por que uma pessoa trocaria a liberdade que a independência adulta proporciona pela dependência infantil?
É verdade que uma vida independente proporciona liberdade, mas também exige RESPONSABILIDADE, ou seja, exige que nós mesmos tenhamos que lidar com as consequências de nossas ações. E isso, para muitas pessoas, pode ser APAVORANTE!
Indivíduos que não atingiram níveis suficientemente bons de maturidade emocional conservam no seu Inconsciente diversos medos infantis como o medo dos próprios impulsos sexuais, o medo da rejeição e o medo de não conseguirem caminhar sozinhos. Assim, para fugir desses medos, buscam se vincular a pessoas com quem poderão reviver simbolicamente a situação infantil de dependência e se sentir seguros.
Você conhece pessoas emocionalmente dependentes de outras? Você é uma delas? Já foi dependente e hoje conseguiu amadurecer?
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