[Vídeo] Seu nome também é Legião!


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[Vídeo] O estádio do espelho e o eu ideal

A alegria que a criança experimenta quando se dá conta de que é a pessoa que vê diante de si no espelho equivaleria à satisfação que nós temos, durante toda a vida, ao nos imaginarmos COMPLETOS.


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Que verdades você anda negando para manter essa imagem redondinha de si mesmo?

Lá no texto “O estádio do espelho como formador da função do eu”, Lacan utiliza a imagem do bebê diante do espelho para caracterizar a relação que nós tendemos a ter com o nosso Eu.

A alegria que a criança experimenta quando se dá conta de que é a pessoa que vê diante de si no espelho equivaleria à satisfação que temos ao nos imaginarmos COMPLETOS.

Para Lacan, o bebê se reconhece no espelho num momento muito precoce, em que ele ainda não consegue se perceber como um ser inteiro e coordenado.

No entanto, a imagem que ele vê no espelho é justamente… a de um ser inteiro e coordenado!

É daí que vem o júbilo da criança: afinal, o que ela enxerga no espelho é a pessoa que, na real, AINDA NÃO É, mas deseja ser.

O problema, nos ensina Lacan, é que a criança se encanta tanto com a imagem de inteireza que está diante de si que acaba se IDENTIFICANDO com ela.

Ou seja, o bebê passa a ACHAR QUE É a pessoa inteira e coordenada que ele DE FATO ainda não é.

Ora, esse descompasso entre o que ACHAMOS QUE SOMOS e o que DE FATO somos, se manterá presente em nós pelo resto da vida.

Podemos dizer que um dos efeitos da passagem por uma terapia psicanalítica é justamente a diminuição dessa distância entre o que imaginamos ser e o que realmente somos.

Ao longo da existência, vamos compondo uma imagem “redondinha” de nós mesmos, cheia de certezas e vazia de contradições.

E essa imagem é tão fascinante, tão perfeitinha, tão sedutora, que a gente acaba caindo na ilusão de acreditar que ela responde satisfatoriamente a pergunta: “Quem sou eu?”.

A verdade é que não responde.

Mas a gente não quer reconhecer essa verdade.

Sabe por quê?

Porque não é muito confortável viver com a consciência de que somos inevitavelmente contraditórios, ambivalentes, divididos.

Somos tão apaixonados pela imagem “redondinha” de nós mesmos que distorcemos nossa experiência subjetiva para não termos que abandoná-la.

E o que a Psicanálise chama de “mecanismos de defesa” são justamente as estratégias que utilizamos inconscientemente para tentar manter essa imagem intacta.

Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA, receberá ainda hoje a gravação na íntegra da MASTERCLASS “TUDO SOBRE MECANISMOS DE DEFESA” que ministrei ontem à noite.


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