[Vídeo] Transtorno da Personalidade Antissocial: como se caracteriza


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[Vídeo] A psicopatia é uma patologia do superego

Esta é uma pequena fatia da aula especial “Psicopatia e personalidade antissocial: uma introdução”, que já está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS” da CONFRARIA ANALÍTICA.


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Eles não sentem pena, culpa ou remorso. Por quê?

A atenção da maioria de nós é facilmente capturada por aquilo que é inusitado, extraordinário, atípico.

Às vezes você está fazendo uma viagem de carro e percebe que o trânsito ficou mais lento.

Aí, quando vai ver, isso está acontecendo porque muitos motoristas à sua frente estão passando mais devagar para poderem observar o resultado catastrófico de um acidente no acostamento.

Nossa atração natural por fenômenos que se distanciam da normalidade é um dos fatores que explicam a enorme curiosidade que temos em relação aos chamados “psicop4tas”.

Muitos de vocês provavelmente já se perguntaram ao assistir entrevistas de s3rial kill3rs:

“O que será que levou esse cara a não sentir um pingo de compaixão por suas vítimas? Eu tenho pena até de gente que me faz mal. 😅 Como ele é capaz de ser tão frio e cruel?”

Pois é… Para a imensa maioria de nós, sentir culpa, pena, remorso é tão natural que a gente não consegue entender como alguém pode existir sem esses sentimentos.

Indivíduos que nos habituamos a chamar de “psicop4tas” sempre existiram.

Porém, foi só em meados do século XIX que eles passaram a ser vistos como seres verdadeiramente DOENTES e não como pessoas simplesmente más.

Se os caracterizássemos como DEFICIENTES não estaríamos sendo injustos.

Afinal, estamos falando de sujeitos nos quais FALTAM disposições PRÓ-SOCIAIS extremamente básicas, que estão presentes em quase todas as pessoas.

Para enfatizar que se trata de uma deficiência no campo das relações sociais, a Associação Psiquiátrica Norte-americana decidiu chamar a psicop4tia de “transtorno de personalidade antissocial”.

Mas o que será que causa essa deficiência?

O que precisa acontecer com uma pessoa para que ela se torne capaz de mentir, roubar, enganar e até m4t4r tranquilamente, sem qualquer tipo de inibição moral?

Há uma tendência genética para essa doença? Será que tem gente que já nasce assim?

Tem tratamento?

E o que a Psicanálise tem a dizer sobre tais pessoas?

Todas estas perguntas estão respondidas na AULA ESPECIAL “Psicop4tia e personalidade antissocial: uma introdução”, que já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


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Divã do Nápoli #03

Um seguidor pergunta: quais as diferenças entre psicopata, sociopata, comportamentopata e louco?

Minha resposta: O sufixo “pata” remete à ideia de patologia, ou seja, de adoecimento. Nesse sentido, “psicopata”, “sociopata” e “comportamentopata” designariam formas de enfermidade psíquica. Nenhum desses termos é de natureza técnica. Podem até ser utilizados por psicólogos e psiquiatras em entrevistas para a mídia ou em publicações populares, mas não se referem a categorias diagnósticas previstas pela ciência da Psicopatologia. A meu ver, são expressões que deveriam ser evitadas, pois costumam ser aplicadas em situações que envolvem questões de caráter ético, contribuindo para o processo de medicalização de comportamentos que deveriam ser avaliados na esfera da moral e não da saúde. Por exemplo, outro dia vi um psiquiatra famoso dizendo que determinado político era um “comportamentopata”. O que temos a ganhar com a introdução desse termo? Por que não mantermos a crítica das atitudes do político no âmbito da moral e dizermos simplesmente que ele está agindo de modo contrário aos parâmetros éticos mais básicos de nossa civilização? Por que “patologizar” o sujeito ao invés de julgá-lo do ponto de vista moral? Não basta dizer que ele é mau e merece punição? Por outro lado, é importante deixar claro que muitas vezes esses termos servem para designar de modo inapropriado pessoas que de fato apresentam uma forma de adoecimento psíquico chamada “transtorno de personalidade antissocial”. Indivíduos que apresentam esse transtorno (e que só podem ser categorizados dessa forma após um processo de psicodiagnóstico sério e aprofundado) apresentam severas dificuldades para experimentarem empatia e sentimento de culpa, facilitando o envolvimento desses sujeitos com crimes e prejuízos a outras pessoas.

Para conferir o restante dessa resposta e as respostas para outras duas perguntas, acesse bit.ly/divadonapoli03

Divã do Nápoli é uma seção da minha coluna semanal no Diário do Rio Doce na qual respondo perguntas de seguidores aqui do Instagram.


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