[Vídeo] Diferenças entre a Psicanálise as terapias diretivas


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[Vídeo] Diferença entre a Psicanálise e as terapias diretivas


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As terapias diretivas e a Psicanálise

Existe uma diferença crucial entre a Psicanálise e as formas diretivas de psicoterapia.

O terapeuta diretivo encara as queixas apresentadas pelo paciente como problemas a serem resolvidos.

Já o psicanalista as percebe como mensagens a serem lidas e interpretadas.

Imaginemos uma moça que esteja sofrendo com preocupações excessivas. Ela não consegue relaxar porque fica o tempo todo em estado de alerta.

A jovem, então, resolve procurar um psicólogo que trabalha com alguma terapia diretiva.

Provavelmente, já nas primeiras sessões, esse profissional recomendará à paciente alguma técnica que aprendeu em manuais de tratamento para transtornos de ansiedade.

Ele pode até se interessar por entender a origem dos sintomas da paciente, mas seu foco será a eliminação deles.

Ele quer resultados…

Assim, o terapeuta diretivo buscará a todo custo fazer a paciente parar de se preocupar em excesso, ou seja, voltar a “funcionar” normalmente.

Se essa mesma jovem tivesse agendado uma consulta com um psicólogo que trabalha com a Psicanálise, a abordagem seria completamente diferente.

Um psicanalista jamais tomaria como objetivo primário do tratamento levar a paciente a parar de se preocupar em excesso o mais rápido possível.

— Como assim, Lucas? O profissional não desejaria aliviar o sofrimento da moça?

Claro que desejaria.

Mas ele sabe que eliminar os sintomas imediatamente significaria privar a paciente do valiosíssimo conhecimento que está contido neles.

Essa jovem não se preocupa em excesso por acaso, nem por causa de algum “defeito” em seu cérebro.

Ela faz isso porque PRECISA. Pois essa foi a forma que encontrou para lidar com certos conflitos psíquicos e/ou marcas traumáticas de sua história de vida.

Por isso, ao invés de ensinar uma técnica para controlar preocupações, um psicanalista faria o seguinte convite a essa paciente:

“Aguente firme! Você não está mais sozinha para lidar com esse problema.

Vamos entender o que você está tentando dizer para si mesma por meio do excesso de preocupações.

Com efeito, à medida que for compreendendo a mensagem contida nesse sintoma, você não precisará mais dele e poderá, enfim, abandoná-lo.”


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[Vídeo] Diferenças entre a Psicanálise e outras terapias


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[Vídeo] Psicanalista defende outros tipos de psicoterapia


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A Psicanálise ajuda o paciente a encontrar sua própria verdade e não a se adequar à suposta verdade do terapeuta.

Apesar de existirem vários métodos psicoterapêuticos, um olhar atento é capaz de identificar basicamente três tipos de psicoterapia:

(1) Métodos que buscam alterar a maneira como o paciente se relaciona com a vida empregando técnicas de aprendizagem e modificação do pensamento.

(2) Métodos que buscam levar o paciente a se comportar de uma forma supostamente saudável explorando a confiança cega que o sujeito tem no terapeuta.

(3) A Psicanálise, que busca ajudar o paciente a se compreender e encontrar, por sua própria conta, formas mais criativas e menos sofridas de lidar com a própria verdade.

No texto “Fé, incredulidade e convicção sob o ângulo da psicologia médica”, Sándor Ferenczi defende a tese de que os dois primeiros métodos estão fadados ao fracasso.

O motivo é simples:

Em ambos, o paciente é levado a se adequar à verdade proposta pelo terapeuta e não a encontrar sua própria verdade, como ocorre na Psicanálise.

Se um paciente diz, por exemplo, que é um “b0sta”, terapeutas que trabalham com esses métodos se esforçarão para levar o paciente a perceber que ele não é isso.

Para tanto, utilizarão todo tipo de técnica de manipulação da consciência: registro de pensamentos, questionamento socrático, sugestão etc.

Um psicanalista, por sua vez, não ficará tentando forçar o paciente a enxergar a SUPOSTA verdade de que ele não é um “b0sta”.

Afinal, quem é o terapeuta para dizer que ele não é isso?

Caso estivesse em análise, esse sujeito seria encorajado a buscar o grão de verdade, da SUA verdade, que está por trás daquela afirmação.

Com efeito, se o paciente diz que é um “b0sta”, ele deve ter bons motivos para fazer isso, certo?

Por que não respeitá-los e ajudar a pessoa a compreendê-los ao invés de forçá-la a se ver de outra forma?

Quer saber mais sobre as diferenças entre a Psicanálise e esses outros métodos psicoterapêuticos?

Então, assista à AULA ESPECIAL desta sexta na CONFRARIA ANALÍTICA.

Nela eu comento alguns trechos do artigo mencionado acima em que Ferenczi fala sobre esse assunto.

O título da aula é “LENDO FERENCZI 07 – A Psicanálise e outros tipos de psicoterapia” e ela já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – FERENCZI.


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A gente faz Psicanálise para descobrir e bancar o nosso próprio padrão.

O que fazer quando desejamos nos comportar de certa forma, mas não conseguimos?

Deixe-me dar um exemplo.

Vamos supor que você é psicóloga e decidiu divulgar o seu trabalho nas redes sociais.

O problema é que, apesar de já ter feito vários cursos, você simplesmente não consegue “engrenar”: faz uma postagem aqui e ali, mas fica dias sem publicar nada.

O que fazer nesse caso?

Bem… Você pode contratar a mentoria de algum influenciador que vai lhe ensinar estratégias para ser mais criativa e eficiente na produção de conteúdo.

Você também pode fazer terapia com um psicólogo comportamental ou cognitivo-comportamental que vai lhe ajudar a ter mais disciplina e constância.

Em qualquer das duas situações, sua demanda de conseguir ter uma presença digital consistente será naturalmente aceita e o profissional em questão procurará atendê-la.

Mas se você for ao encontro de um psicanalista, as coisas serão diferentes.

Para começo de conversa, numa terapia psicanalítica, a própria vontade de conseguir produzir conteúdo para as redes sociais será colocada em questão.

A sua dificuldade de se engajar nesse trabalho não será tomada como um simples “déficit de habilidades” que pode ser superado por um processo de aprendizagem.

Um analista não olhará para você como uma máquina que apresenta um defeito ou precisa de um “upgrade”.

Na Psicanálise, o buraco é mais embaixo.

O fato de você não postar com frequência será tomado pelo analista como o indício de que PODE haver em seu psiquismo um CONFLITO entre querer e não querer aparecer nas redes sociais.

Apostando nessa hipótese que respeita a complexidade da subjetividade humana, o terapeuta NÃO se dedicará a “resolver” o seu problema.

Sim! Porque, em princípio, se trata de um SUPOSTO problema.

Será que você verdadeiramente DESEJA divulgar seu trabalho nas redes sociais?

E, se deseja, será que deveria fazer isso da forma como os influenciadores X ou Y dizem que é o correto a ser feito?

Essas são algumas perguntas que um bom processo de análise levaria você a se fazer.

Em vez de ajudá-la a se encaixar nos padrões supostamente evidentes da cultura contemporânea, a Psicanálise vai encorajá-la a descobrir e bancar o SEU próprio padrão.


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[Vídeo] Por que Psicanálise demora mais?


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