Esta é uma pequena fatia da AULA ESPECIAL “ESTUDOS DE CASOS 16 – Clarice: os desafios da clínica com pacientes borderline” que já está disponível no módulo ESTUDOS DE CASOS da CONFRARIA ANALÍTICA.
Participe da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Clarice (nome fictício) é uma típica paciente borderline.
Com uma história marcada por traumas e pela ausência de um ambiente familiar suficientemente bom, a jovem tem muita dificuldade para verbalizar suas dores.
Em vez da palavra, ela faz uso do ATO para expressar seu sofrimento: se machuca, tenta se retirar da existência e se comporta como um bebê diante de seu analista.
Por falar em analista, ele anda muito incomodado com a quantidade de mensagens que Clarice lhe envia e com as cobranças da jovem por respostas.
“Como lidar com isso?”, pergunta-se o terapeuta. “Devo adotar uma atitude mais fria ou mais afetuosa?”.
De fato, a clínica com pacientes borderline não é fácil.
Ela apresenta uma série de desafios, sobretudo em relação ao manejo da contratransferência.
Clarice está sendo atendida por um de meus alunos e o caso dela foi comentado por mim na AULA ESPECIAL publicada hoje na CONFRARIA ANALÍTICA.
Além de compreender alguns dos princípios básicos para o tratamento de pacientes borderline, quem assistir a essa aula também vai aprender a:
– Identificar os sinais clínicos que nos permitem estabelecer a hipótese diagnóstica de transtorno de personalidade borderline;
– Diferenciar um quadro clínico borderline de uma configuração histérica.
O título da aula é “ESTUDOS DE CASOS 16 – Clarice: os desafios da clínica com pacientes borderline” e ela já está disponível no módulo ESTUDOS DE CASOS.
Participe da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Esta é uma pequena fatia da AULA ESPECIAL “Transtorno de personalidade borderline: uma visão geral”, que já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
A partir da década de 1930 começaram a aparecer com mais frequência nos consultórios psicanalíticos certos pacientes que apresentavam condições clínicas bastante curiosas.
Embora não tivessem delírios e/ou alucinações, denotavam tamanha instabilidade subjetiva que a categoria de “neurose” não parecia adequada para caracterizá-los.
De fato, o sofrimento dessas pessoas não parecia ser decorrente do clássico conflito entre ideais e desejo do qual padecem pacientes neuróticos.
Por outro lado, não havia neles a desconexão radical com a realidade externa que vemos na experiência dos psicóticos.
Assim, diante da dificuldade de situar tais pacientes no campo da neurose e no campo da psicose, a condição da qual padeciam passou a ser chamada de “BORDERLINE”.
Em outras palavras, eles passaram a ser caracterizados negativamente: não são nem neuróticos, nem psicóticos, mas estão na linha de fronteira entre as duas categorias.
Se tivessem mais integração egoica seriam neuróticos. Se tivessem menos apropriação da realidade externa seriam psicóticos.
Com o passar do tempo, alguns pesquisadores, tanto dentro quanto fora da Psicanálise, se preocuparam em caracterizar de forma mais precisa esses sujeitos.
Em vez de considerá-los negativamente (nem neuróticos, nem psicóticos), tais autores buscaram encontrar os atributos próprios do adoecimento borderline.
Foi assim que surgiu a categoria de “transtorno de personalidade borderline”, que apareceu pela primeira vez em 1980 na terceira edição do DSM.
Antes disso, porém, já em 1967, o psicanalista austro-americano Otto Kernberg formulou o conceito de “organização de personalidade borderline”.
Trata-se de um esforço teórico de mapeamento dos elementos básicos que caracterizam a estrutura psíquica subjacente aos sintomas apresentados por pacientes borderline.
Hoje (sexta), na CONFRARIA ANALÍTICA, os alunos receberão uma AULA ESPECIAL em que apresento uma visão geral sobre o transtorno de personalidade borderline.
Nessa aula, explico como é feito o diagnóstico tanto na Psiquiatria quanto na Psicanálise e também falo sobre as causas do transtorno e os tratamentos disponíveis atualmente.
O título da aula é “Transtorno de personalidade borderline: uma visão geral” e ela já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS.
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
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No final da década de 1930, Adolf Stern, um psicanalista húngaro radicado nos EUA, começou a observar em sua clínica a chegada cada vez mais frequente de um tipo muito peculiar de pacientes.
Tratava-se de pessoas com quem o método psicanalítico tradicional parecia não funcionar.
Ao contrário dos sujeitos obsessivos, histéricos e fóbicos com quem Stern estava acostumado a lidar, esse grupo diferente de pacientes trazia uma história infantil marcada invariavelmente por contextos familiares extremamente disfuncionais.
Outro ponto que chamou bastante a atenção de Stern foi a fragilidade narcísica desses pacientes.
Enquanto no tratamento da neurose, o amor pelo próprio ego se apresenta como um obstáculo para o alcance dos objetivos terapêuticos, naqueles pacientes “peculiares” parecia haver uma FALTA de narcisismo.
Tinha-se a impressão de que tais pessoas eram extremamente carentes de afeto e validação.
Com efeito, se tornavam extremamente dependentes do analista na relação transferencial — não de forma erótica e sedutora, como acontece na histeria, mas como se fossem crianças que anseiam pela aprovação dos pais.
Definitivamente não era possível para Stern encaixar essa categoria de pacientes exatamente no campo das neuroses clássicas.
Por outro lado, apesar de terem uma tendência marcante para a projeção, eles não apresentavam todas as características típicas de casos de psicose.
Qual seria, então, o tipo de adoecimento do qual padeceriam essas pessoas, já que elas não estariam nem totalmente na neurose e nem na psicose?
Stern entendeu que tais pacientes estariam justamente na FRONTEIRA (border) entre esses dois campos.
Eles estariam numa proximidade muito grande com a psicose, mas ainda manteriam um nível mínimo de integração e vínculo com a realidade que os manteria no campo da neurose.
Num artigo de 1938, em que expõe essas constatações, Stern nomeia esses pacientes como neuróticos BORDERLINE (fronteiriços).
É a primeira vez que o termo aparece na literatura psicopatológica.
Hoje, a partir das 16h30, eu vou ministrar uma AULA ESPECIAL AO VIVO para quem está na Confraria Analítica comentando o artigo de Stern.
Te vejo lá!
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