
Muitas vezes o outro nos pede determinadas coisas que não podemos oferecer ou nutre expectativas que não somos capazes de atender.
Há também aquelas situações em que a demanda que a pessoa nos faz é autodestrutiva e atendê-la significaria contribuir para o seu mal.
Em todos esses casos, o outro se encontra numa condição de vulnerabilidade que deve ser levada em consideração na interpretação de suas expectativas e pedidos.
Quando isso não acontece, ou seja, quando não reconhecemos quando a pessoa está vulnerável, podemos nos satisfazer às custas de sua fragilidade.
É o que acontece, por exemplo, quando um rapaz que não quer mais retomar o relacionamento com a ex-namorada decide passar uma noite com ela só porque a moça pediu insistentemente por isso.
Ora, ele sabe que ela o está chamando na esperança de que possam voltar — coisa que já tem certeza de que não acontecerá.
Nesse sentido, ao aceitar sair com a ex, esse rapaz está apenas explorando a vulnerabilidade dela em benefício próprio.
Em outras palavras, ele não está tendo RESPONSABILIDADE AFETIVA.
Hoje, a partir das 20h, na AULA AO VIVO 73 da CONFRARIA ANALÍTICA, falaremos sobre a responsabilidade afetiva à luz das descobertas que Sándor Ferenczi fez ao tratar sujeitos que sofreram traumas quando crianças.
O psicanalista húngaro observou que tais pacientes não tiveram sua condição infantil de vulnerabilidade respeitada pelos adultos e, por conta disso, foram vítimas de 4abus0.
Estamos estudando as consequências psíquicas dessa FALTA DE RESPONSABILIDADE AFETIVA por parte dos adultos na relação com a criança.
Para participar da aula, é preciso estar na CONFRARIA.
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