Os narcisistas patológicos costumam ser descritos como pouco empáticos, egoístas e manipuladores porque estão sempre priorizando seus interesses em detrimento das necessidades do outro. No entanto, existe uma forma muito sutil de narcisismo patológico que se manifesta justamente como o oposto dessa descrição típica.
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Esta é uma pequena fatia da aula especial “Por que ‘não há relação sexual’?”, que já está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – LACAN” da CONFRARIA ANALÍTICA.
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Esse corte foi extraído da nossa última aula AO VIVO de segunda-feira na CONFRARIA ANALÍTICA.
Hoje, às 20h, teremos mais uma aula ao vivo. Estamos estudando, linha a linha, o texto de Winnicott “Dependência no cuidado do lactente, no cuidado da criança e na situação psicanalítica”.
Te vejo lá!
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Neste vídeo, eu apresento 3 boas razões pelas quais atender amigos e parentes próximos não é uma conduta adequada, principalmente do ponto de vista técnico.
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Esta é uma pequena fatia da aula especial “LENDO FREUD #23 – O que provoca o surgimento de um quadro neurótico?”, que já está disponível para quem é membro da CONFRARIA ANALÍTICA.
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Era por volta de 14h quando Larissa iniciou a chamada de vídeo com Davi, o psicanalista que lhe foi recomendado por sua dermatologista.
Com um sorriso simpático, o terapeuta dá as boas-vindas à jovem e lhe pede que descreva os motivos que a levaram a procurar ajuda.
— Na verdade, eu vim por recomendação da minha dermatologista, a Gabriela. Ela me falou para te procurar porque acha que o problema que eu tenho na pele tem causa emocional.
— E como é esse problema, Larissa?
— São essas manchinhas vermelhas, tá vendo? — a paciente coloca o dorso da mão esquerda diante da câmera do celular — Tem nas mãos, nas pernas, no corpo todo…
— E quando foi que elas começaram a aparecer? — pergunta Davi.
— Tem umas três semanas mais ou menos. Começou na mão direita e depois foi se espalhando. O pior é que tem hora que coça muito. Então, eu não consigo ficar em paz.
— Hum… E aconteceu alguma coisa há três semanas que também TIROU A SUA PAZ? — o terapeuta enfatiza o final da frase para evidenciar a ligação com o que a paciente havia dito.
— Na verdade, antes desse problema aparecer eu já estava me sentindo muito ansiosa. Mas não me pergunte o porquê.
— Motivo tem… — provoca Davi.
— Eu comecei a namorar… — falou num tom de voz mais baixo, desviando os olhos da câmera.
— Vixe! Agora é o seu rosto que está manchado de vermelho! — exclamou o terapeuta de forma brincalhona.
A paciente se divertiu com a pontuação de Davi e acabou ficando à vontade para falar do namoro.
Larissa disse que a relação com Rafael era ótima, mas que ainda não haviam tido relação sexual.
— Toda vez que a gente fica sozinho, ele fica me perturbando para a gente fazer, mas eu não quero que ele me veja como uma mulher fácil. Não vou manchar meu nome.
— “MANCHAR meu nome”… “MANCHAR…”. Então, o Rafael é a outra coisa que anda tirando sua paz, né?
Com essa intervenção, Davi está apontando para uma provável conexão entre o surgimento dos sintomas de Larissa e esse momento de impasse na vida sexual da paciente.
Ainda hoje (sexta), quem está na CONFRARIA ANALÍTICA receberá a aula especial “O que provoca o surgimento de um quadro neurótico?” que trata justamente desse tipo de conexão.
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Na aula ao vivo da última segunda-feira eu falei com os alunos da CONFRARIA ANALÍTICA sobre os dois tipos de falta que, do meu ponto de vista, podem estar em jogo na experiência humana.
Trata-se da FALTA TRAUMÁTICA e da FALTA ESTRUTURAL.
Essa é uma ideia que tenho desenvolvido ultimamente e que vai de encontro ao que me parece ser um grave equívoco cometido por muitos psicanalistas.
Com efeito, tradicionalmente, nós somos ensinados em Psicanálise que só existe um único tipo de falta: a falta ESTRUTURAL.
Vocês conhecem a ladainha: todos nós somos seres estruturalmente faltosos porque não existe um objeto capaz de saciar plenamente nosso desejo e blábláblá…
Tudo isso é verdade.
O problema é achar que, quando um paciente se queixa dos efeitos nefastos da negligência REAL que ele sofreu por parte da mãe, o que está em jogo é essa falta estrutural.
Não é.
Trata-se de um outro tipo de falta: uma falta que NÃO DEVERIA EXISTIR e que, de fato, não existe para a maioria das pessoas — uma falta… TRAUMÁTICA.
A falta estrutural de um objeto plenamente satisfatório é INEVITÁVEL e um dos nossos desafios na vida é aprender a conviver com ela.
Já a falta traumática só vai acontecer se o sujeito não receber aquilo que LHE É DE DIREITO na infância, a saber: um ambiente amoroso, acolhedor e pacífico.
Quando não fazemos essa diferenciação, podemos acabar retraumatizando nossos pacientes.
Imagine, por exemplo, uma mocinha que passe uma sessão inteira se queixando das surras violentíssimas que recebia por parte do pai na infância.
Se o analista admite as diferenças entre as duas faltas, entenderá que essa paciente sente FALTA do pai amoroso e não violento que ela REALMENTE DEVERIA TER TIDO.
Ou seja, essa paciente não está ansiando por um objeto idealizado, como um neurótico típico que se queixa da namorada que não o satisfaz plenamente.
Se o analista só trabalha com a ideia de falta estrutural, pode confundir as bolas e acabar achando que essa paciente precisa parar de idealizar a figura paterna.
Assim, sem perceber, ele estará “passando pano” para o ambiente hostil que a moça vivenciou na infância e a levará a pensar que a raiz do problema está exclusivamente… nela mesma.
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Esse corte foi extraído da nossa última aula AO VIVO de segunda-feira na CONFRARIA ANALÍTICA.
Hoje, às 20h, teremos mais uma aula ao vivo. Estamos estudando, linha a linha, o texto de Winnicott “Dependência no cuidado do lactente, no cuidado da criança e na situação psicanalítica”.
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Freud faz parecer que o complexo de Édipo só acontece com crianças que crescem em famílias tradicionais.
Sendo assim, como pensar o complexo de Édipo em crianças que não convivem com um ou ambos os genitores?
Com Freud, não dá para pensar mesmo. Mas com Lacan, sim.
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Esta é uma pequena fatia da aula especial “NEUROSE E NÃO NEUROSE: INTRODUÇÃO AO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL”, que já está disponível para quem é membro da CONFRARIA ANALÍTICA.
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— Boa tarde, Andressa. Vamos entrar? — pergunta Gisele tentando disfarçar a insegurança que teima em afetar sua voz.
Andressa é uma jovem universitária de 21 anos que alega ter muitas crises de ansiedade. Ela cursa Enfermagem na mesma universidade em que Gisele faz Psicologia.
Esse será o primeiro atendimento de Gisele no estágio de psicoterapia.
Apesar de já ter feito muitas entrevistas clínicas em estágios anteriores, ela está bastante tensa, pois sente o peso da responsabilidade de ter agora uma paciente sob seus cuidados.
A estagiária está sendo supervisionada pela professora Ana, uma experiente psicanalista.
Apoiando-se nas orientações da supervisora e na bibliografia indicada por ela, Gisele inicia o atendimento pedindo à paciente que fale o que lhe vem à cabeça.
— Como assim? — pergunta Andressa.
Por essa a estagiária não esperava! Sem conseguir disfarçar a tensão, ela explica:
— É que aqui você pode falar sobre o que quiser.
— Entendi. Eu procurei o atendimento aqui da clínica porque eu sou muita ansiosa. Só ontem eu tive duas crises. Meu namorado não aguenta mais.
Gisele espera que a paciente continue falando, mas, depois de alguns segundos em silêncio, ela só diz:
— É isso.
A estagiária fica sem saber o que fazer. Afinal, ela aprendeu que na Psicanálise é o paciente que conduz a sessão por meio da associação livre. Mas Andressa simplesmente não associa!
Incomodada com o silêncio, Gisele decide fazer uma pergunta:
— E como são essas crises que você tem?
A paciente responde novamente de modo sucinto, objetivo, sem fazer nenhuma associação.
Em contrapartida, angustiada com os momentos de silêncio, Gisele não para de fazer mentalmente associações com base no pouco material que Andressa lhe apresenta.
A estagiária sai do atendimento exausta e frustrada. Ela acha que não conseguiu fazer de fato um atendimento psicanalítico.
Mas fez.
O que ela ainda não sabe é que Andressa não é uma paciente neurótica. Por isso, o trabalho com ela não acontecerá nos moldes tradicionais.
Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA aprenderá na aula especial que será publicada hoje (sexta) algumas diferenças cruciais entre pacientes neuróticos e não neuróticos.
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