[Vídeo] Algozes de nós mesmos

Para a Psicanálise, os sintomas só são considerados comportamentos desadaptativos se adotarmos o ponto de vista da consciência e do ego. Do ponto de vista do inconsciente, nossos problemas emocionais são altamente FUNCIONAIS.


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[Vídeo] O que você está tentando dizer com seu sintoma?

Do ponto de vista psicanalítico, o adoecimento emocional aparece como uma TENTATIVA de colocar para fora a Mensagem que a pessoa não deu conta de efetivamente COMUNICAR para si.


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Você tem medo da saúde?


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Adoecemos emocionalmente para tentar comunicar o que não damos conta de dizer.

Do ponto de vista psicanalítico, podemos pensar o adoecimento emocional metaforicamente como uma fala que não pôde ser comunicada.

Num primeiro momento, é como se a pessoa quisesse falar uma Coisa muito importante e verdadeira para si mesma.

Todavia, não se sente segura o suficiente para fazer isso.

Tem medo de como ficará ao escutar o seu próprio discurso.

Resultado: a pessoa decide não falar.

O problema é que a Mensagem que deseja comunicar é mais forte do que ela, de modo que não é possível segurar por muito tempo a Coisa a ser dita.

É aí que surge o adoecimento emocional.

Ele aparece como uma TENTATIVA de colocar para fora a Mensagem que a pessoa não deu conta de efetivamente COMUNICAR para si.

Fernanda não consegue dizer que ainda não aceitou ter tido uma mãe pouco acolhedora na infância.

Assim, TENTA expressar essa mensagem INDIRETAMENTE, relacionando-se com homens igualmente pouco acolhedores.

Insisto: o sintoma representa apenas uma TENTATIVA de comunicação, ou seja, algo como um espasmo, um grito e não uma FALA propriamente dita.

Se ele se repete, é justamente porque a Mensagem não foi de fato comunicada.

Afinal, não foi recebida e compreendida por seu receptor, a saber: o próprio sujeito.

Isso só pode acontecer se a Coisa for FALADA.

Quando uma pessoa, cansada da insistência de seu sintoma, decide começar uma análise, ela o faz nutrida por uma esperança inconsciente.

A esperança de que o terapeuta consiga DEDUZIR dos gritos e espasmos do sintoma a Coisa que ela não dá conta de comunicar.

Ou seja, ela espera que o analista a SUBSTITUA no lugar de emissor e receptor a fim de completar o fluxo comunicacional e, assim, fazer o sintoma desaparecer.

O terapeuta, porém, se recusa a usurpar a posição do paciente.

Por isso, ao invés de falar, o analista pede que o paciente diga — tudo o que lhe vier à cabeça.

A demanda de associação livre é, na verdade, um convite para que o paciente retome, agora num contexto seguro e confiável, a FALA que ficou presa no sintoma.

Fala que precisa não só ser emitida, mas, fundamentalmente ESCUTADA e COMPREENDIDA pelo próprio sujeito.

É por isso que sempre digo que a gente faz Psicanálise para SE ESCUTAR.


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[Vídeo] Você desperdiça energia para se defender?

Ao invés de investir sua energia psíquica na expansão, no crescimento e na criatividade, a pessoa emocionalmente doente gasta sua libido rebocando as paredes defensivas de seu mundo interno.


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Em saúde mental, força é sinônimo de flexibilidade.


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Definição de sintoma para a Psicanálise


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[Vídeo] Nossas inúteis batalhas interiores

Frequentemente o adoecimento emocional é o resultado de guerras que estabelecemos nos confins da alma contra desejos inofensivos, restos de papai e mamãe e outros elementos com os quais não conseguimos conviver pacificamente.


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Sim, tem gente que tá doente de verdade!

Eu já escrevi vários textos falando sobre o fenômeno da medicalização, mas hoje quero falar sobre o oposto dela — que também é extremamente pernicioso.

Para quem não sabe, medicalização é a tendência contemporânea de considerar problemas educacionais, sociais, familiares ou mesmo coisas que não são exatamente problemas como se fossem questões de saúde que precisam ser tratadas.

Um ótimo exemplo de medicalização é a criação do diagnóstico de “Transtorno Disfórico Pré-menstrual”, que nada mais é do que uma tentativa de converter o conhecido fenômeno NATURAL da TPM (tensão pré-menstrual) em um DISTÚRBIO que precisa de tratamento.

O pensamento medicalizador está presente na mente de muitos profissionais de saúde, sobretudo médicos, mas também psicólogos.

Isso os leva a verem transtornos como o TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade), por exemplo, em muitos casos onde o que existe é apenas falta de disciplina e de educação familiar.

Por outro lado, também circula por aí um modo de pensar oposto ao da medicalização: aquele que menospreza a existência de quadros REAIS de adoecimento.

Creio que isso acontece quase exclusivamente com transtornos emocionais, mas é possível que, em certos casos, até algumas doenças físicas também não sejam levadas a sério.

Esse menosprezo tende a se manifestar mais com enfermidades psicológicas porque elas não são tão “visíveis” como as patologias orgânicas.

Pessoas que estão passando por episódios severos de depressão, por exemplo, sofrem em dobro quando precisam “convencer” familiares de que sua doença é real e não “falta de força de vontade”, “frescura” ou “vitimismo”.

O mesmo se passa com indivíduos que padecem de formas crônicas de transtornos de ansiedade. Muita gente não entende que tais patologias podem ser tão incapacitantes quanto uma fratura nas pernas ou qualquer outro problema físico grave.

Assim como devemos combater a tendência medicalizante de ver doença em tudo, precisamos também rechaçar a postura insensível (adotada, infelizmente, por alguns dos meus colegas psicanalistas) de não ver doença em nada…


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Quais são os seus agasalhos emocionais?

No momento em que escrevo este texto, estamos em pleno inverno aqui no Brasil. Por isso, em muitas regiões do país, a temperatura tem se mantido relativamente baixa.

Contudo, é muito provável que daqui a aproximadamente um mês e meio nosso clima quente, tipicamente tropical, volte a dar as caras.

O que você falaria para o seu namorado, por exemplo, se lá por volta de outubro, novembro, no auge da primavera, ele continuasse utilizando grossos agasalhos mesmo sob um intenso calor?

Talvez você dissesse algo como: “Ei, o frio já passou. Hora de usar roupas mais leves. Não faz sentido continuar vestindo isso. Você não se sente incomodado?”

E seu eu te disser que muitos de nós se comportam exatamente como esse excêntrico rapaz, mas em relação à vida emocional?

Deixa eu te explicar:

A gente usa agasalho para se proteger do frio, certo? Então, podemos dizer que tal vestimenta é um instrumento de adaptação ao sofrimento gerado pelas baixas temperaturas, concorda?

É muito mais conveniente usar uma camiseta do que um agasalho, mas, para escapar do desconforto gerado pelo frio, não temos escolha, né?

Então…

A Psicanálise descobriu que, na infância, diante de experiências às vezes não só desconfortáveis como o frio, mas insuportáveis mesmo, a gente também lança mão de instrumentos de adaptação.

São, digamos, agasalhos emocionais.

Trata-se de mecanismos psíquicos patológicos como a repressão, a dissociação, o falso self, a identificação com o agressor e a autocondenação, por exemplo.

Como ainda somos crianças e não podemos fugir do ambiente hostil em que a vida nos colocou, não temos escolha: precisamos vestir esses agasalhos emocionais.

É a nossa sobrevivência psíquica que está em jogo.

O problema é que, tal como o singular rapaz mencionado acima, a gente continua usando esses agasalhos mesmo fora de época…

O contexto adverso da infância já passou, mas continuamos utilizando as mesmas estratégias de autoproteção como se ainda vivêssemos nele.

Você se enquadra nessa descrição? Continua utilizando agasalhos mesmo no calor?


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O sintoma é uma mensagem que eu envio para mim mesmo.

Estamos acostumados a olhar para nossas formas de adoecimento emocional como problemas a serem solucionados ou obstáculos a serem superados.

A Psicanálise, contudo, nos ensina a enxergar nossos sintomas como mensagens.

Ora, toda mensagem pressupõe um emissor e um receptor. No caso do sintoma, essas duas posições são ocupadas pela mesma pessoa, a saber: nós mesmos.

Em outras palavras, você é, ao mesmo tempo, o emissor e o receptor da mensagem veiculada pelo sintoma.

Mas, Lucas, por que eu mandaria uma mensagem para mim mesmo?

Ora, a gente só manda mensagem para quem está distante. Não faz sentido mesmo enviar um “zap” para quem está ao meu lado. Afinal, eu poderia simplesmente falar diretamente com a pessoa.

Nesse sentido, quando digo que o sintoma é uma mensagem que enviamos para nós mesmos, isso significa que entre eu como emissor e eu como receptor existe uma distância.

Sim! O eu emissor é aquilo que, em Psicanálise, a gente chama de Inconsciente, ao passo que o eu receptor poderia ser chamado de “ego” (só para não confundir com o termo “eu”).

O Inconsciente está o tempo todo expressar os desejos que nele habitam, mas tais desejos geralmente não conseguem chegar até o ego por conta do muro de censura que o próprio ego ergueu entre ele e o Inconsciente. É essa parede a responsável pela distância entre o eu emissor (o Inconsciente) e o eu receptor (ego).

Assim, o Inconsciente é obrigado a codificar os desejos, transformando-o em mensagens, pois somente dessa forma eles conseguem ultrapassar a distância estabelecida pela censura.

O problema é que o ego (eu receptor) não consegue decodificar adequadamente tais mensagens, acreditando que elas significam X, quando, na verdade, expressam Y.

É por isso que a Psicanálise não trabalha com a proposta de eliminar os sintomas do paciente pura e simplesmente. Por considerá-los como mensagens do Inconsciente, o analista ajuda seus analisantes a aprenderem o código do Inconsciente a fim de capacitá-los a compreender as mensagens do eu emissor.


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[Vídeo] O adoecimento emocional é um ladrão de energia

Você já havia se dado conta de que, para-além do sofrimento, nossos sintomas, inibições e ansiedades drenam uma boa parte da nossa energia?


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O apego à infância é a raiz de todas as doenças emocionais

O neurótico é essencialmente alguém que ficou preso ao passado.

Freud se deu conta disso muito cedo em sua carreira como terapeuta ao formular a tese de que seus pacientes histéricos sofriam de “reminiscências”.

Na verdade, toda pessoa, independentemente de sua condição de saúde mental, possui uma dimensão do seu ser que permanece apegada aos prazeres e às dores da infância. Com efeito, não aceitamos integralmente as limitações da vida adulta. Há uma parte de cada um de nós que continua sendo criança.

O problema, no caso dos neuróticos, é que essa parte infantil É A MAIOR PARTE do ser  do sujeito. Isso faz com que ele conscientemente tente ser adulto, mas inconscientemente se mantenha na infância.

O resultado é adoecimento. Depressão, ansiedade excessiva, obsessões, compulsões, dificuldades de relacionamento interpessoal… Todas essas formas de enfermidades emocionais são, no fim das contas, resultantes do apego excessivo do sujeito a certas formas infantis de satisfação, a padrões infantis de relacionamento, a conflitos infantis, a queixas infantis dirigidas aos pais etc.

É por isso que Freud costumava dizer que a Psicanálise é uma pós-educação. De fato, numa terapia psicanalítica ajudamos o sujeito a verdadeiramente amadurecer reservando para o grão de infância que inevitavelmente permanecerá em si um destino não patológico.


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[Vídeo] A influência da sexualidade no adoecimento emocional

Neste vídeo explico a teoria freudiana referente ao peso determinante da repressão de impulsos sexuais na formação dos sintomas neuróticos.

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[Vídeo] Os DOIS FATORES que promovem a cura na Psicanálise

Ao contrário do que muita gente desinformada anda dizendo por aí, a Psicanálise funciona. E funciona não apenas eliminando sintomas, mas também promovendo uma transformação profunda na vida das pessoas. Quer saber quais são os dois fatores que tornam isso possível? Então assista a esse vídeo!

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