[Vídeo] Como funciona o masoquismo moral?

Esta é uma pequena fatia da aula “LENDO FREUD 26 – Freud e os três tipos de masoquismo” que já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – FREUD da CONFRARIA ANALÍTICA.


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[Vídeo] Autopunições inconscientes


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Você está se punindo sem saber?

Geralmente, ao pensarmos no inconsciente freudiano, imaginamos uma parte da mente onde se encontram aqueles desejos que consideramos proibidos.

Ora, essa não é uma imagem falsa, mas é incompleta.

De fato, o inconsciente é uma dimensão do psiquismo que abriga aquilo que a gente quer, mas não consegue admitir que quer.

Todas aquelas suas fantasias “indecorosas”, mas profundamente satisfatórias, estão lá, alimentando sintomas e inibições, já que não podem ser reconhecidas.

Todavia, nem só de desejos reprimidos vive o inconsciente.

Os elementos que provocam a repressão, ou seja, autojulgamentos morais, também podem estar lá.

Freud expressou essa descoberta, em seus próprios termos, lá no início da década de 1920, ao dizer que grande parte do superego é inconsciente.

Superego foi o nome que Freud deu pra essa voz moral que vive dentro da gente — e que nasce, principalmente, das broncas, censuras e lições que ouvimos na infância.

Ora, eventualmente, a gente percebe essa dimensão moral em ação, quando, por exemplo, nos condenamos por ter feito algo ou censuramos certos desejos.

Porém, muitas vezes, o superego opera silenciosamente, de forma inconsciente, e nós só temos acesso aos “produtos” dessa atividade.

É o que acontece, por exemplo, quando não sabemos porque nos sentimos culpados ou quando nos flagramos em um franco processo de autossabotagem.

Se seu superego detecta que você fez (ou desejou fazer) algo que vai contra as suas próprias convicções morais, ele pode, muito bem, levá-lo a se punir.

Sim! Conscientemente você pode estar lá, de boa, mas, inconscientemente, pode estar se condenando severamente — e implorando para ser punido.

Aí, de repente, você percebe que está se boicotando, se prejudicando e não entende o motivo.

Parece até puro masoquismo, mas é só você se punindo sem saber…

A Psicanálise, portanto, não descobriu apenas que os seres humanos são mais “safados” do que nossa tradição hipócrita nos levou a pensar.

Ela mostrou também que, no fundo, até o mais liberal entre nós carrega um pequeno moralista escondido — pronto pra julgar, censurar… e punir.


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Aírton, a pornografia e a repressão da agressividade

Às quinze horas em ponto, a psicóloga Letícia iniciou a chamada de vídeo com Aírton, seu novo paciente.

Assim que o atendimento começou, o rapaz já foi logo pedindo desculpas antecipadas à terapeuta por eventuais falhas na comunicação entre eles por conta de sua conexão de internet.

Num tom apaziguador, a psicóloga disse que problemas desse tipo são comuns e que ele não precisava se sentir culpado por eles. Em seguida, perguntou o motivo que o levou a procurar ajuda.

— Eu tenho até vergonha de falar, doutora, mas vamos lá: o meu problema é a pornografia. Eu te procurei porque eu preciso parar com esse negócio e não tô conseguindo.

— Hum… Continue — pediu a terapeuta.

— Eu nem acho que sou viciado. Se eu entro três ou quatro vezes num mês é muito. O problema é que eu me sinto um bosta quando faço isso.

— Bosta? Como assim?

— É… Me acho um fracassado. Depois que eu termino de me masturbar, fico com tanto nojo de mim mesmo que sinto uma necessidade incontrolável de tomar banho.

— Então, o problema não é exatamente a pornografia, mas o que você sente depois que consome esse tipo de conteúdo, né?

— É… Pode ser… Mas o pior é que eu tenho namorada, doutora. Quando eu penso nela, minha consciência pesa mais ainda.

— Como é a relação entre vocês?

— Agora tá muito boa, mas no ano passado a gente quase terminou. Eu descobri que ela me traiu. Porém, como ela insistiu e eu gosto muito dela, decidi que valia a pena perdoar.

— E como é que você ficou quando descobriu a traição?

— Ah, eu me senti um bosta, né? Um fracassado.

— Hum… “bosta”, “fracassado”… o mesmo que você sente quando consome pornografia, né?

Ao longo da sessão, foi ficando evidente para Letícia que Aírton nutria um forte desejo de vingança latente contra a namorada.

Todavia, o paciente ainda não era capaz de sequer vislumbrar esse desejo.

Afinal, aprendeu desde criança a reprimir sua agressividade e a descarregá-la… sobre si mesmo por meio da autopunição.

Ainda hoje, quem está na CONFRARIA ANALÍTICA, receberá uma AULA ESPECIAL em que eu comento alguns trechos da obra de Freud que explicam como se dá esse processo que vai dá repressão da agressividade ao excesso de culpa e autocondenação.


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Você se tortura?


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Você se tornou o sádico de si mesmo?

A experiência psicanalítica evidencia que todos nós possuímos impulsos sádicos.

Isso significa que todo o mundo tem um tesão natural em dominar, vencer, subjugar, exercer poder sobre os outros.

Ah, Lucas, eu acho que eu não tenho isso. Na verdade, eu me sinto até mal quando me encontro numa situação de vantagem sobre outra pessoa.

Isso pode indicar que você reprimiu seus impulsos sádicos. Isso mesmo. Como nossa cultura tende a associar agressividade a violência, muitos pais levam seus filhos a encararem seus impulsos sádicos como tendências horríveis que precisam ser extirpadas. Dessa forma, muitas crianças se veem forçadas a reprimir sua agressividade para não sofrerem punição dos pais.

A repressão também pode acontecer em virtude da expressão violenta dos impulsos sádicos por parte de um dos pais ou de ambos. Assustada pelas agressões parentais, a criança olha para sua própria agressividade como uma tendência perigosa e, por conta disso, reprime a expressão dela.

O problema com a repressão dos impulsos sádicos é que ela não faz apenas a pessoa se tornar frágil e inofensiva. A agressividade reprimida se volta contra o próprio sujeito e ele passa a ser sádico contra si mesmo, punindo-se, sacrificando-se, torturando-se do mesmo jeito que um sádico faz com seu parceiro masoquista.

É por isso que geralmente aquelas pessoas que são vistas e se veem como “incapazes de fazer mal a uma mosca” geralmente são excessivamente autocríticas e se veem sempre como piores do que os outros. Como seus impulsos sádicos foram reprimidos, elas não podem contar com eles como estímulos para a busca da vitória, do crescimento, da força, mas são obrigadas a gozar com eles por meio da derrota, do autodesprezo e da fraqueza.

Para tais indivíduos, domínio é sinônimo de maldade. Então, para não se verem como más, elas se privam de buscar o aumento da própria potência. Mas como a agressividade foi só reprimida e não eliminada, o sujeito acaba se tornando o algoz de si mesmo, a vítima de seus próprios impulsos sádicos.

Você acha que isso acontece com você ou conhece alguém que está nessa condição?


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[Vídeo novo] Pessoas que não se respeitam: psicanalista explica

Você não consegue sair de relações nas quais é abusado, humilhado ou desrespeitado? Está sempre colocando o interesse dos outros acima dos seus? Então, assista a este vídeo.

Vem aí a CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise a sério. A aula inaugural, 100% gratuita, será segunda-feira, dia 01/02, às 20h neste link: https://youtu.be/0qILo26G7zs

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[Vídeo] O superego não é um anjinho

O que é superego? (final)

Olá! Tudo bem? Este conteúdo não se encontra mais disponível aqui, pois foi reunido no ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”.

O livro será lançado no dia 15/10 às 07h da manhã em meu perfil no Instagram: http://instagram.com/lucasnapolipsicanalista

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Ah, e nos três dias anteriores ao lançamento (12, 13 e 14) eu ministrarei um minicurso gratuito de introdução à Psicanálise. Então, siga-me lá no Instagram e não perca!