[Vídeo] O corpo na experiência do borderline

Esta é uma pequena fatia da aula “André Green e o conceito de borderline” que já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


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O borderline tem um pé na neurose e outro na psicose

O neurótico está excessivamente instalado na realidade.

Por isso, sua loucura é forçada a se manifestar disfarçadamente na forma de sintomas, inibições e angústias.

Na análise, ele é encorajado a perder o medo dessa loucura, permitindo que ela apareça em seu próprio discurso. É o que chamamos de associação livre.

O psicótico não precisa desse expediente. Pelo contrário!

Ele não tem o menor receio de sua loucura, pois está completamente tomado por ela. É na direção da realidade que precisa caminhar.

Para isso, pode precisar da ajuda de um analista, mas não de uma análise. São coisas diferentes.

Para além desses dois polos (neurose e psicose), temos uma terceira via.

E, não, não estou falando da perversão — essa categoria altamente problemática.

Refiro-me àqueles pacientes que não estão nem lá, nem cá e, ao mesmo tempo, tanto lá quanto cá.

Na falta de um termo melhor, deram-lhes uma alcunha topográfica: borderline.

Encarnando a fronteira que separa a neurose da psicose, eles experimentam os dramas de ambos os campos:

Estão excessivamente instalados na realidade e, ao mesmo tempo, tomados pela loucura.

Para André Green, essa “dupla inscrição” é uma das marcas mais claras da estrutura borderline.

👉 Na aula publicada hoje na CONFRARIA ANALÍTICA, eu explico didaticamente as principais ideias de Green sobre o borderline, à luz de um caso clínico real.

🎥 A aula “André Green e o conceito de borderline” já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – TEMAS VARIADOS.

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[Vídeo] Histeria e borderline: diferenças na transferência

Esta é uma pequena fatia da aula “Histeria e borderline: diagnóstico diferencial” que já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


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O perigo de tratar como histérica uma paciente borderline

Você saberia diferenciar uma paciente histérica de uma borderline? 🤔

Um erro nesse diagnóstico pode custar caro.

— Eu não aguento mais, Renato. Parece que eu nunca vou sair desse vazio. Você não entende o quanto eu me sinto perdida. 😭

— Estou te escutando atentamente, Lorena. 😌

— Eu sei, mas preciso mais do que ser escutada. Estou cansada de sentir que fico falando sozinha. 😩

— Análise é assim mesmo, Lorena. Você vem aqui não para me ouvir, mas para escutar a si mesma. 😉

— Ah, vai se ferrar, Renato! 🤬

Lorena levantou-se do divã abruptamente e saiu gritando: “Nunca mais eu volto aqui!” 😤

Mas ela voltou… depois de escapar por pouco de uma tentativa de auto-extermínio e com cortes profundos nos braços.

💡 O erro de Renato

Ele não percebeu que Lorena não era uma paciente histérica, mas sim borderline. Como não encontrou sinais de psicose ou perversão, concluiu que era um caso de neurose.

As queixas de vazio? Ele entendeu como a clássica insatisfação histérica.

Os pedidos de apoio? A velha demanda neurótica de amor.

❌ Diagnóstico errado → condução errada → risco de vida.

A postura analítica clássica apenas intensificou a instabilidade da paciente.

📌 Esse erro é mais comum do que você imagina.

E pode estar acontecendo agora mesmo no seu consultório.

Para te ajudar a evitar esse risco, publiquei hoje na Confraria Analítica a aula: “Histeria e borderline: diagnóstico diferencial”

Nela, mostro:

✅ As semelhanças que confundem até analistas experientes

✅ Os sinais que diferenciam de forma segura cada quadro

✅ Como conduzir o tratamento de maneira adequada

A aula já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – TEMAS VARIADOS.

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[Vídeo] Psicanalista explica 3 tipos de projeção


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[Vídeo] Três tipos de projeção


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3 tipos de projeção: neurótica, borderline e psicótica

A projeção é um dos mecanismos de defesa que mais utilizamos.

Ela consiste na crença de que um determinado processo psíquico que ocorre em mim está, na verdade, acontecendo em outra pessoa.

Eu especificaria três níveis de projeção, que variam conforme o grau de certeza que a pessoa tem em relação ao que está sendo projetado.

Na projeção NEURÓTICA, o sujeito possui apenas uma impressão de que o outro apresenta o conteúdo que ele está projetando.

Elias, por exemplo, passou dias achando que Davi estava magoado consigo, sendo que, na verdade, era o próprio Elias quem alimentava uma hostilidade contra o amigo.

Em apenas uma sessão de análise, Elias conseguiu se dar conta da projeção e a impressão em relação a Davi foi facilmente dissipada.

O segundo nível de projeção eu chamaria de projeção BORDERLINE.

Nesse, a pessoa não tem apenas uma impressão ou vaga sensação em relação ao outro.

Ela acredita fortemente no que projeta e, inclusive, DISTORCE sua percepção da realidade para que a projeção seja justificada.

Vitória, por exemplo, interpretou uma simples brincadeira inofensiva de seu irmão (de 7 anos de idade) como um ataque frontal à sua honra.

A moça estava projetando no menino um objeto persecutório interno que se formou em seu psiquismo em função de graves problemas na relação com os pais.

Finalizando, podemos distinguir uma terceira (e mais conhecida) forma de projeção: a PSICÓTICA.

Nessa, o sujeito não tem apenas uma forte convicção, como na projeção borderline. O psicótico acredita PIAMENTE no que está projetando.

Um objeto mau, do mesmo tipo que perturba Vitória, por exemplo, pode estar presente na mente de um psicótico e ser projetado na forma de uma CERTEZA ABSOLUTA de estar sendo vigiado e controlado por um apresentador de TV.

Por que motivo a projeção acontece?

Pela mesma razão que justifica o acionamento de todo e qualquer mecanismo de defesa: a evitação de uma dor psíquica insuportável.

Essa dor é provocada justamente pelo processo psíquico que o sujeito projeta.

Ele supõe, acredita ou tem certeza absoluta de que o processo está do lado de fora por não ser capaz de suportá-lo do lado de dentro.


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[Vídeo] O cansaço na clínica com pacientes borderline

Esta é uma pequena fatia da AULA ESPECIAL “ESTUDOS DE CASOS 16 – Clarice: os desafios da clínica com pacientes borderline” que já está disponível no módulo ESTUDOS DE CASOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


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Como trabalhar com pacientes borderline?

Clarice (nome fictício) é uma típica paciente borderline.

Com uma história marcada por traumas e pela ausência de um ambiente familiar suficientemente bom, a jovem tem muita dificuldade para verbalizar suas dores.

Em vez da palavra, ela faz uso do ATO para expressar seu sofrimento: se machuca, tenta se retirar da existência e se comporta como um bebê diante de seu analista.

Por falar em analista, ele anda muito incomodado com a quantidade de mensagens que Clarice lhe envia e com as cobranças da jovem por respostas.

“Como lidar com isso?”, pergunta-se o terapeuta. “Devo adotar uma atitude mais fria ou mais afetuosa?”.

De fato, a clínica com pacientes borderline não é fácil.

Ela apresenta uma série de desafios, sobretudo em relação ao manejo da contratransferência.

Clarice está sendo atendida por um de meus alunos e o caso dela foi comentado por mim na AULA ESPECIAL publicada hoje na CONFRARIA ANALÍTICA.

Além de compreender alguns dos princípios básicos para o tratamento de pacientes borderline, quem assistir a essa aula também vai aprender a:

– Identificar os sinais clínicos que nos permitem estabelecer a hipótese diagnóstica de transtorno de personalidade borderline;

– Diferenciar um quadro clínico borderline de uma configuração histérica.

O título da aula é “ESTUDOS DE CASOS 16 – Clarice: os desafios da clínica com pacientes borderline” e ela já está disponível no módulo ESTUDOS DE CASOS.


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[Vídeo] Manejo clínico de pacientes não neuróticos


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[Vídeo] Organização de personalidade borderline

Esta é uma pequena fatia da AULA ESPECIAL “Transtorno de personalidade borderline: uma visão geral”, que já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


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Transtorno de personalidade borderline: uma visão geral

A partir da década de 1930 começaram a aparecer com mais frequência nos consultórios psicanalíticos certos pacientes que apresentavam condições clínicas bastante curiosas.

Embora não tivessem delírios e/ou alucinações, denotavam tamanha instabilidade subjetiva que a categoria de “neurose” não parecia adequada para caracterizá-los.

De fato, o sofrimento dessas pessoas não parecia ser decorrente do clássico conflito entre ideais e desejo do qual padecem pacientes neuróticos.

Por outro lado, não havia neles a desconexão radical com a realidade externa que vemos na experiência dos psicóticos.

Assim, diante da dificuldade de situar tais pacientes no campo da neurose e no campo da psicose, a condição da qual padeciam passou a ser chamada de “BORDERLINE”.

Em outras palavras, eles passaram a ser caracterizados negativamente: não são nem neuróticos, nem psicóticos, mas estão na linha de fronteira entre as duas categorias.

Se tivessem mais integração egoica seriam neuróticos. Se tivessem menos apropriação da realidade externa seriam psicóticos.

Com o passar do tempo, alguns pesquisadores, tanto dentro quanto fora da Psicanálise, se preocuparam em caracterizar de forma mais precisa esses sujeitos.

Em vez de considerá-los negativamente (nem neuróticos, nem psicóticos), tais autores buscaram encontrar os atributos próprios do adoecimento borderline.

Foi assim que surgiu a categoria de “transtorno de personalidade borderline”, que apareceu pela primeira vez em 1980 na terceira edição do DSM.

Antes disso, porém, já em 1967, o psicanalista austro-americano Otto Kernberg formulou o conceito de “organização de personalidade borderline”.

Trata-se de um esforço teórico de mapeamento dos elementos básicos que caracterizam a estrutura psíquica subjacente aos sintomas apresentados por pacientes borderline.

Hoje (sexta), na CONFRARIA ANALÍTICA, os alunos receberão uma AULA ESPECIAL em que apresento uma visão geral sobre o transtorno de personalidade borderline.

Nessa aula, explico como é feito o diagnóstico tanto na Psiquiatria quanto na Psicanálise e também falo sobre as causas do transtorno e os tratamentos disponíveis atualmente.

O título da aula é “Transtorno de personalidade borderline: uma visão geral” e ela já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS.


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[Vídeo] Exemplo de cisão no paciente borderline


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Fernanda era neurótica. Mas e se fosse borderline?

Naquela tarde, Fernanda chegou ao consultório de sua analista e teve a impressão de que ele estava mais sério do que de costume.

Enquanto se deitava no divã, a paciente teve os seguintes pensamentos:

“Será que ele está bravo comigo? Eu ainda não paguei as sessões deste mês, mas ele sabe que só faço o Pix depois do dia 05. Será que não está gostando disso?”

Dois dias antes, Fernanda havia mandado uma mensagem para o analista narrando um sonho, com a expectativa de receber alguma interpretação.

O terapeuta, contudo, limitou-se a responder: “Traga este sonho na próxima sessão.”

Portanto, se havia alguém “bravo” naquela relação, essa pessoa era justamente Fernanda. Era ela quem ficara revoltada por não ter recebido o feedback que esperava.

Contudo, como tem muita resistência a aceitar sua agressividade, Fernanda projetou sua raiva no analista, em vez de vivenciá-la plenamente em si mesma.

Esse é um processo defensivo tipicamente neurótico que deriva da tendência que os neuróticos têm de REPRIMIREM certos aspectos da sua personalidade.

Aspectos que entram em choque com a imagem idealizada que o sujeito tem de si mesmo.

Fernanda, por exemplo, foi levada desde criança a querer ser uma pessoa 100% gentil, pacífica, incapaz de fazer mal a uma mosca.

Por outro lado, se ela não fosse neurótica, mas sim borderline, provavelmente não usaria a projeção neurótica para lidar com seu ódio em relação ao analista.

Não! Fernanda certamente mostraria sua hostilidade, mas de uma forma completamente exagerada e violenta.

Não seria surpreendente se ela reagisse à resposta do analista ao relato do sonho com um áudio extremamente agressivo:

— Tá vendo? Você nunca dá atenção para as coisas que eu te conto! Não sei por que estou fazendo terapia! Você não me ajuda em nada! É um péssimo terapeuta!

Portanto, se fosse borderline, a paciente NÃO reprimiria sua agressividade, mas a expressaria de um modo desproporcional e unilateral.

Isso aconteceria porque sujeitos borderline fazem uso da CISÃO como defesa principal.

Na AULA ESPECIAL publicada hoje (sexta) na CONFRARIA ANALÍTICA, eu explico de forma simples e didática as diferenças entre REPRESSÃO e CISÃO.


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[Vídeo] Como lidar com o silêncio na terapia? E outras 8 perguntas

Neste vídeo, o Dr. Nápoli responde 9 perguntas que lhe foram enviadas na caixinha de perguntas do Instagram.


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