Vislumbro o tempo e não sei onde me encontro
Em meio a trevas e luzes entediantes
O suplício pra chegar ao cume
O prazer da vista não paga
O velho pergaminho esconde-se por entre as pedras
Cubro meu sonho com velho perfume
Quem está aí pra dizer que não é assim?
Os felizes idiotas em seus castelos infernais
Ser é complicado
As opções nos desagradam
E no fim um sofá aconchegante
Café, cigarros, mulheres e refrigerantes
Onde estão os extraterrestres, a ciência, os dinossauros e Ele?
Antes a curiosidade, hoje o tédio
O espírito se mostra cansado
Crer é um esforço!
Em grutas distantes o prazer, o amor, o altruísmo, o afeto
Arraigados em meu peito a apatia, a indiferença
E o tédio