Toda vez que você passa por uma experiência que não dá conta de digerir emocionalmente, é como se um “cisco” penetra na sua alma.
E, da mesma forma que nossos olhos não param de piscar na tentativa involuntária de expulsar um cisco, assim também a nossa alma não para de… RECRIAR O TRAUMA na busca por eliminá-lo.
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Por volta de 1919, Freud andava intrigado com o grande número de ex-combatentes da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que retornara do campo de batalha apresentando vários sintomas psicopatológicos, como depressão e problemas motores.
Mas o que de fato vinha deixando Freud pensativo não eram exatamente esses sintomas, típicos de neuroses traumáticas, mas os SONHOS que esses homens costumavam apresentar.
Com efeito, eram sonhos nos quais o sujeito era levado de volta aos dolorosos eventos vivenciados na guerra, como se a pessoa estivesse se obrigando a REVIVER tais experiências traumáticas.
Em meio à tentativa de compreender esse fenômeno que aparentemente contradizia sua teoria dos sonhos como realizações de desejos, Freud teve a oportunidade de observar as brincadeiras de seu netinho Ernst e perceber que o garoto também parecia BUSCAR VOLUNTARIAMENTE a repetição de vivências de sofrimento.
Ernst, que na época tinha cerca de 1 ano e meio, era a típica criança que não dá trabalho.
Freud diz que ele “não incomodava os pais à noite, obedecia conscientemente às ordens de não tocar em certas coisas, ou de não entrar em determinados cômodos e, acima de tudo, nunca chorava quando sua mãe o deixava por algumas horas”.
O menino tinha um carretel de madeira com um pedaço de cordão amarrado em volta dele e gostava de brincar de lançar esse objeto para fora de sua cama, segurando-o pelo cordão e puxá-lo de volta alguns segundos depois.
Quando o carretel era lançado, Ernst emitia o som “o-o-ó” que Freud e a mãe do garoto interpretaram como sendo uma tentativa de dizer a palavra “Fort” (“foi embora”, em alemão).
Já quando puxava o objeto de volta, o garoto dizia com muita alegria a palavra “Da” (“aí”, em alemão).
Freud chegou à conclusão de que a brincadeira era uma espécie de representação simbólica das idas e vindas da mãe.
Mas por que será que o menino brincava de REPETIR a experiência do afastamento da genitora já que isso certamente era fonte de sofrimento para ele?
Por que será que muitas vezes nós (nós!) BUSCAMOS reviver situações dolorosas?
A resposta está na AULA ESPECIAL que aqueles que estão na CONFRARIA ANALÍTICA receberão daqui a pouco.
Te vejo lá!
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Muitas pessoas procuram a ajuda da Psicanálise porque não conseguem abandonar certos padrões repetitivos de comportamento ou de escolhas amorosas que lhes trazem muito sofrimento. Neste vídeo apresento as duas principais causas desse fenômeno que Freud chamou de compulsão à repetição.
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Uma das situações que costumam motivar as pessoas a procurarem a ajuda da Psicanálise é a COMPULSÃO À REPETIÇÃO.
Sucessivos relacionamentos que nunca dão certo, crises emocionais que ocorrem periodicamente, maus hábitos que nunca são abandonados…
Enfim, as formas de manifestação da repetição podem ser as mais diversas.
Geralmente a pessoa que padece desse problema não consegue compreender por que ele ocorre:
“— Doutor, eu não entendo por que só me envolvo com caras abusivos. É sempre a mesma história: eu começo o namoro achando que dessa vez vai ser diferente e, quando me dou conta, lá estou eu de novo sendo tratada que nem lixo.”
Esse estado de perplexidade diante das próprias escolhas é totalmente compreensível.
Afinal, para a pessoa em questão, não faz o menor sentido que aconteça consigo exatamente o que ela estava tentando evitar.
Por que isso ocorre? Por que podemos repetir os mesmos erros embora estejamos tentando evitá-los?
A resposta, revelada pela experiência psicanalítica, é a seguinte:
Aquilo que conscientemente interpretamos como erro, sofrimento e dor pode muito bem estar sendo visto por nós mesmos, só que inconscientemente, como… acerto.
Em outras palavras, existe uma parte da moça que só escolhe boy lixo que está muito satisfeita com tais escolhas.
Mas, como, Lucas, como uma pessoa pode se satisfazer sendo maltratada?
Ora, caro leitor, como é que você me faz uma pergunta dessas?
Por acaso nunca ouviu falar dos masoquistas, indivíduos que sentem um tesão enorme em serem dominados, amarrados, chicoteados?
Pode haver uma inclinação masoquista reprimida na referida moça. Por que não?
Mas a coisa pode ser ainda mais profunda…Pode ser que a condição de SER ABUSADA seja a resposta que essa pessoa encontrou para determinados enigmas com os quais se deparou na infância.
Enigmas como “O que preciso fazer para garantir o amor de meu pai?”.
Vai saber…O buraco do nosso Inconsciente é muito mais embaixo.
Não o subestime…
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Na infância, para nos protegermos de ameaças e hostilidades vindas do ambiente, criamos agasalhos emocionais. O problema é que nos acostumamos a utilizá-los e permanecemos com eles mesmo quando não são mais necessários. É o seu caso?
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Sabe quando entra um cisco no seu olho e você não consegue parar de piscar enquanto não o tira?
Então… Por que você não consegue simplesmente esquecer o cisco e continuar vivendo sem se importar com ele?
Porque incomoda, né?
A presença daquela coisinha minúscula nos seus olhos produz um estado de desconforto tão grande que você não consegue simplesmente deixar pra lá.
E se eu te disser que, com a nossa alma, pode acontecer algo bem parecido?
Toda vez que você passa por uma experiência que não dá conta de digerir emocionalmente, um “cisco” penetra na sua alma.
O nome dele é TRAUMA.
Podemos passar por situações traumáticas na vida adulta, mas elas são muito mais prováveis de acontecer na infância.
O motivo é que a criança tem uma estrutura psíquica ainda muito precária, insuficiente para processar algumas situações.
Assim, os ciscos que estão presentes na nossa alma geralmente penetraram nela na infância.
E assim como os nossos olhos não param de piscar na tentativa involuntária de expulsar o cisco, assim também a nossa alma não para de… RECRIAR O TRAUMA na busca por eliminá-lo.
Isso acontece porque o trauma, sendo uma experiência que não pôde ser digerida, fica ilhado dentro da alma como um corpo estranho.
Aí, a gente recria a experiência traumática na esperança de finalmente conseguir processá-la.
Como é que acontece essa recriação?
Por exemplo: pode ser que, quando você tinha 6 anos, seu pai resolveu do dia para a noite sair de casa e você só foi voltar a vê-lo quando já estava no fim da adolescência.
Ora, é quase impossível para uma criança digerir essa experiência.
Assim, é bem provável que ela se configure como um trauma.
Aí, você cresce e, sem perceber, acaba se apaixonando sempre por homens… que “somem”, ou seja, caras que, “do nada”, pulam fora do relacionamento.
O que está acontecendo?
Sua alma, extremamente incomodada com o cisco traumático, está tentando se livrar dele reproduzindo a experiência infantil para ver se agora você dá conta de processá-la.
O resultado, obviamente, é só mais dor e tristeza.
Na terapia psicanalítica, a gente ajuda o paciente a fazer a digestão do trauma, mas de uma maneira saudável, pela via da palavra, da elaboração psíquica e não da repetição.
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Neste vídeo: entenda como podemos reencenar vínculos insatisfatórios com nossos pais na infância em nossos relacionamentos amorosos na vida adulta.
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Saber que um comportamento é autodestrutivo não é o suficiente para modificá-lo.
Os comportamentos autodestrutivos são meios que o Inconsciente encontra para satisfazer seus impulsos e tendências, os quais são provenientes de nossa infância.
Isso acontece em duas situações:
1 – Quando a pessoa bloqueou todas as demais formas saudáveis de expressão do Inconsciente, “obrigando-o” a se satisfazer por uma via patológica.
ou
2 – Quando os próprios impulsos e tendências do Inconsciente só podem encontrar satisfação (a princípio) por meio da encenação de situações autodestrutivas. Isso acontece, por exemplo, quando no Inconsciente existem impulsos de natureza masoquista.
Para deixar de cair em atitudes autodestrutivas, o sujeito precisará “reconectar-se” com seu Inconsciente a fim de discernir suas intenções e fornecer novos caminhos de satisfação para ele ou mesmo para convencê-lo a renunciar a certos impulsos e tendências.
Esta é uma maneira figurada de falar sobre o que acontece ao longo de uma terapia psicanalítica.
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Você já se percebeu repetindo comportamentos autodestrutivos? Se sim, tenho certeza de que já passou pela sua cabeça a seguinte pergunta: “Por que será que continuo fazendo isso se já sei que vai dar errado?”. Neste vídeo, pretendo dar uma resposta para tal questão, explicando de onde vem o impulso para continuarmos insistindo nos mesmos erros.