
Eu já falei aqui sobre habilidades indispensáveis para a prática da Psicanálise e sobre as diferentes funções que o analista desempenha no tratamento.
Hoje quero abordar uma dimensão do ofício de psicanalista sobre a qual pouco se fala em nosso campo: trata-se do âmbito da ética do trabalho psicanalítico.
A absorção das teorias e o aprendizado da técnica não são suficientes para que uma pessoa consiga conduzir adequadamente uma terapia psicanalítica.
Ela precisará também desenvolver certas virtudes, ou seja, determinadas inclinações de natureza moral formadas por meio da prática constante e consciente da resistência a determinadas “tentações”.
Por exemplo, diante de um paciente que, após muitos meses de tratamento, ainda não consegue abandonar nenhum de seus sintomas, o analista é tentado a adotar práticas sugestivas, como dar conselhos e orientações, ao invés de continuar utilizando o método propriamente psicanalítico.
O analista só conseguirá resistir a essa tentação se tiver desenvolvido a virtude da PACIÊNCIA, ou seja, a disposição a perseverar em seu próprio caminho, tolerando contrariedades.
Existem várias virtudes fundamentais para o exercício do trabalho psicanalítico.
Além da já citada paciência, escolhi outras três (sinceridade, coragem e prudência) para serem abordadas aqui.
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