
Autoconfiança, portanto, poderia ser definida como a fé na própria capacidade de superar desafios. Quando estamos autoconfiantes, não sentimos medo do fracasso. Pelo contrário, conseguimos vislumbrar o sucesso com antecedência, pois temos a certeza de que somos aptos para chegar até ele.
É por isso que autoconfiança é diferente de coragem. Esta última é uma virtude, ou seja, uma atitude que depende de uma decisão consciente e voluntária do sujeito. Há pessoas, por exemplo, que quase nunca conseguem experimentar a autoconfiança, mas são extremamente corajosas. Elas estão o tempo todo morrendo de medo de fracassar, mas, exercitando a coragem, nunca fogem dos desafios que se apresentam.
Autoconfiança, por outro lado, é um fenômeno involuntário. Sendo assim, ninguém se torna mais autoconfiante por força de vontade. Nesse ponto o caro leitor pode ter ficado confuso. Até consigo imaginar alguns de vocês se perguntando: “Ué, mas se a autoconfiança não pode ser desenvolvida, então uma pessoa que raramente consegue ser autoconfiante morrerá assim?”. A minha resposta para essa questão é o velho e bom “Depende…”.
Explico: sim, é possível que uma pessoa se torne mais autoconfiante, mas, como assinalei acima, não por força de vontade. A autoconfiança pode ser “instalada”, digamos assim, numa pessoa por meio da única tecnologia existente que possibilita a transformação de aspectos psicológicos involuntários: a psicoterapia. Dito de outro modo: uma pessoa que quase nunca se mostra autoconfiante pode mudar “da água para o vinho” se engajar-se num bom processo psicoterapêutico.
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