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Se você procurar, não encontrará uma única menção sequer à palavra “histeria” no DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais).
Essa categoria diagnóstica, que é mantida no campo psicanalítico, foi convertida pelos autores do referido documento numa pletora de outros rótulos nosológicos.
Em vez de ajudar o clínico a discernir as articulações internas entre as diversas manifestações de uma patologia, o DSM se apresenta como um mero catálogo mais ou menos arbitrário de sintomas.
Um exemplo:
Se vivesse nos nossos dias, Anna O., a famosa paciente de Josef Breuer, receberia trocentos diagnósticos ao invés do simples e elegante “Histeria”.
No mínimo, sete:
– Transtorno bipolar;
– Fobia específica;
– Transtorno de estresse pós-traumático;
– Transtorno dissociativo de identidade;
– Amnésia dissociativa;
– Transtorno conversivo;
– Transtorno da personalidade histriônica.
Diferentemente do que acreditam muitas pessoas, pacientes que padecem de sintomas tão incomuns como os de Anna O. continuam existindo nos nossos dias.
A diferença é que eles não são mais diagnosticados com Histeria. Em vez disso, recebem uma série de novas etiquetas como as que listei acima.
Na AULA ESPECIAL desta semana na CONFRARIA ANALÍTICA eu comento justamente o caso de uma paciente que se enquadra nessa situação.
Trata-se de uma moça que apresentava sintomas histéricos clássicos, como episódios frequentes de dissociação e paralisias.
Na aula, explico como tais fenômenos estão intimamente articulados, de modo que não faz o menor sentido considerá-los como indicativos de transtornos diferentes, como faz o DSM.
O título da aula é “ESTUDOS DE CASOS 09 – Um caso clássico de histeria no século XXI” e está no módulo ESTUDOS DE CASOS.
Neste módulo, eu comento casos clínicos reais enviados por nossos alunos, propondo hipóteses de compreensão e caminhos de intervenção.
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Esta é uma pequena fatia da AULA ESPECIAL “A histérica e seu desejo insatisfeito”, que já está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS” da CONFRARIA ANALÍTICA.
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Há tempos, várias alunas da Confraria me pedem: “Lucas, fala sobre a histeria masculina!”.
Pois bem, caríssimas, aí está!
Como eu sempre digo, a grande maioria das pessoas que possui uma estrutura subjetiva histérica é do sexo feminino, mas isso não significa que homens não possam ser histéricos.
Desde a Antiguidade, é mais fácil para as mulheres se constituírem histericamente porque os traços dessa estrutura se confundem um pouco com as características que tradicionalmente sempre foram atribuídas ao sexo feminino, como a tendência a se fazer desejar pelo outro ao invés de cobiçá-lo ativamente.
Com efeito, a sedução, por exemplo, atributo tipicamente histérico, sempre foi uma atitude muito mais associada às mulheres do que aos homens.
É por isso que o homem histérico pode ser tomado como um sujeito atipicamente muito feminino: “Que saco! Ele passa mais tempo no espelho do que eu”, dizem suas parceiras — o que não significa que todo homem vaidoso é necessariamente histérico…
Ainda hoje, quem está na comunidade receberá uma aula especial sobre a histeria nos homens.
Te vejo lá!
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Originalmente, histeria era o nome dado a um tipo de adoecimento conhecido desde a Antiguidade em que a pessoa pode apresentar sintomas físicos como dores, dormências, paralisias bem como desmaios e crises aparentemente convulsivas. Todavia, num quadro histérico, nenhuma dessas manifestações é causada por fatores orgânicos. A origem delas é totalmente psíquica ou, como se costuma dizer atualmente, emocional.
Atualmente, no meio médico, não se utiliza mais o termo histeria. Um psiquiatra, por exemplo, falaria em “transtornos dissociativos, conversivos e somatoformes” para se referir a um quadro clínico como o descrito acima.
Na psicopatologia psicanalítica, a categoria de histeria permanece válida. Contudo, hoje em dia os analistas entendem que a histeria não se refere apenas a uma entidade clínica, mas é também UM MODO DE SE POSICIONAR DIANTE DA VIDA ou, se você preferir, uma estrutura de personalidade.
A pesquisa psicanalítica evidencia que os sujeitos histéricos não conseguiram encontrar uma saída para uma questão humana fundamental que nos é apresentada já nos primeiros anos de infância: o problema da diferença entre os sexos.
Para todo o mundo é difícil fazer o reconhecimento de que homem e mulher são apenas diferentes, isto é, que não existe um sexo superior ou inferior ao outro. O histérico, contudo, ficou preso a essa dificuldade e não conseguiu sair desse impasse. É isso que está implícito nas noções freudianas de “medo da castração” e “inveja do pênis”. O menino só tem medo de ser castrado porque acredita que há seres que efetivamente o foram: as mulheres. A menina, por sua vez, só tem inveja do pênis porque imagina que esse órgão confere completude aos homens.
O sujeito histérico é aquele que não conseguiu ultrapassar essas ilusões infantis. Ele continua achando que existem pessoas que são completas, plenamente felizes, que possuem tudo, ao passo que outras (entre as quais ele se inclui) são impotentes, faltosas, incompletas. Cronicamente insatisfeito, o histérico está sempre numa postura de queixa e reivindicação, denunciando a suposta completude do outro.
Você possui esse olhar histérico em relação à vida ou conhece pessoas que o possuem?
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Nesta aula: quatro traços típicos da estrutura histérica: insatisfação crônica, sedução/dramatização, repúdio à sexualidade e compulsão a “castrar” o outro.
Vem aí a CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise a sério. Fique ligado nas minhas redes sociais para saber mais informações e data de lançamento.