Para ser vivenciada de forma saudável, ou seja, não-violenta, a agressividade precisa estar integrada ao conjunto da personalidade. Quando isso não acontece, ela é experimentada como uma força estranha, incontrolável.
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Todos nós somos naturalmente dotados de impulsos agressivos.
Por um lado, eles nos ajudam no processo de defesa contra a agressão alheia.
Por outro, proporcionam uma satisfação intrínseca ao serem expressos.
Para ser vivenciada de forma saudável, ou seja, não-violenta, a agressividade precisa estar integrada ao conjunto da personalidade.
Isso significa que o indivíduo precisa encarar seus impulsos agressivos como RECURSOS PESSOAIS dos quais pode usufruir quando precisa.
Quando a agressividade não está integrada, ela é vivenciada como uma força estranha, incontrolável, que invade o sujeito de vez em quando (ou de vez em sempre…).
Pessoas que estão nessa situação frequentemente encaram seus impulsos agressivos como perigosos e, assim, tentam se proteger deles.
O indivíduo tem a impressão de que em seu interior habita um monstro raivoso que precisa ser permanentemente controlado e reprimido.
Por essa razão, a pessoa se torna extremamente passiva e submissa na relação com outros.
Com efeito, ela precisa estar sempre evitando conflitos, botando panos quentes e se sujeitando ao desejo alheio para não se sentir tentada a cutucar o “monstro interior”.
Quando está integrada ao conjunto da personalidade, a agressividade não é vista como algo ameaçador, mas como um elemento utilitário e enriquecedor.
Elemento que ajuda o sujeito se posicionar, se expressar assertivamente e afirmar seus interesses frente à realidade.
A integração dos impulsos agressivos é um processo que normalmente acontece nos primeiros anos de vida e depende fundamentalmente do ambiente no qual o indivíduo está crescendo.
Crianças que convivem desde muito cedo com pais violentos, por exemplo, podem ser levadas a encarar a agressividade como uma realidade ameaçadora e perigosa.
Elas começam temendo a violência que percebem à sua volta e acabam desenvolvendo um medo dos seus próprios impulsos agressivos que, como eu disse acima, são NATURAIS.
A agressividade temida e não integrada normalmente é mantida em estado de repressão durante a maior parte do tempo, mas, eventualmente, pode se manifestar de forma abrupta, descontrolada e violenta.
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Neste vídeo: entenda como os ataques do superego e a repressão da agressividade estão na gênese da dificuldade que algumas pessoas possuem de se perdoarem.
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