Enquanto não se escutar, você continuará repetindo os mesmos erros.

Existem situações dolorosas que costumam se repetir na sua vida periodicamente e que você não consegue evitar?

Eu vou dar alguns exemplos para te ajudar a pensar:

Marina quase sempre namora com homens que se revelam muito ciumentos e possessivos à medida que o relacionamento se aprofunda.

Gustavo, por mais que tente se controlar, volta e meia tem surtos de raiva nos quais grita com seus familiares e quebra objetos da casa.

Tamires, por sua vez, não consegue parar em emprego nenhum. Em todos eles, entra em conflito com seus chefes e acaba sendo demitida.

Essas três pessoas sentem que são vítimas de si mesmas, de algo interno mais forte do que elas e contra o qual não conseguem lutar.

Por mais que se esforce para evitar homens muito ciumentos, Marina sempre acaba dando uma chance para algum deles (“dessa vez vai ser diferente…”).

Gustavo já leu vários livros e assistiu a dezenas de vídeos na internet sobre como controlar a raiva, mas, quando fica nervoso, simplesmente não consegue se conter.

Tamires também já tentou seguir protocolos de “como lidar com conflitos no ambiente de trabalho”. Não adiantou nada.

E aí? Você se identifica com essas pessoas?

Também se percebe repetindo padrões que não consegue controlar?

Então, deixa eu te explicar o que está em jogo nessas repetições.

Elas não acontecem simplesmente por “carência”, “incapacidade de regulação emocional”, “deficiência de habilidades sociais”.

Tudo isso existe, mas é só o que está na superfície do problema.

A raiz mesmo está no inconsciente, ou seja, naquela dimensão do nosso psiquismo que abriga as questões mal resolvidas da nossa história.

Embora residam no inconsciente, essas questões nos revisitam o tempo todo — na esperança de que, algum dia, enfim, olhemos para elas.

As repetições são justamente uma das formas de expressão de nossas questões mal resolvidas.

Por isso, não é possível parar de repetir apenas com força de vontade. É preciso traduzir o que o inconsciente está dizendo com as repetições.

Mas só conseguimos fazer isso quando deixamos de olhar para o padrão repetitivo como o problema em si e passamos a vê-lo como um símbolo do verdadeiro problema — que está lá no inconsciente.

É esse olhar simbólico sobre o próprio comportamento que nós desenvolvemos ao fazer Psicanálise.

Saímos da pergunta “Como parar de repetir os mesmos erros?” e passamos a nos questionar: “O que estou dizendo para mim mesmo ao repetir os mesmos erros?”

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[Vídeo] O ato falho é a prova cabal de que o Inconsciente existe.


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Atos falhos: você nunca se engana por acaso

Toda vez que me pedem uma indicação de livro introdutório sobre Psicanálise, eu recomendo “A Psicopatologia da Vida Cotidiana”, do Freud.

Por quê? — Porque o requisito fundamental para que uma pessoa comece a estudar Psicanálise é a constatação de que o Inconsciente é uma suposição indispensável para a compreensão do comportamento humano.

E “A Psicopatologia da Vida Cotidiana” é a obra freudiana mais convincente em relação a isso.

Nela, o pai da Psicanálise reúne centenas de exemplos de esquecimentos, lapsos, pequenos erros, ou seja, tudo aquilo que a gente costuma chamar de “atos falhos” e mostra que eles só podem ser explicados se admitirmos a existência de pensamentos inconscientes.

Tomemos um exemplo clínico “baseado em fatos reais”:

Durante um encontro casual, uma jovem se desespera ao verificar que a data de validade do preservativo utilizado por seu parceiro era dois anos atrás.

No dia seguinte, mais calma, ela pega novamente a embalagem do produto e constata que, na verdade, 2023 era a data de fabricação e não de validade.

Aqueles que se recusam a enxergar a realidade poderiam argumentar que esse engano acontecera simplesmente porque a moça estava distraída ou ansiosa.

É óbvio que tais estados psíquicos podem ter FACILITADO a ocorrência do erro, mas não podem ser tomados como a CAUSA do ato falho.

Se fosse assim, nós só cometeríamos lapsos e enganos quando estivéssemos distraídos, com sono ou emocionalmente perturbados.

Mas a experiência mostra que é perfeitamente possível, por exemplo, trocar o nome de uma pessoa pelo de outra estando suficientemente alerta e tranquilo.

E mesmo se os atos falhos só acontecessem quando nossa atenção estivesse prejudicada, ainda restariam duas perguntas sem resposta:

1. Por que, então, eles NÃO ocorrem SEMPRE que estamos com a atenção comprometida?

2. Por que, num lapso de fala, por exemplo, trocaríamos o nome da pessoa X pelo da pessoa Y e não das pessoas A, B, C ou D?

Percebe? Não há como explicar os atos falhos sem supor que certos pensamentos inconscientes se colocam entre a intenção do sujeito de fazer X e o ato propriamente dito.

No caso do exemplo mencionado acima, podemos inferir que, na hora em que a jovem olhou para a inscrição “Fabricação: mês tal de 2023”, certos pensamentos inconscientes de natureza autopunitiva distorceram sua percepção, de tal modo que ela foi levada a concluir equivocadamente que aquela era a data de validade do preservativo.

Se você conhecesse a paciente em questão e soubesse o quão problemática e culposa é a relação dela com a própria sexualidade, essa explicação pareceria tão óbvia para você quanto é para mim.

Concluindo: os atos falhos mostram (até mais do que os sonhos, na minha opinião) que a existência do Inconsciente, tal como descrito pela Psicanálise, não é uma especulação dispensável, mas uma suposição absolutamente necessária para a compreensão do comportamento humano.


🔎 Os atos falhos não são simples distrações.

Eles são janelas para aquilo que você tenta esconder de si mesmo.

E a Psicanálise é a chave para entender o que se passa por trás desses pequenos “erros”.

Na Confraria Analítica, mergulhamos fundo nessas questões.

Toda semana, novas aulas ajudam você a compreender conceitos como este, de forma clara, organizada e aplicada à clínica.

🎓 Se você quer realmente entender o que Freud quis dizer quando falou de Inconsciente, está na hora de dar o próximo passo.

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[Vídeo] Sonhos não são conselheiros.

Esta é uma pequena fatia da aula “Por que a abordagem de Jung não é compatível com a Psicanálise?” que já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.

Assine a Confraria e assista à aula completa.


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[Vídeo] Reprimir não é só deixar de realizar


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Para Freud, você deveria realizar todos os seus desejos reprimidos?

Ao contrário do que muita gente pensa, Freud não defendia que as pessoas saíssem por aí realizando todos os seus desejos.

— Mas, Lucas, ele não dizia que o adoecimento psíquico era causado justamente pela repressão de certos desejos?

Mais ou menos, mais ou menos…

Em primeiro lugar, Freud descobriu que a repressão é um mecanismo central de um tipo específico de adoecimento (a neurose), não de todos.

Em segundo lugar, reprimir um desejo não significa simplesmente deixar de realizá-lo.

Significa, acima de tudo, fingir para si mesmo que ele não existe, mas continuar alimentando-o inconscientemente.

Quando isso acontece, a pessoa perde o controle consciente sobre o desejo e acaba sendo… controlada por ele sem perceber.

— Por que “sem perceber”, Lucas?

Ora, porque depois de reprimir, o sujeito tranca a porta da sua consciência, forçando o desejo a retornar para sua vida de forma clandestina, disfarçada.

Os sintomas neuróticos (pensamentos intrusivos, medos exagerados, dores inexplicáveis etc.) são alguns dos disfarces utilizados pelo desejo reprimido.

— Mas por que o desejo retorna?

Porque, como eu disse antes, ele continua sendo alimentado no inconsciente, pois uma parte da pessoa quer muito realizá-lo.

A repressão é só uma forma que ela encontra de continuar fantasiando com o desejo longe do olhar vigilante da sua consciência moral.

— Uai, Lucas, mas então a saída não seria a pessoa parar de hipocrisia e realizar logo esse desejo?

De novo: mais ou menos…

Sim, o sujeito precisa “parar de hipocrisia”, ou seja, ter a coragem de desfazer a repressão e encarar o desejo de frente, conscientemente.

Esta é uma tarefa difícil, que exige tempo e amadurecimento. A psicanálise é justamente um método para ajudar a pessoa a fazer isso.

Contudo, parar de reprimir não significa obrigatoriamente colocar o desejo em prática. Isso pode até acontecer, mas não é necessário.

A luz da consciência pode, inclusive, enfraquecer o desejo, tornando-o menos atraente, de modo que o sujeito simplesmente renuncia a ele com tranquilidade.

Uma terceira saída é o que Freud chamava de sublimação:

A pessoa pode canalizar o desejo para atividades produtivas, criativas, religiosas, esportivas etc. e, dessa forma, neutralizar o conflito entre ele e sua consciência moral.

Portanto, o que adoece não é a falta de realização de certos desejos, mas a vã tentativa de jogá-los para debaixo do tapete e alimentá-los secretamente…


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[Vídeo] No inconsciente, a gente pensa, reflete, planeja…


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Não se engane: o inconsciente é esperto…

Na segunda aula do seminário XI (“Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise”), Lacan faz uma afirmação muito preciosa.

Ele diz o seguinte:

“A todos esses inconscientes sempre mais ou menos afiliados a uma vontade obscura considerada como primordial, a algo de antes da consciência, o que Freud opõe é a revelação de que, ao nível do inconsciente, há algo homólogo em todos os pontos ao que se passa ao nível do sujeito — isso fala e funciona de modo tão elaborado quanto o do nível consciente, que perde assim o que parecia seu privilégio.”

Você pode encontrar esta citação na página 29 da edição do seminário publicada em 1998 pela Zahar.

Lacan está chamando a atenção para uma característica do inconsciente que, muitas vezes, passa despercebida até mesmo por psicanalistas:

O alto grau de elaboração dos pensamentos que circulam nele.

Não raramente a gente tem a tendência de pensar no inconsciente como sendo uma parte do psiquismo puramente impulsiva, emocional, irracional.

Porém, Freud nos mostra com clareza em seus textos que no inconsciente encontramos RACIOCÍNIOS tão complexos quanto os da consciência.

Vou te dar um exemplo simples de como isso funciona:

Imagine que você terminou um relacionamento há seis meses.

Depois de sofrer muito com a separação, você agora se sente bem e acha que está pronta para seguir a vida.

Por isso, aceita finalmente marcar um encontro com o rapaz com quem flerta há alguns dias em uma rede social.

O problema é que, no inconsciente, você não está a fim de ir a esse encontro, pois ainda está muito apegada a seu ex; não conseguiu (e não quer) esquecê-lo.

E agora? Conscientemente você quer uma coisa, mas inconscientemente quer outra.

Ora, sem se dar conta, você pode acabar marcando o encontro justamente num dia em que precisará ficar até mais tarde no trabalho.

Porém, só se lembrará dessa “coincidência” no dia, o que a levará a desmarcar com o rapaz, satisfazendo, assim, o desejo inconsciente de não ir.

Entendeu?

No inconsciente, a gente pensa, planeja, reflete…

Enquanto a consciência está vindo com o fubá, o angu dele já está pronto…


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Por que o sintoma é uma solução de compromisso?

Freud descobriu que os sintomas não são só problemas, mas essencialmente SOLUÇÕES.

Soluções para conflitos psíquicos.

— Como assim, Lucas?

Eu vou te explicar com um exemplo:

Imagine Sabrina, uma jovem que está em conflito em relação a seu namoro: uma parte dela quer permanecer no relacionamento, mas outra quer terminar.

Um clássico!

Ora, como esse conflito pode ser solucionado?

Podemos pensar, a princípio, em duas alternativas:

Num primeiro cenário, Sabrina decide continuar com o namorado, aceita o que a desagrada e renuncia ao desejo de terminar.

No outro, ela escolhe sair da relação, aceita que vai sofrer, mas atravessa o luto e segue em frente.

Existe, porém, uma terceira alternativa de solução, que é justamente… o SINTOMA:

Sabrina pode desenvolver uma frigidez, ou seja, não conseguir mais sentir desejo sεxuαl pelo namorado.

A saúde dela está OK, o casal raramente tem brigas ou discussões, mas a moça simplesmente não sente mais vontade de trαnsαr com o cara.

Quando uma amiga lhe diz que isso é sinal de que eles deviam terminar, Sabrina responde:

— Mas, amiga, eu o amo muito. Não consigo deixá-lo!

Perceba como o surgimento do sintoma (frigidez) permite que a jovem não precise tomar nenhuma decisão e, ao mesmo tempo, satisfaz as duas partes do conflito:

A parte que quer terminar fica “feliz”, digamos assim, com o fato de ela não sentir mais vontade de ir para a cama com o namorado.

Já a parte que quer continuar se acalma, pois a frigidez cria um afastamento erótico, mas não rompe o vínculo amoroso.

Portanto, ao criar o sintoma (não conscientemente, é claro), Sabrina SOLUCIONOU o conflito, estabelecendo um… COMPROMISSO entre suas duas partes.

É como se ela estivesse dizendo para si mesma:

“Vamos fazer um acordo que fique bom para ambas as partes: eu não termino, mas desativo meu tεsão por ele.”

O problema, evidentemente, é que essa solução de compromisso não poupa Sabrina do sofrimento. Pelo contrário!

Ela evita a dor TEMPORÁRIA da separação ou da adaptação ao relacionamento.

Mas, em troca, passa a carregar o sofrimento CRÔNICO da falta de desejo sεxuαl.

A única dor que ela de fato evita… é a dor da decisão.


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O que é essencial na Psicanálise?

Eu sempre digo que, na psicanálise, nós não trabalhamos com protocolos terapêuticos, ou seja, com roteiros padronizados de conduta clínica.

Nesse sentido, o modo como se desenvolve uma terapia psicanalítica pode variar bastante, mas não só pelas peculiaridades de cada paciente.

Fatores como o estilo do analista e a orientação teórica principal adotada por ele produzem experiências clínicas muito distintas.

Ainda assim, apesar das diferenças, todas essas formas de trabalho continuam sendo… psicanálise.

Por quê?

Quais são os aspectos comuns entre práticas tão diferentes quanto, por exemplo, a lacaniana e a winnicottiana, que fazem com que ambas sejam psicanalíticas?

Existem elementos essenciais que precisam estar presentes numa experiência clínica para que ela possa legitimamente ser chamada de psicanálise?

Do meu ponto de vista, sim.

E é sobre isso que falo na aula especial publicada hoje na CONFRARIA ANALÍTICA.

O título da aula é “5 princípios fundamentais da prática psicanalítica” e ela já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – TEMAS VARIADOS.

A Confraria é a maior e mais acessível escola de teoria psicanalítica do Brasil, com mais de 500 horas de conteúdo.

Se você quer compreender de forma profunda o que torna a psicanálise verdadeiramente psicanálise, essa aula é pra você.

👉 Acesse este link e venha estudar comigo!


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Você cria problemas emocionais para se proteger


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[Vídeo] Reagindo ao gol contra de Viviane Mosé


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[Vídeo] Quais são os seus meios de compensação?


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[Vídeo] Sua verdade está na sua cara


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A sua verdade está aí, na sua cara. Você só não quer enxergá-la.

Muitas pessoas se habituaram a pensar que possuem uma “verdadeira essência” escondida por trás daquilo que efetivamente fazem.

A própria Psicanálise contribuiu para a formação dessa ideia com a descoberta de que nossos comportamentos são influenciados por pensamentos inconscientes.

Assim, muita gente procura um psicanalista na esperança de finalmente descobrir quem REALMENTE é, como se essa verdade estivesse oculta e precisasse ser desvelada.

Quem pensa dessa forma se esquece de outra descoberta crucial da Psicanálise: a de que o Inconsciente está SEMPRE falando — em alto e bom som.

— Como assim, Lucas?

Veja: os pensamentos que nós reprimimos e/ou mantemos reprimidos estão sempre retornando à nossa consciência de modo disfarçado.

Eles não ficam, como muita gente imagina, presos e guardados lá no Inconsciente.

A mocinha que tem inclinações homossequissuais reprimidas, por exemplo, está o tempo todo expressando-as de modo indireto, simbólico, metafórico.

Só é preciso ter olhos para ver.

A repugnância afetada diante de uma cena de beijo entre duas mulheres num filme pode muito bem ser a expressão pelo avesso do desejo não reconhecido.

Assim como a violência com que aquele rapaz se condena e se cobra pode revelar, nas entrelinhas, a ardente agressividade que ele insiste em tentar reprimir.

A repressão, senhoras e senhores, SEMPRE FRACASSA.

É como tentar se livrar do corpo de um pássaro morto guardando-o numa gaveta.

O cheiro do cadáver em decomposição inevitavelmente denunciará sua presença ali.

Por isso, se você quer descobrir a sua “verdadeira essência”, basta olhar para o que efetivamente diz, faz e pensa.

Ela não está enterrada num baú recôndito ao qual só se tem acesso depois de um longo processo de escavação.

A nossa verdade está aí, na nossa cara, gritando a plenos pulmões.

O problema é que a gente se nega a escutá-la.

E é por isso que a Psicanálise demora.

De fato, a gente precisa de um bom tempo para tomar coragem de olhar para a verdade e mais tempo ainda para se acostumar com o seu modo peculiar de falar.


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