[Vídeo] Que papel a vida lhe deu?

Quando crianças, somos chamados a ocupar um determinado lugar na dinâmica relacional de nossas famílias.

Ainda carentes de autonomia, atendemos naturalmente a essa convocação e passamos a desempenhar o papel que a vida nos designou.


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Pessoas que não se sentem bem quando são elogiadas

Como você se sente quando recebe um elogio?

Há pessoas que se sentem muito bem e simplesmente agradecem com tranquilidade a quem as elogiou, sem falsa modéstia.

Via de regra, tais indivíduos vieram de uma infância em que receberam validação e investimento afetivo em quantidades suficientemente boas.

Para eles, o elogio não é visto como algo surpreendente ou injustificado, pois, quando crianças, aprenderam a amar o próprio ego e, portanto, se consideram DIGNAS de serem elogiadas.

Pessoas que não tiveram uma história infantil tão afortunada costumam ficar CONSTRANGIDAS quando recebem elogios.

Uma parte delas anseia desesperadamente por validação, justamente porque não receberam uma quantidade suficiente de investimento afetivo quando crianças.

Essa parte solta fogos de artifício quando o sujeito é elogiado, mas ela é imediatamente calada por uma outra parte do indivíduo que encara qualquer elogio como INDEVIDO.

Essa outra parte nasceu em resposta à falta de validação de que o sujeito foi vítima na infância.

Por não ter sido suficientemente reconhecida e paparicada (como toda criança precisa ser no início da vida), a pessoa se viu obrigada a forjar uma imagem de si mesma como NÃO MERECEDORA.

É por isso que tal sujeito se sente constrangido ao receber um elogio. É como se inconscientemente ele pensasse mais ou menos assim:

“Ai, meu Deus! Essa pessoa acha que eu sou isso, mas não é verdade. Estou passando uma falsa impressão. E quando ela descobrir que é tudo uma farsa? Que vergonha!”.

Como eu disse, NO FUNDO esse indivíduo se sente feliz por ter sido elogiado. Afinal, está recebendo aquilo que não teve na infância.

Todavia, ele não se permite USUFRUIR dessa felicidade; ela fica REPRIMIDA.

É como se a pessoa tivesse interpretado a FALTA de validação na infância como uma PROIBIÇÃO de se sentir validado.

Assim, ela não se sente AUTORIZADA a ficar bem quando recebe elogios.

O resultado é um intenso conflito psíquico:

Uma parte da pessoa está o tempo todo BUSCANDO elogios — para saciar a necessidade de reconhecimento não satisfeita na infância.

Mas a outra não se considera digna, autorizada, merecedora de ser elogiada.

Esse é o seu caso?


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Qual papel você está encenando?

Imagine a seguinte situação fictícia:

Giovana, uma jovem e inexperiente atriz, é convidada por uma emissora de televisão para encenar a personagem Suelen na próxima novela das 9.

Entusiasmada e, ao mesmo tempo, ansiosa por ser o seu primeiro grande papel, a moça não pensa duas vezes e já sai assinando logo o contrato sem sequer fazer a leitura do documento.

No início, as coisas dão super certo: ela tem uma boa performance, é elogiada pelo diretor da novela e cai nas graças do público.

Após alguns meses, a produção é finalizada e Giovana vai passar férias com o namorado em Portugal.

No avião, a caminho de Lisboa, a atriz recebe a seguinte mensagem de sua assessora: “Gi, você acabou de ser escalada para uma série do Gouveia. Mesma personagem da novela, tá?”.

A moça fica intrigada com a informação de que encenará o mesmo papel numa produção totalmente diferente, mas decide não se preocupar com isso e aproveitar a viagem.

Na volta, Giovana fez uma descoberta assustadora:

Na verdade, ela teria que fazer a mesma personagem da novela não só na série do Gouveia, mas em absolutamente todas as próximas produções da emissora para as quais fosse chamada.

Com efeito, no contrato (de exclusividade, diga-se de passagem) que assinou sem ler, havia uma cláusula que a impedia de encenar outros papeis.

Ela estava condenada a ser a viúva Suelen, sua primeira personagem, por muitos e muitos anos.

Parece um episódio de Black Mirror, né?

Pois é… Mas, infelizmente, não é, não.

Trata-se de uma parábola que expressa o que acontece nas vidas de todos nós.

Quando crianças, somos chamados a ocupar um determinado lugar na dinâmica relacional de nossas famílias.

Ainda carentes de autonomia, atendemos naturalmente a essa convocação e passamos a desempenhar o papel que a vida nos designou.

Débora será a princesinha do papai, sempre em busca de proteção.

Beatriz, a reclamona que se sente injustiçada.

Carlos, o excluído inseguro de quem ninguém espera nada.

O problema é que, assim como aconteceu com Giovana, nos vemos forçados a encenar esse papel inicial pelo resto da vida.

Até que a gente encontra um psicanalista e ganha a possibilidade de rescindir esse “contrato”.


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Por que muitas pessoas fogem de situações de conflito?

Muitas pessoas fogem de situações de conflito assim como o diabo foge da cruz.

Às vezes, não é sequer necessário que o embate em questão as envolva diretamente.

O que elas tanto temem? Por que se sentem tão ameaçadas em situações de contenda?

Na minha experiência clínica, esse tipo de ansiedade patológica sempre aparece vinculada a um vigoroso processo de repressão da agressividade iniciado na infância.

Não raro, pessoas que temem o conflito foram crianças incentivadas direta ou indiretamente a SUFOCAREM seus impulsos agressivos e a encará-los como PERIGOSOS.

Utilizo aqui a expressão “impulsos agressivos” para designar, por exemplo, a vontade da criança de ofender sua professora quando recebe algum tipo de reprimenda ou punição.

Numa situação como essa, por mais que considere justa a advertência, qualquer criança saudável sentirá ódio pela docente e conceberá naturalmente inocentes fantasias de vingança contra ela.

Pois bem: é esse movimento espontâneo de agressividade que a pessoa que teme conflitos foi levada, na infância, a bloquear e a avaliar como perigoso.

De acordo com minha experiência clínica, isso geralmente é o resultado de um dessas duas situações típicas:

Situação 01: Um dos pais (ou ambos) censurava ou, no mínimo, desencorajava (de forma direta ou indireta) qualquer expressão de agressividade, levando o sujeito a internalizar essa “proibição”.

Situação 02: Um dos pais (ou ambos) expressava sua própria agressividade de forma muito violenta, levando o sujeito a desenvolver um medo dos impulsos agressivos.

Ora, se uma pessoa cresce bloqueando sua agressividade e considerando-a como uma coisa má, é natural que ela fuja de contextos em que a hostilidade é colocada em cena.

E é exatamente isso o que acontece em situações de conflito!

Na terapia psicanalítica, ajudamos o sujeito a vencer sua resistência em relação aos impulsos agressivos oferecendo a ele um ambiente seguro e receptivo para se expressar.

Dessa forma, a pessoa deixa de olhar para a agressividade como um perigo interno e passa a enxergá-la como um recurso saudável para lidar com as INEVITÁVEIS situações de conflito.


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A criança magoada que você foi ainda está chorando?

Por que minha mãe não me tratou com carinho?

Por que meu pai não me deu o apoio de que eu precisava?

Por que minha mãe era tão dura e insensível?

Por que meu pai saiu de casa?

Todas essas perguntas são compreensíveis e é natural que elas brotem na alma de uma criança que, infelizmente, não teve uma infância ideal.

Sim, o ideal seria que todas as mães fossem carinhosas com seus filhos.

O ideal seria que todos os pais oferecessem o suporte necessário para o desenvolvimento de seus filhos.

O ideal seria que todas as mães conseguissem ser suficientemente empáticas e maleáveis.

O ideal seria que nenhuma criança precisasse passar pela dolorosa ruptura do vínculo conjugal entre os seus pais.

Todas essas coisas DEVERIAM acontecer.

Mas, infelizmente, elas nem sempre acontecem. Aliás, com muita frequência não acontecem.

E, se é assim, o que fazer, então?

Gastar boa parte da nossa preciosa e limitada energia psíquica com perguntas do tipo que eu apresentei no início deste texto?

Ou seguir em frente, renunciando ao inútil desejo de alterar o passado, sem deixar de reconhecer que nossa infância de fato não foi como DEVERIA ter sido?

Veja: o anseio de querer voltar no tempo e mudar o comportamento dos nossos pais é totalmente compreensível, mas não deixa de ser tolo.

Ele é proveniente da criança frustrada, ressentida, machucada ou desamparada que ainda sobrevive no psiquismo adulto.

Na terapia psicanalítica, nós acolhemos essa dimensão infantil e encorajamos nossos pacientes a pensar sobre ela.

Todavia, o que buscamos, no fim das contas, é ajudar o sujeito a se EMANCIPAR dessa criança magoada (com razão, na maioria das vezes) que ele um dia foi.

Para isso, estimulamos nossos pacientes a utilizarem seu tempo e sua energia para CRIAREM e CONSTRUÍREM ao invés de gastarem esses recursos valiosíssimos com inúteis lamentações.

Não é nada fácil dar conta de fazer isso. Ainda mais sozinho, sem o apoio de um bom terapeuta.

A criança magoada que fomos chora muito. E chora alto.

Mas é preciso mostrar a ela que, embora aqueles primeiros jogos tenham sido perdidos, ainda há muitas outras partidas por disputar…


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Você ainda se vê como uma criança?

Apesar de já ter 28 anos, Sérgio não se sente um adulto.

Quando conversa com amigos sobre temas típicos da vida adulta como trabalho e família, ele sempre tem a impressão de que ainda não está no mesmo “patamar” social que aquelas pessoas.

Embora seja casado e esteja muito bem empregado, Sérgio frequentemente tem a vaga sensação de que ainda é criança ou adolescente.

Por essa razão, é muito difícil para ele assumir posições em que estejam envolvidas funções tipicamente adultas como a autoridade e o cuidado com o outro.

Para se ter uma ideia, o rapaz chegou a recusar uma promoção no trabalho, que lhe traria um aumento de 30% no salário, porque não se sentia capaz de liderar os colegas.

Quando a esposa lhe sugeriu a ideia de terem um filho, Sérgio ficou aflito. A ideia de ter um outro ser dependendo integralmente de seus cuidados o deixava apavorado.

Há muitas pessoas que vivenciam uma condição bem parecida com a de Sérgio.

Apesar de serem formalmente adultos, internamente se percebem como crianças ou adolescentes.

Com base em minha experiência clínica atendendo diversas pessoas que apresentam esse tipo de imaturidade emocional, formulei a seguinte hipótese explicativa:

Tais sujeitos vivenciaram na infância um GRANDE PROBLEMA na relação com um ou ambos os pais e ainda não elaboraram suficientemente bem esse problema.

Em outras palavras, a pessoa tem uma imensa questão infantil mal resolvida. Por isso, o núcleo da sua personalidade se encontra “preso” àquela época em que o sujeito era DE FATO criança.

O indivíduo cresceu física e intelectualmente, mas emocionalmente permanece estacionado na infância, pois ainda não conseguiu digerir CERTO PROBLEMA.

Sérgio, por exemplo, está pouco a pouco conseguindo reconhecer na terapia que tem muito ódio acumulado pela mãe devido à postura violenta que ela tinha quando ele era criança.

O menino Serginho, que sonhava em se vingar dos castigos cruéis impostos pela figura materna e ansiava por outra mãe, amorosa e paciente, ainda sobrevive na alma do rapaz.

Enquanto esse garotinho não for convencido a abandonar esses desejos, Sérgio jamais estará livre para sair emocionalmente da infância e se perceber como adulto.


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Como você reage quando é atacado?

Como você normalmente reage quando alguém o ofende?

Imediatamente começa a se defender?

Há algumas pessoas que funcionam dessa forma. O interlocutor mal termina de enunciar seus insultos e o sujeito ofendido já inicia raivosamente o seu contra-ataque.

Parece haver nesses indivíduos uma espécie de prontidão para a autodefesa, tamanha a rapidez e tenacidade com que reagem a agressões.

Nem todo o mundo é assim.

Há pessoas que ficam completamente atônitas quando são ofendidas, de modo que não conseguem emitir quase nenhuma palavra no momento.

Há também aquelas que, ao invés de se defenderem, começam a chorar, sentindo pena de si mesmas e descarregando sobre si o ódio que não conseguem dirigir ao agressor.

E não podemos deixar de mencionar aqueles que dão conta de conter a raiva gerada pela ofensa e aguardar o momento apropriado para responder aos ataques com assertividade.

Essa variabilidade na maneira como reagimos a ofensas evidencia a existência de PREDISPOSIÇÕES PSÍQUICAS.

Trata-se de tendências que se formam em nós em função da nossa história e que nos tornam propensos a reagir de determinada maneira frente a certas situações.

A pessoa que responde de modo raivoso e imediato a qualquer tipo de ataque provavelmente passou por experiências, sobretudo na infância, que a tornaram inclinada a esse tipo de reação.

Como diz o ditado, gato escaldado tem medo de água fria.

Da mesma forma, indivíduos que se sentiram consistentemente ofendidos e injustiçados quando crianças, tendem a encarar o mundo como um lugar hostil e ameaçador.

Assim, não se surpreendem quando sofrem agressões na vida adulta. Pelo contrário! Eles já ESPERAM tais ataques — armados até os dentes!

Aqueles pusilânimes que se calam ou choram diante de ofensas também podem vir de uma infância marcada por opressões e injustiças.

No entanto, diferentemente do que aconteceu no primeiro caso, não aprenderam a se armar. É provável que o ambiente em que foram criados não lhes permitia a expressão da revolta.

Você consegue identificar a sua predisposição e entender como ela se formou em função da sua história?


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Quais foram os pedaços da sua infância que você anda reencontrando?


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Quando a gente se acostuma à posição de vítima


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O Reino do Inconsciente pertence aos pequeninos


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[Vídeo] Você está fixado em uma atitude de espera?

Pessoas que não receberam na infância um acolhimento suficientemente bom por parte dos pais podem levar para a vida adulta essa necessidade infantil insatisfeita. Esse é o seu caso?


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A gente faz Psicanálise para CONSEGUIR deixar pra lá…


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Você ainda vive nas trincheiras?


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Você está fixado em uma atitude de espera?

No finalzinho da quarta de suas “Cinco Lições de Psicanálise”, Freud diz o seguinte:

“Podem descrever o tratamento psicanalítico, se quiserem, como simplesmente uma continuada educação que visa superar os resíduos infantis.” (tradução da editora Cia. das Letras).

Esses “resíduos infantis” aos quais o autor se referia naquele contexto são as fixações dos pacientes neuróticos a formas de prazer sexual pré-genitais.

No entanto, à luz de descobertas posteriores de outros autores da Psicanálise como Ferenczi e Winnicott, podemos ampliar o alcance dessa noção de “resíduos infantis”.

Com efeito, além do erotismo pré-genital, existem outros elementos próprios da infância que podem permanecer em nós na vida adulta produzindo adoecimento psíquico.

Um desses elementos é o que eu chamaria de ATITUDE DE ESPERA.

Como já disse em algumas aulas lá na CONFRARIA ANALÍTICA, a condição do bebê ao nascer é análoga à de um adulto que acaba de chegar em um país estrangeiro sem saber falar o idioma local.

Certamente, o processo de adaptação a esse novo contexto seria facilitado se esse adulto pudesse contar com pessoas que o acolhessem e lhe dessem suporte.

É exatamente isso o que o bebê, esse pequeno forasteiro, ESPERA de seus pais: acolhida, apoio, segurança etc.

Todavia, seus genitores podem não se comportar como bons anfitriões. Resultado: a criança fica de mãos abanando.

O problema é que o bebê não tem autonomia suficiente para se desligar dos pais e procurar outras pessoas que o recepcionem no mundo da maneira como precisa (e merece).

Assim, a criança se vê obrigada a nutrir a esperança de que um dia seja finalmente tratada com o cuidado necessário.

No entanto, essa expectativa amiúde não é satisfeita.

Consequência: com alguma dose de sorte, a criança cresce, se desenvolve, mas chega na vida adulta ainda carregando a esperança de ser acolhida, respeitada, compreendida.

O sujeito acabará, então, preso a vínculos insatisfatórios porque, fixado a essa ATITUDE DE ESPERA, não consegue se apropriar da autonomia que agora possui como adulto.

No Inconsciente, ele ainda continua sendo aquela pobre criança que ainda nutre a vã expectativa de ser bem acolhido pelos pais.


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[Vídeo] Criação sem limites

Muita gente hoje em dia costuma dizer que os pais não têm conseguido impor limites sobre seus filhos, fazendo com que as crianças cresçam mimadas e mal-educadas.

Apesar da generalização indevida, é claro que há algo de verdadeiro nessa afirmação.

Porém, a maioria das pessoas equivocadamente entende o termo “limites” apenas no sentido de proibições.


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