[Vídeo] “Me apaixonei pelo analista. E agora?” – e outras 7 perguntas respondidas

Neste vídeo, respondo a 8 perguntas que me foram feitas lá nas caixinhas de perguntas do Instagram.


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[Vídeo] Você dá conta de afirmar suas verdades?

Esta é uma pequena fatia da MASTERCLASS “Tudo sobre mecanismos de defesa”, que foi ministrada ao vivo na quinta-feira (09/02/2023) e cuja gravação na íntegra já disponível para quem está na CONFRARIA ANALÍTICA.

ATENÇÃO: Os valores atuais (39,99 por mês ou 397,00 por ano) são válidos só até este DOMINGO (12/02).


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Que verdades você anda negando para manter essa imagem redondinha de si mesmo?

Lá no texto “O estádio do espelho como formador da função do eu”, Lacan utiliza a imagem do bebê diante do espelho para caracterizar a relação que nós tendemos a ter com o nosso Eu.

A alegria que a criança experimenta quando se dá conta de que é a pessoa que vê diante de si no espelho equivaleria à satisfação que temos ao nos imaginarmos COMPLETOS.

Para Lacan, o bebê se reconhece no espelho num momento muito precoce, em que ele ainda não consegue se perceber como um ser inteiro e coordenado.

No entanto, a imagem que ele vê no espelho é justamente… a de um ser inteiro e coordenado!

É daí que vem o júbilo da criança: afinal, o que ela enxerga no espelho é a pessoa que, na real, AINDA NÃO É, mas deseja ser.

O problema, nos ensina Lacan, é que a criança se encanta tanto com a imagem de inteireza que está diante de si que acaba se IDENTIFICANDO com ela.

Ou seja, o bebê passa a ACHAR QUE É a pessoa inteira e coordenada que ele DE FATO ainda não é.

Ora, esse descompasso entre o que ACHAMOS QUE SOMOS e o que DE FATO somos, se manterá presente em nós pelo resto da vida.

Podemos dizer que um dos efeitos da passagem por uma terapia psicanalítica é justamente a diminuição dessa distância entre o que imaginamos ser e o que realmente somos.

Ao longo da existência, vamos compondo uma imagem “redondinha” de nós mesmos, cheia de certezas e vazia de contradições.

E essa imagem é tão fascinante, tão perfeitinha, tão sedutora, que a gente acaba caindo na ilusão de acreditar que ela responde satisfatoriamente a pergunta: “Quem sou eu?”.

A verdade é que não responde.

Mas a gente não quer reconhecer essa verdade.

Sabe por quê?

Porque não é muito confortável viver com a consciência de que somos inevitavelmente contraditórios, ambivalentes, divididos.

Somos tão apaixonados pela imagem “redondinha” de nós mesmos que distorcemos nossa experiência subjetiva para não termos que abandoná-la.

E o que a Psicanálise chama de “mecanismos de defesa” são justamente as estratégias que utilizamos inconscientemente para tentar manter essa imagem intacta.

Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA, receberá ainda hoje a gravação na íntegra da MASTERCLASS “TUDO SOBRE MECANISMOS DE DEFESA” que ministrei ontem à noite.


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O que são os mecanismos de defesa?

Quer aprender de verdade, com exemplos práticos, como funcionam esses mecanismos?

Então, eu te espero hoje, às 20h, na MASTERCLASS “TUDO SOBRE MECANISMOS DE DEFESA”.


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Quem tá com raiva de quem, Vanessa?

— Aí eu acabei encontrando com a Telma num bar no sábado. Ela até me cumprimentou, só que foi de longe. Geralmente ela abraça, puxa assunto… Eu acho que ela tá com raiva de mim.

Quem está falando é Vanessa Romeu, uma pedagoga de 27 anos que trabalha na escola particular  Virtù como coordenadora pedagógica. Telma, por sua vez, é a diretora do colégio.

— Mas por que ela estaria com raiva de você? — pergunta Paulo, o psicólogo com quem Vanessa se consulta há dois anos por conta de alguns episódios de pânico.

— Porque eu não fui na reunião, uai! — responde a paciente como se estivesse dizendo a coisa mais óbvia do mundo.

— Mas você não explicou para ela que naquele dia precisaria levar sua filha ao médico?

— Expliquei… Mas é que você não conhece a Telma, Paulo. Ela espera da gente dedicação total! Certeza que ela tá P da vida comigo.

Notando a presença sutil do ressentimento em meio à ansiedade com que Vanessa falava da diretora, o terapeuta decidiu fazer uma intervenção num tom bem-humorado:

— Pelo visto, parece que é você quem tá com raiva dela…

— Raiva? — disse Vanessa surpresa — É… Pode até ser, mas eu tenho mais é medo dela, isso, sim.

— De onde vem esse medo?

— Ah, eu vejo o jeito duro como ela trata alguns funcionários lá na escola… Pensa numa pessoa exigente!

— Mas, pelo que você disse agora há pouco, ela te trata muito bem, né? Te abraça…

— É… Comigo ela sempre foi um amor.

Depois de reconhecer a aparente contradição em seu discurso, Vanessa ficou em silêncio, como se estivesse digerindo mentalmente alguma coisa.

Paulo decidiu aproveitar o momento para finalizar a sessão com esse questionamento:

— E então, Vanessa, de quem é mesmo a raiva nessa história? É ela quem está brava com você ou é você quem está P da vida com ela?

Nesse extrato clínico, podemos ver claramente que a paciente está fazendo uso de um mecanismo de defesa muito comum. Você consegue dizer qual é?

Nesta quinta-feira às 20h eu vou ministrar a MASTERCLASS “TUDO SOBRE MECANISMOS DE DEFESA” e você é meu convidado. Na ocasião, faremos o lançamento da CONFRARIA ANALÍTICA 2.0, a nova versão da nossa escola.

Te espero lá!


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[Vídeo] Entenda (com exemplo) o que é a formação reativa

Neste vídeo o psicanalista Lucas Nápoli explica o conceito psicanalítico de formação reativa utilizando o exemplo de Magali, uma jovem de 19 que repentinamente começou a ter um medo enorme de sua mãe morrer.


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[Vídeo] Você desperdiça energia para se defender?

Ao invés de investir sua energia psíquica na expansão, no crescimento e na criatividade, a pessoa emocionalmente doente gasta sua libido rebocando as paredes defensivas de seu mundo interno.


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Você ainda vive nas trincheiras?


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Fizeram um experimento para testar uma hipótese da Psicanálise e olha no que deu!

Todas as pessoas experimentam pensamentos que gostariam de NÃO TER.

Quando tais conteúdos aparecem na nossa consciência, eles nos provocam ansiedade porque os percebemos como ameaçadores à integridade do nosso Eu.

Mecanismo de defesa é o nome que a Psicanálise deu para os processos cognitivos e emocionais que utilizamos para lidar com esses conteúdos psíquicos que consideramos “proibidos”.

Por meio dos mecanismos de defesa, conseguimos inibir, negar, transformar ou redirecionar tais conteúdos.

A sublimação é um dos mecanismos de defesa mais saudáveis que existem, pois o seu emprego não traz danos ao sujeito e é fonte de contribuições potencialmente valiosas para a sociedade.

Como funciona a sublimação?

Antes do mecanismo sublimatório entrar em cena, é preciso que os pensamentos que serão trabalhados por ele tenham sido reprimidos.

Isso significa que, num primeiro momento, os conteúdos a serem sublimados são expulsos da consciência ou impedidos de entrar nela.

No entanto, esse processo de repressão sempre fracassa, pois os pensamentos expulsos da consciência inevitavelmente se manifestarão em nossas vidas.

É aí que entram os mecanismos de defesa.

Eles são justamente meios que nós empregamos para possibilitar a expressão desses conteúdos de uma forma que não seja incompatível com o Eu.

Alguns desses mecanismos são patológicos, pois limitam a vida do sujeito, comprometem sua saúde ou perturbam sua relação com as pessoas.

Outros, como a sublimação, são vantajosos.

Na sublimação, o conteúdo reprimido é expresso por meio de atividades que são socialmente valorizadas, como o trabalho, o estudo, o esporte e a arte.

Alguns pesquisadores da Universidade de Illinois (EUA) decidiram testar se a sublimação de fato existe ou se seria apenas uma intuição psicanalítica equivocada.

Para isso, fizeram um experimento com homens religiosos (em tese, mais propensos a reprimirem pensamentos “proibidos”).

O resultado dessa pesquisa você confere numa AULA ESPECIAL que estará disponível ainda hoje para quem está na CONFRARIA ANALÍTICA.

Spoilers: sim, a existência da sublimação foi comprovada experimentalmente. E os evangélicos são mais propensos a fazer uso dela…


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[Vídeo] Um antídoto contra o nosso farisaísmo

Todos nós temos uma tendência natural a ocultarmos da consciência as verdadeiras motivações de nossas ações a fim de não macularmos o eu ideal que pretendemos encarnar.

A Psicanálise é o melhor antídoto já inventado contra esse farisaísmo nosso de cada dia.


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[Vídeo] Projeção: psicanalista explica como ela funciona

Neste vídeo: entenda de uma vez por todas como funciona a projeção, o mecanismo de defesa que está na base de fenômenos como a homofobia e o ciúme doentio.


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Quais são os remédios que você inventou para tentar curar suas feridas de infância?

Ontem, atendendo uma paciente, eu utilizei uma analogia que gostaria de compartilhar com vocês, pois acredito que poderá servir para muitos como estímulo para alguns insights.

Eu dizia para essa paciente que nós geralmente criamos “remédios psíquicos” para “tratar” certos problemas emocionais que nos acometeram na infância.

Esses “remédios” são traços de personalidade e padrões de comportamento, ou seja, são formas de ser e de agir que se manifestam em nós de forma quase automática.

Há pessoas, por exemplo, que, sem perceberem, estão sempre se sentindo atacadas e, por isso, se mostram o tempo todo desconfiadas e “na defensiva”.

Quando a gente analisa a história de vida de indivíduos assim frequentemente encontramos em sua infância a passagem por experiências de negligência, injustiça e falta de amor.

Nesse sentido, é possível compreender as atitudes de desconfiança e reatividade como “remédios” que tais pessoas inconscientemente foram criando para se protegerem de um ambiente hostil e pouco acolhedor.

E esses remédios de fato funcionam!

Sem eles, a pessoa seria absorvida pela angústia desesperadora que invade a alma de uma criança que não recebeu por parte do ambiente AQUILO QUE LHE ERA DEVIDO.

Sim, meus amigos: existe a falta estrutural, inevitável, a impossibilidade de satisfação plena, mas existem faltas que não deveriam existir, pois não são da ordem do desejo, mas da NECESSIDADE.

Então, quando o sujeito não tem suas necessidades básicas atendidas na infância, ele vai precisar inventar esses remédios para não cair no abismo da angústia desesperadora.

O problema, como eu dizia para minha paciente, é que todo remédio tem efeitos colaterais…

E é por isso que a gente faz Psicanálise:

Para encontrar remédios melhores.

Para tratar as feridas anímicas e não precisar mais de nenhum deles.

Ou, no mínimo, para acertar a dose…


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Negação: quando a gente sabe a verdade, mas não quer aceitá-la

Em 1925, Freud escreveu um artigo curtinho, despretensioso, mas que se tornaria um clássico na história da Psicanálise.

Refiro-me ao texto “A Negativa” (“Die Verneinung”).

Nele Freud faz uma reflexão teórica sobre um fenômeno que acontece com alguma frequência na experiência clínica de qualquer psicanalista.

Trata-se das ocasiões em que o paciente menciona uma determinada questão, mas apenas para NEGAR sua existência ou pertinência.

Ficou confuso, né? Deixa eu te explicar melhor com um exemplo:

Um paciente está lá deitando no divã, contando sobre uma briga recente que teve com sua mãe porque a genitora não aprova o namoro dele.

Aí, depois de falar sobre essa situação, o cara começa a contar outro episódio, que acontecera no dia anterior. Ele diz:

“… e aí, eu tava lá com a Paula [a namorada] no motel e simplesmente não consegui fazer nada. Acho que foi a primeira vez que broxei com ela. Mas antes que você comece a fazer suas interpretações, isso NÃO tem nada a ver com a briga com a briga com a minha mãe não, tá? O negócio é que eu tinha bebido muito e, às vezes, quando exagero na cachaça, acontece isso.”

Acho que agora deu para entender,  né?

Quem fez a ligação entre a broxada e a briga com a mãe foi o próprio paciente, antes que o analista dissesse qualquer coisa.

No entanto, o rapaz apresenta essa ligação apenas para enfatizar que ela NÃO existe na realidade.

A interpretação de Freud é muito simples:

O paciente inconscientemente sabe que a broxada está diretamente relacionada à briga com a mãe.

Todavia, precisa NEGAR essa verdade para se proteger das consequências insuportáveis dela (como, por exemplo, o reconhecimento de um complexo de Édipo mal resolvido).

Sacou? O cara NEGA a existência de uma determinada realidade porque ela é desagradável e fonte de sofrimento.

A partir de experiências como essa, Freud extraiu uma série de conclusões sobre a forma como lidamos com a realidade de forma geral.

Vamos continuar essa conversa lá na CONFRARIA ANALÍTICA?

Quem está na comunidade receberá ainda hoje uma aula especial sobre o conceito de negação.

Te espero lá!


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[Vídeo] Você ainda usa agasalhos emocionais?

Na infância, para nos protegermos de ameaças e hostilidades vindas do ambiente, criamos agasalhos emocionais. O problema é que nos acostumamos a utilizá-los e permanecemos com eles mesmo quando não são mais necessários. É o seu caso?


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Entenda o que são os mecanismos de defesa

A expressão “mecanismo de defesa” nasceu no campo psicanalítico.

Porém, acabou se popularizando tanto que muitas pessoas a utilizam hoje em dia sem fazerem a mínima ideia do que seja Psicanálise.

Todo o mundo acha que sabe meio intuitivamente o que ela significa, mas em Psicanálise o conceito guarda algumas especificidades que precisam ser assinaladas.

Para entender o que são os mecanismos de defesa do ponto de vista psicanalítico, primeiramente você precisa estar ciente de dois princípios fundamentais:

1 – A gente tem uma tendência natural a evitar situações de desprazer ou fugir delas. Freud chamou isso de “princípio do prazer”.

2 – Quase todos nós (exceto os psicóticos) temos uma imagem estável e coerente de nós mesmos que buscamos a todo custo manter intacta (é o que chamamos de “Eu”).

Agora suponha a seguinte situação:

A imagem estável e coerente que você tem de si mesmo (o seu Eu) possui, como uma de suas diversas características, a heterossexualidade.

Em outras palavras, você se vê, no espelho da alma, como uma pessoa heterossexual, QUER CONTINUAR SE ENXERGANDO ASSIM e acha que é assim mesmo que você deveria ser.

Imagine agora que brote dentro de você, de repente, um impulso de natureza homossexual.

Concorda comigo que tal desejo é incompatível com seu Eu?

Então… Como você (e todo o mundo) busca a todo custo manter intacta a imagem que tem de si, o surgimento desse impulso será vivenciado como algo AMEAÇADOR.

Afinal, ele coloca em risco a “integridade” do seu Eu.

Pronto: qual é o nome do sentimento que experimentamos quando nos sentimos ameaçados?

Isso mesmo: ANSIEDADE.

E a ansiedade é desprazerosa, não é?

Então… Lembra do primeiro princípio que eu citei acima?

Se a ansiedade é um afeto de desprazer, você tentará a todo custo fugir dele.

O problema é que a causa da ansiedade é um impulso, ou seja, algo que está DENTRO DE VOCÊ.

Como fugir de uma coisa interna?

É aí que entram os mecanismos de defesa!

Vamos continuar essa conversa lá na Confraria Analítica?

Quem está na comunidade receberá ainda hoje uma aula especial sobre os mecanismos de defesa.

Te encontro lá!


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