Você evita mudar pelo medo de como vai se ver depois?

Quem vê de fora acha que Everton gosta de sofrer.

O rapaz é filho único e tem 28 anos.

Embora esteja num emprego público, estável e ganhe o bastante para viver de forma independente, ele ainda mora com os pais.

— Morando sozinho eu gastaria muito mais. Prefiro economizar enquanto ainda estou solteiro.

É isso o que costuma dizer para seus amigos.

À primeira vista, parece uma decisão até razoável, né?

O problema é que a relação de Everton com o genitor é péssima.

O rapaz se esforça para evitar brigas, mas muitas vezes não consegue se conter diante das constantes agressões verbais proferidas pelo pai.

— Esqueceu de trancar o portão de novo, seu animal?

É daí para baixo…

Paulo, melhor amigo de Everton, não se conforma:

— Cara, o que você está esperando para sair de lá? Até quando vai ficar aguentando seu pai falar essas coisas? Mete o pé logo!

De fato, volta e meia o rapaz pensa em alugar um apartamento e se mudar.

Mas é sempre tomado pela ansiedade ao se imaginar vivendo de forma completamente independente.

Embora contribua bastante com o custeio das despesas de casa, é o pai quem gerencia todas as contas. Everton só faz um Pix para ele todos os meses.

Diferentemente da maioria de seus amigos, o rapaz não cresceu nutrindo o anseio de se tornar logo adulto para gozar da liberdade de fazer suas próprias escolhas.

Por odiar o pai controlador e autoritário, Everton identificou-se com o caráter submisso e passivo da mãe, tornando-se um homem tímido e inseguro.

Inconscientemente, o rapaz tem medo de ser independente, livre, autônomo, pois associa tais características à figura paterna, de quem sempre quis se distanciar.

Para não correr o risco de se tornar minimamente parecido com o pai, Everton, paradoxalmente, aceita continuar se submetendo às ofensas e desmandos dele.

Será que algo parecido está acontecendo com você?

Será que você resiste a fazer certas mudanças em sua vida pelo medo da imagem que terá de si mesmo depois que elas forem colocadas em prática?

***

Se esse texto fez você refletir sobre si mesmo, imagine ter 50 lições assim, diretas e profundas, para transformar a forma como você se enxerga.

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[Vídeo] Quando a ansiedade é paralisante…


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[Vídeo] Cuidado! Você pode estar preso a uma identidade!


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[Vídeo] Nossos quatro medos básicos segundo Freud


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[Vídeo] Tratamento psicanalítico das fobias


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Sim, você é seus pensamentos!

Recentemente eu estava ouvindo um podcast e, em determinado momento, o apresentador começou a defender a seguinte ideia:

“Você não é seus pensamentos.”

Na verdade, ele estava apenas repetindo uma fórmula que vem sendo propagada por vários profissionais de saúde mental nos últimos anos.

Outro dia uma famosa psiquiatra brasileira disse o seguinte numa entrevista:

“Muitas vezes, medo, ansiedade geram pensamentos negativos, mas isso corresponde não a você, mas a uma parte do seu cérebro que lida com o medo e a ansiedade produzindo pensamentos negativos para te proteger da vida.”

Vocês conseguem perceber a INSANIDADE que está presente em tal formulação?

Em primeiro lugar, essa profissional está postulando uma oposição completamente arbitrária (para não dizer delirante) entre a pessoa e seu cérebro.

Em segundo lugar, ela está simplesmente estimulando as pessoas a considerarem que seus pensamentos negativos devem ser desprezados como coisas insignificantes.

Para a psiquiatra, se, por exemplo, vem à sua cabeça a ideia de que você faz sempre tudo errado, isso seria tão pouco relevante quanto uma dor de barriga.

Sim, é isso o que ela está dizendo!

Pouco antes do trecho que citei, a profissional diz que “o cérebro é um órgão como outro qualquer”.

Ou seja, na prática, o que ela está insinuando é que o cérebro produz pensamentos assim como o intestino produz gases.

Aí eu lhe pergunto: você acha mesmo que um pensamento do tipo “Eu não valho nada” deve ser desprezado e descartado como se fosse um pum do cérebro?

É por isso que eu insisto na ideia de que a Psicanálise é MUITO MAIS científica e honesta do que todas essas outras abordagens que se apresentam como o suprassumo da cientificidade.

Do ponto de vista psicanalítico, SIM, VOCÊ É OS SEUS PENSAMENTOS!

Por mais tolas e exageradas que suas ideias possam parecer, elas devem ser levadas a sério, pois estão conectadas a uma rede imensa de outros pensamentos.

Então, enquanto alguns terapeutas “científicos” vão dizer para você “não acreditar” nos seus pensamentos negativos porque eles são apenas flatulências cerebrais, o psicanalista, que respeita a sua inteligência e a complexidade do psiquismo humano, os levará a sério e lhe pedirá que fale mais sobre eles.


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[Vídeo] Todo paciente é resistente


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O pessimismo como defesa

Como você encara o futuro?

Na minha experiência clínica, frequentemente me deparo com pessimistas convictos, ou seja, pessoas que olham para o futuro e só conseguem enxergar fracassos e frustrações.

O pessimismo parece ser uma atitude injustificável do ponto de vista racional.

Afinal, ao pensar que tudo vai dar errado, o sujeito é levado a sofrer por antecipação e a própria expectativa pessimista o desestimula a tentar evitar o desfecho negativo que imagina.

Considerando essa falta de razoabilidade, certos psicólogos buscam convencer o paciente pessimista de que o seu modo de pensar é ilógico e precisa ser alterado.

“Quais são as evidências de que as coisas vão dar errado no futuro?”, pergunta o terapeuta convencido de que uma simples reflexão racional será suficiente para levar o paciente à mudança.

Não será.

E não será pela simples razão de que o pessimismo não é apenas um raciocínio equivocado, mas fundamentalmente uma maneira DEFENSIVA de pensar.

Sim! Quando olhamos para o futuro e imaginamos que nada vai dar certo, estamos tentando nos proteger.

Quem me ensinou isso foi justamente… uma paciente pessimista.

A história de vida dela foi marcada por um episódio traumático ocorrido quando era criança: sua mãe decidiu ir trabalhar no exterior e deixou para avisá-la poucos dias antes da viagem.

Atônita com a notícia de que, dentro de pouco tempo, não veria mais a mãe, essa moça nunca mais conseguiu relaxar e passou a enxergar o futuro de modo catastrófico.

Pudera! Ao passar a imaginar que as coisas não dariam certo, ela estava, sem perceber, buscando evitar ser pega novamente DE SURPRESA, como aconteceu ao receber a notícia da partida da mãe.

É como se ela pensasse assim: “Preciso imaginar que todos os problemas que eu temo vão acontecer porque, caso eles efetivamente aconteçam, eu já estarei preparada para enfrentá-los.”.

Nesse sentido, o tratamento da expectativa pessimista não passa por um convencimento racional, pois depende da elaboração do trauma que o paciente vivenciou na infância.

Trauma que continua assombrando-o como um fantasma prestes a a reaparecer a qualquer momento.


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[Vídeo] Você tem medo do próprio desejo?

Só nos sentimos ansiosos porque conseguimos imaginar um possível contato futuro com situações que consideramos perigosas – ainda que tais situações sejam inconscientemente desejadas…


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[Vídeo] O que acontece com pessoas que tiveram mães controladoras e invasivas?

Neste vídeo, o Dr. Nápoli aponta duas consequências patológicas típicas na vida emocional de uma pessoa que foi criado por pais controladores e invasivos e explica como é o tratamento delas.


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Terapeutas, prestem muita atenção ao modo como o paciente se relaciona com vocês.

Cada pessoa tem uma forma típica, mais ou menos estereotipada, de se relacionar com o outro.

Tem gente que está sempre querendo agradar.

Tem gente que está sempre querendo se esconder.

Tem gente que está sempre querendo seduzir.

Tem gente que está sempre querendo se mostrar forte.

Enfim, os padrões de relacionamento são os mais diversos. Eles expressam uma determinada FANTASIA e se constituem em resposta a um certo tipo de MEDO BÁSICO.

Por exemplo: o sujeito que está o tempo todo querendo agradar pode ter inconscientemente o medo de ser destruído por um objeto interno cruel e implacável.

Tal objeto mau se formou na mente dessa pessoa em função das suas experiências infantis. Ela pode ter tido, por exemplo, um pai muito agressivo e intolerante.

O medo de ser morto, a princípio pelo próprio pai real, e depois pela versão internalizada dele (muito mais cruel), leva o sujeito a desenvolver, na infância mesmo, uma FANTASIA.

Trata-se de uma situação imaginária muito simples que a pessoa acredita que a protegeria do perigo que ela tanto teme.

Nesse exemplo que estamos analisando, a fantasia poderia ser expressa da seguinte forma:

“Se eu agradar o papai, ele vai ficar feliz e não vai me matar.”

Como o pai real é introjetado, a fantasia passa a estar relacionada ao objeto interno mau. Esse, por sua vez, pode ser projetado em outras pessoas.

É daí que vem o padrão de estar sempre tentando agradar.

Com efeito, por estar sempre projetando o objeto cruel e impiedoso, o sujeito se sente o tempo todo ameaçado e precisa estar constantemente fazendo uso da fantasia para se defender.

Em outras palavras, buscando agradar os outros, a pessoa inconscientemente acredita que está “acalmando” o objeto interno mau e se protegendo dos ataques dele.

É claro que essa tendência de estar sempre querendo agradar pode estar ligada a outros medos e fantasias. Há vários cenários possíveis.

O exemplo citado serve apenas para enfatizar o quanto é importante que o terapeuta identifique o padrão de relacionamento interpessoal do paciente.

Afinal, como vimos, é na análise desse padrão que encontraremos os medos e fantasias básicas que governam inconscientemente a vida do sujeito.


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Como a Psicanálise auxilia pessoas que sofrem com a timidez?


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Você está sempre tentando evitar conflitos?


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A ansiedade generalizada é uma forma de se proteger da ansiedade específica.


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Você vive de forma defensiva?


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