Participe da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Todo mês, na CONFRARIA ANALÍTICA, nós temos uma aula especial do módulo ESTUDOS DE CASOS.
Trata-se de um dos módulos preferidos da nossa comunidade, pois em suas aulas eu comento casos clínicos reais que estão sendo conduzidos por alguns alunos.
Para a aula deste mês, publicada nesta sexta, o caso escolhido foi o de Vera (pseudônimo), uma idosa que vem tendo dificuldades para superar o luto pela morte do marido.
A paciente sofre com humor deprimido, crises de ansiedade e insônia.
A infância de Vera foi marcada por severos e dolorosos golpes que a vida lhe deu.
No entanto, ao invés de ficar revoltada e ressentida, a idosa se sente extremamente… CULPADA.
Como isso é possível?
Por que essa paciente possui uma visão tão negativa de si mesma, que a leva a se punir e se culpar por coisas que objetivamente não fez?
Onde está o ódio legítimo que ela poderia sentir pelas pessoas que lhe fizeram mal, principalmente a mãe, com quem não pôde contar quando mais precisava?
E por que ela se sente compelida a “sufocar” a filha e a analista com uma atenção desmedida?
Estas e outras perguntas são respondidas na aula especial “ESTUDOS DE CASOS 12 – Vera: o ódio não elaborado se transforma em culpa”.
A aula já está disponível para todos os nossos alunos no módulo ESTUDOS DE CASOS.
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Em algumas delas, o sujeito se sente basicamente apático, sem energia e sem interesse pelas coisas de que antes gostava.
Em outras, a questão fundamental que leva o paciente a sofrer é a sensação de que nada em sua vida faz sentido, de que está “vivendo por viver”.
Essas duas formas de depressão têm aparecido com muita frequência em nossos consultórios. Porém, não é sobre elas que desejo falar neste texto.
Quero tratar da depressão melancólica, um tipo clínico marcado essencialmente por fenômenos de caráter superegoico: excesso de culpa, autocobranças e autodesprezo.
Em 1917, Freud propôs a tese de que o mecanismo básico que dá origem a essa modalidade depressiva é a identificação da pessoa com um objeto que ela perdeu.
O processo em questão pode ser descrito de modo relativamente simples:
Antes de adoecer, o paciente tinha uma relação MUITO ambivalente com seu objeto de amor: ao mesmo tempo em que o amava muito, também o odiava bastante.
Ao perder o objeto (por conta de seu falecimento ou devido a uma separação), a pessoa se identifica com ele — a fim de compensar a perda.
Em Psicanálise, identificar-se com uma pessoa significa trazer a representação dela para dentro do próprio Eu, ou seja, introjetá-la.
Ora, se eu trago um objeto muito amado, mas também muito odiado, para dentro do meu Eu, o resultado é que eu passarei a ME ODIAR também, certo?
— Uai, Lucas, mas se o objeto era alvo de muito amor, eu também vou ME AMAR muito, não?
Não. Para proteger a representação boa do objeto dentro de si (lembre-se que ele foi perdido), o sujeito só se identifica com a “parte má” dessa representação.
É como se ele inconscientemente pensasse:
“Vou direcionar o ódio que eu tinha pelo objeto todo para mim. Dessa forma, não corro o risco de destruir a representação que tenho dele aqui dentro de mim.”
É por isso que o deprimido melancólico só se condena, só se critica, só se culpa, enxergando-se como a pior pessoa do mundo.
O ódio que tem por si hoje é o mesmo ódio que tinha pelo objeto ontem.
Na AULA ESPECIAL publicada hoje (sexta) na CONFRARIA ANALÍTICA, você verá um caso clínico real de depressão melancólica comentado por mim.
O título da aula é “ESTUDOS DE CASOS 08 – Solange: um caso típico de depressão melancólica” e já está disponível no módulo “ESTUDOS DE CASOS”.
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Fixadas à fase oral, há pessoas que acham que não vão dar conta de viver sem o outro e, assim, acabam engolindo o parceiro e seus abusos ao invés de colocarem um ponto final no vínculo tóxico.
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Nas últimas aulas ao vivo da CONFRARIA ANALÍTICA tenho conversado com os alunos sobre as formas maduras e imaturas de relacionamento amoroso.
Para você que ainda não faz parte da nossa escola, vou explicar o contexto:
Estamos estudando minuciosamente um artigo de Freud chamado “Luto e Melancolia”.
A certa altura do texto, o autor desenvolve a ideia de que haveria na melancolia (depressão grave) uma regressão inconsciente à fase oral do desenvolvimento.
Freud faz essa inferência ao constatar que o sujeito melancólico simbolicamente “engole” a pessoa que provocou sua depressão, identificando-se com ela.
Essa curiosa forma de amar é característica da fase oral.
Nessa etapa do desenvolvimento (0 a 2 anos aproximadamente), o bebê se relaciona com seus objetos de amor querendo comê-los, devorá-los, engoli-los.
O problema é que esse tipo de vínculo implica necessariamente no APAGAMENTO do outro.
De fato, na cabecinha do recém-nascido, ele interage com a versão IMAGINÁRIA do seio materno que devorou e engoliu e não com o seio REAL que permanece do lado de fora.
O bebê só consegue se relacionar dessa forma porque se encontra numa condição ainda muito vulnerável, em que depende integralmente do outro que dele cuida.
Por isso, com medo de ficar sozinho, ele fantasia com a possibilidade de trazer esse outro para dentro de si a fim de eternizar a ligação com ele.
Muitas pessoas adultas, sem perceberem, continuam se relacionando dessa forma tipicamente infantil com seus parceiros amorosos.
Inconscientemente elas ainda estão presas lá na fase oral, enxergando-se como bebês e colocando o parceiro numa posição materna.
Tal como uma criança recém-nascida, encaram a possibilidade de perderem o outro como uma catástrofe insuportável e, por isso, se esforçam para ENGOLI-LO a qualquer custo.
Muitas relações abusivas, inclusive, só se mantêm porque o “abusado” está preso a essa forma imatura de amar.
Fixado à fase oral, o sujeito acha que não dará conta de viver sem o outro e, assim, acaba engolindo o parceiro e seus abusos ao invés de colocar um ponto final naquele vínculo tóxico.
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Uma das coisas que eu mais gosto na Psicanálise é o fato de que ela retira os “fardos pesados” que a farisaísmo social insiste em colocar sobre nós.
Se você postar nos seus stories ou em qualquer outra rede social a frase “Gente, eu tô com um ódio do meu marido!”, muita gente achará que há um problema grave no seu relacionamento.
É provável até que algum Ricardão se sinta encorajado a lhe mandar um direct com o clássico “Oi, sumida…”. 😏
Poucas pessoas vão olhar para a sua postagem e simplesmente pensar: “É, faz parte. De vez em quando a gente odeia a quem ama mesmo.”.
Infelizmente, prevalece no senso comum uma visão completamente falsa e idealizada das relações amorosas na qual a presença do ódio é vista necessariamente como um erro.
Ora, é absolutamente impossível amar uma pessoa sem odiá-la AO MESMO TEMPO.
Qualquer pessoa minimamente honesta consigo mesma jamais negaria a veracidade dessa afirmação.
Eugen Bleuler chamou de AMBIVALÊNCIA essa mistura inevitável de sentimentos que ocorre não só nas relações amorosas mas em praticamente todo relacionamento interpessoal.
Nas últimas aulas ao vivo da CONFRARIA ANALÍTICA tenho estudado com os alunos como a dificuldade de assumir a ambivalência pode levar ao adoecimento emocional.
Muitas pessoas entram em depressão, por exemplo, porque não se permitem odiar abertamente seus parceiros. Elas descarregam em si o ódio que era direcionado ao outro.
Sem falar nos obsessivos que morrem de culpa por sentirem essa hostilidade impossível de conter.
Parte dessa dificuldade de admitir o ódio está relacionada à visão idealizada e hipócrita das relações humanas que eu mencionei anteriormente.
Muitas pessoas se martirizam quando experimentam esse afeto porque aprenderam desde cedo que não se deve odiar JAMAIS sob pena de serem… ODIADAS por Deus! 🤡
A Psicanálise, em contrapartida, nos mostra que odiar, inclusive aqueles que amamos, é não só normal como inevitável.
Como seres naturalmente dotados de inclinações agressivas e apaixonados por nosso próprio ego, jamais conseguiríamos nos relacionar uns com os outros na base do “só love, só love”…
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Quando ouve a palavra “LUTO”, a maioria das pessoas pensa na experiência da morte de uma pessoa querida.
No entanto, esse termo também pode ser empregado para designar a dor que vivenciamos no término de um relacionamento, especialmente quando somos nós que levamos o pé na bunda.
Em outras palavras, “luto” equivale também à experiência que chamamos vulgarmente de “SOFRÊNCIA” — tema por excelência de incontáveis canções populares.
Na AULA AO VIVO de hoje às 20h, na CONFRARIA ANALÍTICA, falarei sobre a descrição metapsicológica que Freud faz do processo do luto justamente tomando como ilustração o fenômeno da sofrência.
Nessas aulas ao vivo de segunda-feira estamos estudando linha a linha, parágrafo por parágrafo o clássico artigo de Freud “Luto e Melancolia”.
Até mais tarde!
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
O médico e psicanalista alemão Karl Abraham, um dos primeiros alunos de Freud, escreveu essas palavras num artigo de 1911 chamado “Notas sobre a investigação e o tratamento psicanalíticos da psicose maníaco-depressiva e estados afins”.
Quatro anos depois, no texto “Luto e Melancolia”, Freud também chegaria à conclusão de que há, de fato, um gozo masoquista na melancolia (depressão grave).
No artigo, o pai da Psicanálise explica o que leva uma pessoa a se refugiar nessa forma tão autodestrutiva de satisfação.
Na semana passada, na CONFRARIA ANALÍTICA, começamos a estudar “Luto e Melancolia” linha a linha, parágrafo por parágrafo, e hoje teremos nossa segunda aula ao vivo sobre esse texto, a partir das 20h.
Esta nova série de aulas ao vivo será, para os alunos, uma verdadeira IMERSÃO no estudo das depressões graves e do comportamento suycid4.
Até mais tarde!
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Esta sacada genial de Freud encontra-se em seu artigo “Luto e Melancolia”, publicado em 1917.
Esse trabalho continua sendo uma referência ABSOLUTAMENTE FUNDAMENTAL para qualquer profissional de saúde mental que deseja compreender e tratar adequadamente o que se chama atualmente de “Transtorno Depressivo Maior”.
Hoje, a partir das 20h, começaremos a estudar esse texto LINHA A LINHA, PARÁGRAFO POR PARÁGRAFO, lá na CONFRARIA ANALÍTICA.
Esta nova série de aulas ao vivo será, para os alunos, uma verdadeira IMERSÃO no estudo das depressões graves e do comportamento suycid4.
Até mais tarde!
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.