[Vídeo] Opinião – 3 vantagens da Psicanálise sobre outras formas de terapia

Neste vídeo, o Dr. Nápoli apresenta três razões pelas quais, em sua opinião, uma pessoa que está passando por problemas emocionais deveria buscar tratamento pela via da Psicanálise.


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Três motivos pelos quais você deveria fazer terapia com um psicanalista

Eis abaixo três razões pelas quais, NA MINHA OPINIÃO, uma pessoa que está passando por problemas emocionais deveria buscar tratamento pela via da Psicanálise:

1 – LIBERDADE:

Em alguns tipos de psicoterapia, o terapeuta adota uma postura ativa, estruturando e direcionando as sessões, aplicando escalas de avaliação e passando tarefas de casa.

Na Psicanálise, isso jamais acontece.

O analista deixa o paciente à vontade para se expressar livremente, da forma como preferir, intervindo pontualmente apenas com perguntas ou breves observações.

Dessa forma, o paciente se sente acolhido, validado e não avaliado e cobrado.

2 – PERDA DO AUTOENGANO:

Na Psicanálise, o terapeuta trabalha com o pressuposto de que o paciente não sabe as verdadeiras motivações de seus problemas emocionais porque tem medo de reconhecê-las.

Em outras palavras, o psicanalista supõe que o paciente inconscientemente SE ENGANA porque não dá conta de suportar suas verdades.

Ao longo da terapia, graças ao vínculo de confiança que estabelece com o analista, o paciente vai adquirindo força suficiente para perder esse medo de si mesmo.

3 – SINGULARIDADE:

Há terapeutas de outras abordagens que valorizam muito o diagnóstico descritivo (depressão, bipolaridade, borderline etc.) porque trabalham com PROTOCOLOS de tratamento, ou seja, planos PADRONIZADOS de tratamento para cada transtorno.

Na Psicanálise, isso jamais acontece.

Embora o analista também faça um diagnóstico (não descritivo!) de seu paciente, o profissional jamais aplicará sobre o analisando um roteiro terapêutico pré-estabelecido.

Pelo contrário! O terapeuta estará muito mais atento para as PARTICULARIDADES do caso e adaptará sua conduta técnica às necessidades singulares de cada paciente.


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[Vídeo] As quatro TENTAÇÕES do psicanalista

Neste vídeo: entenda por que o psicanalista não deve ocupar as posições de salvador, professor, aliado e moralista junto a seus pacientes.


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As 4 tentações do analista: salvador, professor, aliado e moralista

No artigo “Contratransferência”, de 1960, o psicanalista inglês Donald Winnicott afirma o seguinte: “O analista é objetivo e consistente na hora da sessão, sem pretender ser um salvador, professor, aliado ou moralista. O efeito importante da análise do próprio analista neste contexto é que fortalece seu próprio ego de modo a poder permanecer PROFISSIONALMENTE envolvido, e sem esforço demasiado.” (grifo do autor).

Winnicott elenca nesse parágrafo quatro funções que são diametralmente opostas ao papel que o analista deve exercer no tratamento: salvador, professor, aliado e moralista. Essas são, talvez, as quatro principais tentações às quais está sujeito aquele que se aventura a escutar pessoas mediante o método psicanalítico.

Quando é que o analista cede à tentação de se tornar SALVADOR? Quando considera equivocadamente que sua tarefa consiste em devolver a saúde mental ao paciente, quando se esquece da dimensão do gozo implicada em todo adoecimento emocional e quando ele próprio, o analista, passa a gozar com a fantasia messiânica de curar a alma do analisante.

Quando é que o analista cede à tentação de se tornar PROFESSOR? Quando troca a atenção flutuante e a escuta sensível e empática por um discurso que visa transmitir um saber pronto, artificial e distante da experiência do paciente ou quando tenta ensinar ao paciente como viver, ainda que a fonte de sua instrução seja o “Santo Magistério Psicanalítico”.

Quando é que o analista cede à tentação de se tornar ALIADO? Quando se coloca a serviço das ilusões egoicas, reforçando identificações ao invés de apontá-las, homologando defesas ao invés de denunciá-las, tamponando o Inconsciente ao invés de conjurá-lo por meio de pontuações, cortes e interpretações.

E, por fim, quando é que o analista cede à tentação de se tornar MORALISTA? Quando se arvora em guia espiritual do paciente, buscando submetê-lo à moral que ele, analista, adota (ou finge fazê-lo) em sua própria vida, seja ela de direita ou de esquerda, progressista ou conservadora, religiosa ou ateísta. Em outras palavras, é quando o analista para de fazer “silêncio em si” (como dizia o Nasio) e passa a “cagar regra”.


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Psicanálise não é uma conversa. É muito melhor do que isso.

Muita gente acredita que a Psicanálise é um tipo de conversa. Isso é um equívoco.

A conversa é basicamente uma troca de ideias. Quando conversamos, estamos interessados em verbalizar o que pensamos e também em ouvir o que o outro pensa. O interlocutor, por sua vez, faz a mesma coisa.

Ora, não é isso o que acontece numa Psicanálise.

De fato, numa sessão analítica, o paciente fala e deseja ouvir o que o seu analista tem a dizer. Aliás, esse interesse pela palavra do terapeuta é um dos sinais do que nós chamamos de transferência, ingrediente fundamental para o sucesso do tratamento.

No entanto, ao contrário do que acontece numa conversa, o analista frustra a demanda do paciente de saber quais são suas ideias. Com efeito, numa Psicanálise, o terapeuta não fala o que pensa, mas tenta colocar em palavras aquilo que está nas entrelinhas do discurso do paciente. Em outras palavras, o psicanalista entrega ao analisante aquilo que está implícito em sua própria fala.

É por isso que fazer análise é uma experiência simultaneamente incômoda e aliviadora.

É desconfortável porque frustra o nosso desejo infantil de termos um guru a nos guiar pela vida dizendo o que devemos fazer e como devemos ser.

Todavia, é uma experiência também reconfortante porque nos oferece a possibilidade de sermos verdadeiramente escutados em nossa singularidade, o que raramente ocorre numa conversa, na qual que o interlocutor, amiúde, ao invés de nos escutar atentamente, está mais preocupado com o que irá dizer quando nos calarmos.


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