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“Síndrome do Impostor” é uma expressão surgida há algumas décadas no senso comum para designar um tipo relativamente comum de sofrimento vivenciado por pessoas bem-sucedidas acadêmica e/ou profissionalmente.
Apesar do ótimo desempenho em suas respectivas áreas, tais indivíduos periodicamente experimentam a sensação de que, na verdade, são uma grande farsa.
Neste vídeo, falo sobre dois fatores que contribuem para a gênese e manutenção desse problema.
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Por conta da nostalgia do narcisismo primário, cada um de nós cria uma imagem idealizada de si mesmo — é o que Freud chama de “eu ideal”. Reconhecendo que não podemos viver sem nos submetermos às regras do jogo impostas pelo Outro (papai, mamãe, a sociedade de forma geral), imaginamos uma versão de nós mesmos que se sai PERFEITAMENTE BEM nesse jogo.
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“Síndrome do Impostor”: como se sabe, esse não é um diagnóstico psicopatológico oficial. Você não o encontrará no DSM nem na CID.
Na verdade, “Síndrome do Impostor” é uma expressão surgida há algumas décadas no senso comum para designar um tipo relativamente comum de sofrimento vivenciado por pessoas bem-sucedidas acadêmica e/ou profissionalmente.
Apesar do ótimo desempenho em suas respectivas áreas, tais indivíduos periodicamente experimentam a sensação de que, na verdade, são uma grande farsa.
Mais do que isso: a pessoa se aflige com a ideia de que, a qualquer momento, irão descobrir que ela, de fato, não é nada competente e toda a imagem de sucesso que até então aparentava irá por água abaixo.
Que fique bem claro: essa “síndrome” só dá em quem é REALMENTE muito bom em sua área de atividade.
O problema é que o sujeito cai na ilusão de pensar que, na verdade, ele só sabe FINGIR muito bem.
Com base na minha experiência clínica com pessoas que padecem dessa condição, posso elencar dois fatores que contribuem para sua gênese e manutenção:
O primeiro deles é o PERFECCIONISMO. Em geral, indivíduos que sofrem com a Síndrome do Impostor têm muita dificuldade de aceitar que inevitavelmente cometem falhas e nem sempre conseguem ter uma performance de excelência.
Escravo de seu eu ideal, o sujeito encara todo e qualquer erro ou insuficiência como EVIDÊNCIA de que, na verdade, NÃO É competente coisa nenhuma.
É como se houvesse na cabeça da pessoa a seguinte frase: “Se eu não tenho um desempenho sempre perfeito, logo… sou apenas uma farsa”.
O segundo fator é a FACILIDADE que o indivíduo tem para fazer aquilo que faz bem.
Sim: um professor muito competente, por exemplo, consegue lecionar sem fazer muito esforço.
Essa extraordinária facilidade para fazer coisas que são extremamente desafiadoras para outras pessoas pode levar o sujeito a se perguntar:
“Será que eu sou bom mesmo? Se eu vejo tanta gente ralando para conseguir fazer o que eu faço de forma tão tranquila, será que não sou só um impostor fingindo que sei fazer?”.
O que está em jogo aqui é a ideia absolutamente equivocada de que todo sucesso real SEMPRE precisa envolver muito esforço para ser obtido.
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Ana é uma mulher de 29 anos que procurou terapia se queixando de excesso de ansiedade e preocupações, dores de cabeça constantes e problemas no relacionamento com o marido.
Assim como um corredor olímpico se esforça incansavelmente para ser alguns milésimos de segundo mais veloz, Ana está o tempo todo achando que precisa melhorar como mãe, esposa e profissional.
A moça atua como professora de História e não se lembra qual foi a última vez em que saiu de uma sala de aula satisfeita com seu desempenho.
Sempre termina o dia de trabalho com a sensação de ter sido muito prolixa ou ter passado por certos tópicos de forma muito superficial.
Essa frustração constante é o que motiva Ana a gastar o pouco tempo livre que possui relendo várias vezes o material didático com que trabalha ou assistindo vídeos com dicas pedagógicas para professores.
O curioso é que a jovem frequentemente recebe feedback positivo por parte dos seus alunos e dos coordenadores das escolas onde leciona.
Quando isso acontece, ela fica contente, mas, ao mesmo tempo, se questiona: “Será que eu mereço mesmo esses elogios?”.
Em casa, Ana está sempre colocando em dúvida sua competência como mãe:
Basta o filho fazer alguma “malcriação” típica de qualquer criança para que a moça comece a pensar que falhou e que precisa aprimorar sua performance como educadora.
Os problemas com o marido decorrem da falta de relações sexuais entre eles.
O companheiro se queixa de que Ana nunca está a fim e ela, apesar de se sentir culpada, não consegue fazer nada para mudar.
Com efeito, a jovem gasta a maior parte da sua libido nesse esforço constante de melhoria da sua performance como mãe e professora. Não sobra energia para o sexo.
Além disso, Ana não se sente suficientemente atraente e desejável para o marido. Então, fica com vergonha de procurá-lo na cama.
Felizmente, essa jovem encontrou um terapeuta que assistirá à aula especial “PSICANÁLISE DO PERFECCIONISMO”, que será publicada ainda hoje (sexta) na CONFRARIA ANALÍTICA.
Com os conhecimentos obtidos nesse conteúdo, o terapeuta terá subsídios para investigar a origem da tendência perfeccionista de Ana e poderá ofertar a ela um tratamento de qualidade.
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Neste vídeo: entenda por que o perfeccionista não é um corajoso herói da excelência, mas um escravo inseguro e amedrontado.
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Apesar de parecer um herói corajoso em busca da excelência, o indivíduo que sofre de perfeccionismo é, na verdade, apenas um escravo que está constantemente sendo chicoteado por um senhor chamado IDEAL. Diferentemente de alguém que, exercendo virtudes como a responsabilidade e a generosidade, DECIDE empenhar-se para realizar uma tarefa de uma forma mais qualificada do que o mínimo necessário, o perfeccionista é aquele que não busca a excelência como uma escolha consciente e intencional, mas faz isso porque se vê compelido, obrigado, forçado a perseguir a perfeição.
O perfeccionista é escravo dos seus próprios ideais. É por isso que o perfeccionismo é difícil de ser abandonado: renunciar à tendência automática de buscar sempre e desnecessariamente a excelência significa, para o perfeccionista, abrir mão de uma parte muito valorizada de si mesmo. Isso explica também porque o perfeccionismo é paradoxalmente um suposto defeito do qual se tem orgulho. De fato, no fundo, o perfeccionista se envaidece ao contemplar-se no espelho da alma como um escravo diligente e proativo. Ele olha para aqueles que não compartilham de sua ânsia doentia pela perfeição e os julga como preguiçosos e medíocres. Bastam apenas alguns minutos conversando com um perfeccionista para verificar que ele se percebe como um ente superior aos “meros mortais” que não sentem tanto tesão pelo Senhor Ideal.
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Você é perfeccionista? Tem dificuldade para delegar tarefas? Sofre muito quando fracassa ou é criticado? Tem dificuldade de para dizer não? Vive o tempo todo num estado de constante tensão e ansiedade? Talvez você sofra da Síndrome do Aluno Nota 10. Assista ao vídeo e entenda do que se trata.
Você costuma ter “crises de ansiedade”? É bem provável que, com essa expressão (crises de ansiedade), você esteja se referindo a momentos de desespero. Neste vídeo, explico o que é o desespero e como ele brota de uma visão desordenada da existência – visão cultivada principalmente por pessoas perfeccionistas.