[Vídeo] Reconhecer o recalcado não é suficiente

Esta é uma pequena fatia da aula especial “LENDO FERENCZI 06 – RECONHECER O RECALCADO NÃO É SUFICIENTE”, que já está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – FERENCZI” da CONFRARIA ANALÍTICA.


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[Vídeo] Como funciona o recalque?


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Você vive no sufoco?


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[Vídeo] Quanto mais repressão, mais culpa

Esta é uma pequena fatia da aula especial “POR QUE ALGUMAS PESSOAS TÊM UM SUPEREGO TÃO FEROZ?”, já disponível para quem está na CONFRARIA ANALÍTICA.


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Aírton, a pornografia e a repressão da agressividade

Às quinze horas em ponto, a psicóloga Letícia iniciou a chamada de vídeo com Aírton, seu novo paciente.

Assim que o atendimento começou, o rapaz já foi logo pedindo desculpas antecipadas à terapeuta por eventuais falhas na comunicação entre eles por conta de sua conexão de internet.

Num tom apaziguador, a psicóloga disse que problemas desse tipo são comuns e que ele não precisava se sentir culpado por eles. Em seguida, perguntou o motivo que o levou a procurar ajuda.

— Eu tenho até vergonha de falar, doutora, mas vamos lá: o meu problema é a pornografia. Eu te procurei porque eu preciso parar com esse negócio e não tô conseguindo.

— Hum… Continue — pediu a terapeuta.

— Eu nem acho que sou viciado. Se eu entro três ou quatro vezes num mês é muito. O problema é que eu me sinto um bosta quando faço isso.

— Bosta? Como assim?

— É… Me acho um fracassado. Depois que eu termino de me masturbar, fico com tanto nojo de mim mesmo que sinto uma necessidade incontrolável de tomar banho.

— Então, o problema não é exatamente a pornografia, mas o que você sente depois que consome esse tipo de conteúdo, né?

— É… Pode ser… Mas o pior é que eu tenho namorada, doutora. Quando eu penso nela, minha consciência pesa mais ainda.

— Como é a relação entre vocês?

— Agora tá muito boa, mas no ano passado a gente quase terminou. Eu descobri que ela me traiu. Porém, como ela insistiu e eu gosto muito dela, decidi que valia a pena perdoar.

— E como é que você ficou quando descobriu a traição?

— Ah, eu me senti um bosta, né? Um fracassado.

— Hum… “bosta”, “fracassado”… o mesmo que você sente quando consome pornografia, né?

Ao longo da sessão, foi ficando evidente para Letícia que Aírton nutria um forte desejo de vingança latente contra a namorada.

Todavia, o paciente ainda não era capaz de sequer vislumbrar esse desejo.

Afinal, aprendeu desde criança a reprimir sua agressividade e a descarregá-la… sobre si mesmo por meio da autopunição.

Ainda hoje, quem está na CONFRARIA ANALÍTICA, receberá uma AULA ESPECIAL em que eu comento alguns trechos da obra de Freud que explicam como se dá esse processo que vai dá repressão da agressividade ao excesso de culpa e autocondenação.


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Por que algumas pessoas permanecem fixadas ao complexo de Édipo?

No finalzinho do século XIX, baseando-se em sua experiência clínica e na própria autoanálise, Freud teve a intuição de que toda criança experimenta o desejo de realizar os mesmos atos de Édipo.

Meninos e meninas, na faixa dos 2 a 5 anos mais ou menos, desenvolveriam a fantasia de terem exclusividade erótica sobre a mãe com a consequente eliminação da presença do pai.

Ao grupo de ideias que se produzem a partir desses desejos incestuosos e parricidas Freud deu o nome de COMPLEXO DE ÉDIPO.

Para o pai da Psicanálise, os pacientes neuróticos teriam muita dificuldade de renunciar a tais desejos, permanecendo, portanto, inconscientemente fixados à fantasia edipiana.

Mas o que levaria uma pessoa a se manter fixada no Inconsciente a um elemento infantil?

Resposta: a REPRESSÃO de tal elemento.

Como eu já disse em outras ocasiões, REPRIMIR É CONSERVAR.

Toda vez que a gente reprime um desejo, ou seja, toda vez que a gente expulsa um desejo do nosso campo de consciência e finge que ele nunca existiu, o que acontece?

Ora, ao invés de efetivamente desaparecer, o desejo começa a exercer ainda mais influência sobre nós, pois passa a habitar uma região da nossa mente que a gente não controla: o Inconsciente.

Nesse sentido, se uma pessoa permaneceu fixada ao complexo de Édipo, é porque, quando criança, reprimiu seus desejos incestuosos e parricidas ao invés de permitir que eles desaparecessem naturalmente…

— Beleza, Lucas, entendi. Mas, me diz uma coisa: por que algumas crianças conseguem fazer esse abandono natural do complexo de Édipo e outras o reprimem, ficando fixadas a ele?

Para respondermos essa pergunta, precisamos necessariamente levar em conta o modo como os pais se comportam com a criança durante a vivência do complexo de Édipo.

Freud não falou sobre isso, mas o psicanalista inglês Donald Winnicott, sim.

Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA receberá ainda hoje (sexta) uma aula especial em que comento esse e vários outros aspectos da visão winnicottiana sobre o complexo de Édipo.

A aula está imperdível! Te vejo lá!


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A timidez como estratégia para se proteger de si mesmo

Uma das experiências mais desafiadoras para qualquer terapeuta, especialmente para os iniciantes, é atender pacientes muito silenciosos.

Diferentemente do que muitas pessoas imaginam, nem todo o mundo inicia um processo terapêutico botando para fora todas as suas queixas e dificuldades.

Existem pacientes que até falam bastante na primeira sessão, estimulados por algum gatilho recente. Todavia, no encontro seguinte, já se mostram bastante taciturnos.

Há também aqueles que não ficam efetivamente calados, mas fazem uso de uma FALA SILENCIOSA, isto é, abordam as mais irrelevantes banalidades só para preencher o tempo da sessão.

A experiência clínica me autoriza a certificar que, nesses casos, há sempre (sempre!) determinados conteúdos que o paciente se esforça CONSCIENTEMENTE para esconder do terapeuta.

Como dizia o psicanalista húngaro Sándor Ferenczi, o paciente não fica em silêncio ou fala banalidades porque não tem nada a dizer, mas porque precisa CALAR certas coisas.

Se o terapeuta tiver a paciência e a astúcia dos bons investigadores, cedo ou tarde o sujeito acaba confessando a capivara que vinha ocultando e abandona a atitude de retraimento.

Mas essa situação clínica é muito instrutiva porque ela revela uma das origens possíveis da TIMIDEZ.

É claro que experiências de rejeição e humilhação na infância podem contribuir para fazer uma pessoa se tornar retraída e acanhada na vida adulta.

No entanto, em muitos casos, observamos que a inibição é o meio que o indivíduo encontrou para evitar correr o risco de expor certos aspectos de si que considera inadequados, mas que latejam constantemente em sua alma.

Um exemplo muito comum é o de homens que se tornam tímidos na adolescência como forma de evitar a exteriorização de inclinações homossexuais recém-percebidas.

Assim como o paciente silencioso se mostra inibido na terapia para evitar falar de determinadas coisas, a pessoa pode ficar acanhada NA VIDA para se esquivar da TENTAÇÃO de expor certas características suas.

Em outras palavras, nesses casos não estamos falando de tímidos que têm medo de passar vergonha, mas que usam o retraimento como uma estratégia para se protegerem… DE SI MESMOS.


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[Vídeo] A repressão de desejos é inevitável e necessária

Será que a ênfase que Freud deu à influência do fator sexual na produção das neuroses não pode ser explicada pelo fato de que, na época dele, havia uma forte repressão da sexualidade na Europa? Nesse sentido, a teoria freudiana das neuroses não estaria ultrapassada? Confira a resposta no vídeo.


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Freud está ultrapassado?

Ontem uma aluna me fez a uma pergunta que pode ser reproduzida mais ou menos nos seguintes termos:

— Lucas, será que a ênfase que Freud deu à influência do fator sexual na produção das neuroses não pode ser explicada pelo fato de que, na época dele, havia uma forte repressão da sexualidade na Europa? Nesse sentido, a teoria freudiana das neuroses não estaria ultrapassada?

Quero compartilhar com vocês a resposta que eu enderecei a esse pertinente questionamento.

Vamos lá.

De fato, o nexo causal entre sintomas neuróticos e a repressão de certos desejos sexuais pode ser visto com mais clareza num contexto como o do início do século XX em que as pessoas eram INCENTIVADAS a viverem reprimidas.

No entanto, o que Freud descobriu vai muito além disso.

Ao se deparar com o fator sexual na origem das neuroses, o médico vienense foi levado a investigar como funciona a sexualidade humana de modo geral.

E o que Freud descobriu nessa pesquisa?

Ora, que a repressão dos impulsos sexuais não é um elemento contingente, que pode estar presente numa época ou cultura e não em outras.

Freud nos mostrou que, em alguma medida, a repressão é um processo absolutamente INEVITÁVEL e NECESSÁRIO.

Isso porque, como ele nos fez ver, a sexualidade humana é, por natureza, DESREGULADA.

— Como assim, Lucas?

Eu vou te dar um exemplo: se você não “ENSINAR” uma criancinha que ela não pode desejar sexualmente seus irmãos ou seus pais, ela não vai “aprender” isso sozinha.

Coloco as palavras “ensinar” e “aprender” entre aspas porque não se trata de um processo explícito e formal como acontece na educação escolar.

O fato é que a gente não nasce sabendo O QUE e COMO devemos desejar sexualmente.

Esse “saber” é produzido graças a um processo em que certos desejos são permitidos e outros são… isso mesmo, REPRIMIDOS pela sociedade.

Portanto, a teoria freudiana não está ultrapassada.

Afinal, embora vivamos numa cultura muito menos repressiva que a do início do século XX, ainda assim nossa sexualidade NECESSARIAMENTE passa por um processo de “modelagem” social.

E, nesse processo, vários problemas podem acontecer, o que faz de nós seres naturalmente predispostos à neurose…


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Você se tortura?


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Somos todos recalcados

Sim, todos nós.

Não só aquela sua amiga invejosa ou aquele mancebo que lhe deu um perdido no último fim de semana.

Somos todos recalcados.

Recalque foi um termo que Freud utilizou para descrever um processo que ocorre quase que automaticamente (mas não involuntariamente) em nós quando experimentamos certos pensamentos, fantasias e impulsos que não são compatíveis com a imagem idealizada que temos a nosso respeito.

Sabe quando você se assusta consigo mesmo e diz: “Meu Deus, como eu pude pensar uma coisa dessas?”?

Quando isso ocorre, a tendência é fingir que nada aconteceu e simplesmente tentar esquecer que tais pensamentos passaram pela nossa cabeça, né?

Pois bem, recalcar é isso: jogar a “sujeira” psíquica para debaixo de um tapete chamado INCONSCIENTE.

Por essa razão, somos todos recalcados, afinal todos nós fazemos isso, pois amamos fingir que correspondemos à imagem idealizada que temos de nós mesmos.

Assim, quando brota dos nossos corações algo que vem macular essa imagem, a gente finge que nada aconteceu e continua vivendo no autoengano.

O problema é que a alma não possui apenas essa inclinação no sentido da hipocrisia, mas também uma tendência na direção da verdade.

Em outras palavras: não adianta recalcar, não, amigo…

O que foi recalcado retorna, pois exige ser visto, reconhecido, falado:

“A boca fala do que está cheio o coração.”.

Se a gente insiste no autoengano e no medo de se enxergar, a alma se revolta e, tal como um vulcão em erupção, lança sobre nós o recalcado na forma de padrões doentios de relacionamento, obsessões, sintomas físicos, pesadelos…

E aí a gente procura a Psicanálise – para abrir mão da imagem idealizada de nós mesmos — e vivermos menos recalcados…


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[Vídeo] Psicanalista explica como o recalque funciona

Neste vídeo: entenda por que o recalque é paradoxalmente uma maneira de evitar que um determinado desejo seja abandonado.


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A gente faz Psicanálise para descansar

A vida exige de todos nós a criação de máscaras.

É impossível sobreviver socialmente sendo 100% espontâneo o tempo todo.

A gente aprende isso desde muito cedo, logo na primeira infância, quando descobrimos que o mundo é cheio de regras e padrões que precisam ser obedecidos.

Assim, aprendemos que frequentemente será necessário conter nossos impulsos e tendências naturais por trás de uma máscara que nos permita interagir socialmente.

Por outro lado, determinadas circunstâncias da vida podem levar alguns indivíduos a sufocarem sua espontaneidade de forma excessiva.

Por conta disso, eles passam a se IDENTIFICAR COMA PRÓPRIA MÁSCARA, esquecendo-se de que ela é tão somente uma “ferramenta” de sobrevivência social.

Mas sufocar os próprios impulsos e tendências naturais dá muito trabalho e, cedo ou tarde, a pessoa começa a se cansar de fazer tamanho esforço o tempo todo.

É geralmente quando bate esse cansaço e começam a aparecer fenômenos como sensação de vazio, crises de ansiedade e falta de interesse pela vida, que o sujeito considera procurar ajuda.

Se porventura ele se encontrar com um psicanalista, terá a oportunidade, talvez pela primeira vez em sua história, de finalmente DESCANSAR.

Numa terapia psicanalítica, essa pessoa será convidada a abandonar sua máscara e colocar em palavras, num contexto seguro e confiável, a espontaneidade que até aquele momento vinha sufocando dentro de si.

Ao buscar ajudar pessoas a se reencontrarem consigo mesmas e não a se moldarem a parâmetros externos, a Psicanálise muitas vezes funciona como uma estação de repouso para aqueles que estão “cansados e sobrecarregados” de sustentar o peso de suas máscaras farisaicas.


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Por que temos tanta dificuldade para abandonar nossos problemas emocionais?

Por que será que a gente não sai de uma depressão apenas com força de vontade?

Por que será que permanecemos em relacionamentos ruins mesmo já estando convictos de que deveríamos sair deles?

Por que será que padrões doentios como procrastinação, crises de ansiedade e compulsões se repetem na nossa vida apesar do nosso desejo de mudar?

Em outras palavras, por que é tão difícil sair de um quadro de adoecimento emocional?

Isso acontece porque nossos problemas emocionais não são eventos que acontecem conosco. Na verdade, nós os CRIAMOS.

Sim, a gente CRIA nossas enfermidades psicológicas, só que inconscientemente.

E a gente faz isso por basicamente por duas razões: para se PROTEGER e para se SATISFAZER.

Explico: você provavelmente não conseguirá perceber isso com clareza sem passar por uma terapia psicanalítica, mas seus problemas emocionais protegem você… de você mesmo.

Por meio de crises de ansiedade, episódios depressivos, relacionamentos doentios etc. você evita entrar em contato com certos impulsos da sua alma que se encontram reprimidos.

Por outro lado, nossos sintomas também proporcionam uma satisfação indireta justamente para esses impulsos reprimidos.

Em outras palavras, você não percebe, mas pode estar satisfazendo impulsos sexuais ou agressivos de forma disfarçada e simbólica por meio dos seus problemas emocionais.

Por isso é tão difícil sair deles.

É como se inconscientemente a gente pensasse assim:

“Não posso largar essa doença. Do contrário, precisarei lidar com os meus impulsos de forma direta, sem disfarces… E eu não quero fazer isso, pois tenho medo do estrago que esses impulsos podem fazer na minha vida”.

A Psicanálise ajuda o sujeito a perder esse medo e, consequentemente, a não precisar mais de seus sintomas.


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No Inconsciente estão as páginas da nossa história que, com medo de ler, resolvemos pular.

Quando a gente fala que no Inconsciente encontram-se memórias, desejos e fantasias que nós reprimimos, corremos o risco de imaginar que o processo acontece mais ou menos assim:

A gente experimenta conscientemente o desejo, entende que ele é incompatível com o ego e decide retirá-lo da consciência.

Todavia, não é dessa forma que as coisas se passam.

Na segunda fase da sua produção teórica (que começa no início dos anos 1920), Freud chega à conclusão de que os mecanismos de defesa (como o recalque) são acionados pela experiência da ansiedade.

Como sabemos, ansiedade, angústia e medo são afetos que se caracterizam por sensações muito semelhantes.

Nesse sentido, creio que não seria incorreto dizer que a gente se defende quando está com medo, ou seja, quando nos sentimos AMEAÇADOS.

Com efeito,  certas memórias, desejos e fantasias parecem tão contrários à imagem que temos de nós mesmos e de outros que SEM PENSAR a gente reprime esses conteúdos.

SEM PENSAR: esse é o ponto. A defesa não ocorre após um esforço reflexivo por parte da pessoa.

A gente reprime simplesmente porque tem a IMPRESSÃO de que não vai dar conta de suportar conscientemente determinados conteúdos.

É o medo que produz a defesa e não uma avaliação racional das memórias, desejos e fantasias que parecem ameaçadores.

Nesse sentido, o que a gente encontra no Inconsciente são justamente conteúdos não compreendidos, não avaliados.

Como aquelas comidas que a gente, por medo, evita comer antes mesmo de provar.


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