Esta é uma pequena fatia da aula especial “A dupla empatia do analista e o silêncio-em-si”, que já está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS” da CONFRARIA ANALÍTICA.
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
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Neste vídeo, o Dr. Nápoli responde 9 perguntas que lhe foram enviadas na caixinha de perguntas do Instagram.
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Esse corte foi extraído da nossa última aula AO VIVO de segunda-feira na CONFRARIA ANALÍTICA.
Hoje, às 20h, teremos mais uma aula ao vivo. Estamos estudando, linha a linha, o texto de Winnicott “Dependência no cuidado do lactente, no cuidado da criança e na situação psicanalítica”.
Te vejo lá!
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Uma das experiências mais desafiadoras para qualquer terapeuta, especialmente para os iniciantes, é atender pacientes muito silenciosos.
Diferentemente do que muitas pessoas imaginam, nem todo o mundo inicia um processo terapêutico botando para fora todas as suas queixas e dificuldades.
Existem pacientes que até falam bastante na primeira sessão, estimulados por algum gatilho recente. Todavia, no encontro seguinte, já se mostram bastante taciturnos.
Há também aqueles que não ficam efetivamente calados, mas fazem uso de uma FALA SILENCIOSA, isto é, abordam as mais irrelevantes banalidades só para preencher o tempo da sessão.
A experiência clínica me autoriza a certificar que, nesses casos, há sempre (sempre!) determinados conteúdos que o paciente se esforça CONSCIENTEMENTE para esconder do terapeuta.
Como dizia o psicanalista húngaro Sándor Ferenczi, o paciente não fica em silêncio ou fala banalidades porque não tem nada a dizer, mas porque precisa CALAR certas coisas.
Se o terapeuta tiver a paciência e a astúcia dos bons investigadores, cedo ou tarde o sujeito acaba confessando a capivara que vinha ocultando e abandona a atitude de retraimento.
Mas essa situação clínica é muito instrutiva porque ela revela uma das origens possíveis da TIMIDEZ.
É claro que experiências de rejeição e humilhação na infância podem contribuir para fazer uma pessoa se tornar retraída e acanhada na vida adulta.
No entanto, em muitos casos, observamos que a inibição é o meio que o indivíduo encontrou para evitar correr o risco de expor certos aspectos de si que considera inadequados, mas que latejam constantemente em sua alma.
Um exemplo muito comum é o de homens que se tornam tímidos na adolescência como forma de evitar a exteriorização de inclinações homossexuais recém-percebidas.
Assim como o paciente silencioso se mostra inibido na terapia para evitar falar de determinadas coisas, a pessoa pode ficar acanhada NA VIDA para se esquivar da TENTAÇÃO de expor certas características suas.
Em outras palavras, nesses casos não estamos falando de tímidos que têm medo de passar vergonha, mas que usam o retraimento como uma estratégia para se protegerem… DE SI MESMOS.
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Uma das principais dificuldades enfrentadas por quem está iniciando a prática da Psicanálise é lidar com os momentos em que o paciente fica em silêncio.
Isso pode acontecer de maneira pontual, durante alguns segundos ou minutos, mas há ocasiões em que o analisando passa muito tempo calado sob a justificativa de “não ter nada para dizer”.
Por que o silêncio é tão constrangedor para muita gente?
Minha hipótese é a de que a ausência de comunicação verbal entre duas pessoas que estão sozinhas num mesmo espaço (físico ou virtual) estabelece um clima de intimidade semelhante ao que existe numa relação amorosa…
Mas analistas iniciantes também podem se sentir incomodados com o silêncio por projetarem seu superego nos pacientes e imaginarem que estão sendo criticados por estarem calados.
O que fazer quando o paciente fica em silêncio?
Devemos simplesmente ficar quietos e aguardar a retomada da associação livre?
Na opinião do psicanalista húngaro Sándor Ferenczi (1873-1933), não.
Na primeira seção do trabalho “A técnica psicanalítica”, de 1919, o médico recomenda aos analistas que, nesses momentos, perguntem diretamente ao paciente em que ele está pensando.
Em muitos casos, o analisando acaba confessando que tem algumas coisas em mente, mas não as disse por considerar que são irrelevantes.
Essa é uma ocasião bastante oportuna para que o analista relembre ao paciente que, na terapia psicanalítica, absolutamente QUALQUER COISA que passe por sua cabeça é IMPORTANTE.
Na verdade, menosprezar o valor de certas ideias é uma das formas mais comuns de expressão da RESISTÊNCIA. O terapeuta deve ajudar o analisando a perceber isso.
— Ah, Lucas, mas e se o paciente disser que realmente não está pensando em nada e continuar em silêncio? O que o Ferenczi recomenda que os analistas façam?
A resposta para essa e mais quatro outras perguntas sobre técnica psicanalítica você encontrará na aula especial “CINCO DICAS DE FERENCZI PARA O MANEJO CLÍNICO EM PSICANÁLISE”, que estará disponível ainda hoje (sexta) para quem está na CONFRARIA ANALÍTICA.
Te vejo lá!
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Neste vídeo você vai entender as razões técnicas que explicam por que a maioria dos analistas fica boa parte do tempo em silêncio durante as sessões.
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Aqueles que criticam a Psicanálise como método psicoterapêutico sempre elegeram o silêncio do analista como um de seus alvos prediletos.
“Psicanalistas não dão feedback”, dizem eles. “Deixam o paciente falar, falar, enquanto apenas fazem cara de paisagem”.
Esse tipo de afirmação incorre na famosa falácia do espantalho: não é verdade que todo analista seja silencioso.
É conhecida, por exemplo, a tendência de alguns analistas kleinianos de formularem uma imensidão de interpretações a todo momento.
De fato, cada analista tem o seu estilo. Alguns são mais silenciosos, outros não. Não há uma regra que defina quanto silêncio o analista deva fazer durante as sessões.
Por outro lado, é importante salientar que, quando o analista faz silêncio, ele não está meramente deixando de falar. Trata-se, na verdade, de uma TÉCNICA.
Sim! O silêncio é uma DECISÃO CLÍNICA tomada pelo analista, tão estrategicamente pensada quanto uma interpretação.
O analista faz silêncio, em primeiro lugar, para sinalizar ao paciente que uma análise não é uma conversa qualquer em que duas pessoas dialogam.
Na terapia psicanalítica, o paciente é convidado a SE ESCUTAR e não a bater papo. Ora, como o sujeito vai se escutar se o outro não para de falar?
Em segundo lugar, o silêncio do analista é necessário para que ele colha as informações necessárias para falar algo que MERECE SER FALADO.
Explico: numa conversa normal, nós falamos o que queremos dizer e não aquilo que o outro PRECISA ouvir.
Na análise é diferente. Como se trata de um TRATAMENTO, a fala do analista não pode ser sobre si e nem pode ser vazia, banal, irrelevante.
Quando o analista fala, é necessário que seu dizer verdadeiramente AFETE o paciente.
E isso só é possível se o analista falar algo que evoque ou reflita o que se passa com o analisando.
Não dá para falar alguma coisa dessa natureza sem ESCUTAR o paciente suficientemente bem.
Muitas vezes, o desejo compreensível que alguns pacientes nutrem de que seus analistas sejam mais falantes é da ordem da resistência.
Com efeito, ESCUTAR-SE não é uma tarefa nada fácil.
Há determinados sons interiores que gostaríamos que fossem abafados pela voz apaziguadora de nossos analistas…
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Desde que Freud era vivo, muitas generalizações equivocadas e enunciados falaciosos foram feitos sobre a Psicanálise seja por ignorância ou por pura má fé. Neste vídeo, apresento e desminto três dos principais mitos que são propagados por aí sobre a Psicanálise.