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Esta é uma pequena fatia da aula “CONCEITOS BÁSICOS 23 – Sublimação” que já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – CONCEITOS BÁSICOS da CONFRARIA ANALÍTICA.
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Lacan disse isso na oitava lição de seu seminário do ano acadêmico de 1959-1960, intitulado “A ética da Psicanálise”.
Ao dizer que, na sublimação, estamos fazendo um ato de ELEVAÇÃO, Lacan está se remetendo ao próprio significado de “sublime”.
Com efeito, essa palavra designa justamente algo grandioso, alto, ELEVADO.
Ora, segundo a fórmula do autor, o elemento sublime em questão seria a tal da “Coisa”.
Pelo que podemos deduzir, os ‘objetos’ seriam, a priori, inferiores ou, talvez, exteriores ao lugar onde estaria essa Coisa.
Porém, na sublimação, nós conseguiríamos ELEVAR um desses objetos ao patamar da Coisa, de modo que ele passaria a gozar da mesma dignidade que ela tem.
Como podemos articular essa ideia à concepção original de sublimação proposta por Freud? Lembremos que Lacan se dizia freudiano…
Na obra de Freud, a sublimação aparece como uma forma dessexualizada e socialmente valiosa de satisfação de um impulso sexual.
Em vez de mostrar seu corpo nu para pessoas aleatórias na rua, o sujeito se torna ator e, assim, satisfaz sua pulsão exibicionista — eis um exemplo de sublimação.
Veja: essa pessoa está usando uma atividade (a atuação) não só como um simples trabalho, mas como um meio de satisfação pulsional.
Ela está, portanto, colocando sua profissão, diria Lacan, em um patamar mais elevado, o patamar do desejo, o patamar da Coisa…
— Mas, afinal de contas, Lucas, o que é essa tal de Coisa?
Bem, ao vincularmos a fórmula de Lacan à concepção freudiana, já aprendemos que a Coisa tem a ver com desejo e satisfação pulsional, certo?
Mas se você quer saber mais, eu o convido a assistir à aula publicada hoje na CONFRARIA ANALÍTICA, minha escola de formação teórica em Psicanálise.
O título dela é “CONCEITOS BÁSICOS 23 – Sublimação” e já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – CONCEITOS BÁSICOS.
Nela eu abordo a concepção freudiana de sublimação e trago as contribuições não só de Lacan, mas também de Klein e Winnicott para o entendimento desse conceito.
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Muitas pessoas acreditam equivocadamente que, para Freud, todos os comportamentos humanos são determinados por impulsos s3xuais.
Quem pensa assim normalmente é gente que nunca leu sequer meia dúzia de textos freudianos e enxerga o pai da Psicanálise com as lentes dos estereótipos veiculados pela cultura pop.
Freud jamais reduziu todo o vasto campo da motivação humana a fatores s3xuais.
Na verdade, o que ele fez foi simplesmente incluir esses fatores na complexa “sopa” de elementos que podem estar por trás de nossa conduta.
E o médico vienense não chamou a atenção para a importância dos impulsos s3xuais por ter recebido uma inspiração transcendental ou após vivenciar um estado de epifania.
Fiel aos princípios científicos, Freud só registrou em seus escritos o que a clínica lhe ensinava, ou seja, o que seus pacientes diziam e o que era possível inferir do comportamento deles.
Foram os seus inúmeros analisandos que lhe mostraram que a função s3xual humana é extremamente plástica, flexível e adaptável.
Foi na clínica que Freud aprendeu que um sintoma respiratório como a dor de garganta, por exemplo, pode estar expressando de maneira indireta uma fantasia s3xual de cunho oral.
Quem se escandaliza ou se mostra cético ao ler isso só reage assim porque nunca experimentou falar em associação livre ou escutar alguém falando em associação livre.
Aqueles que já passaram por tais experiências sabem muito bem que o fato de vivermos num mundo banhado e mediado pela linguagem tem um impacto direto sobre nossa s3xualidade.
Se uma fantasia s3xual pode se manifestar por meio de uma dor de garganta, isso só acontece porque, graças à linguagem, nossos desejos podem ser representados, simbolizados.
Os outros animais, até onde sabemos, só conseguem satisfazer-se s3xualmente por meio de atividades propriamente s3xuais (cópul4 ou m4sturbação).
Entre os seres humanos, a coisa é diferente.
Assim como nos permite comunicar uma mensagem qualquer de várias formas, a linguagem também possibilita que expressemos nossos desejos s3xuais de diferentes maneiras.
Nesse sentido, ao incluir a s3xualidade no conjunto de fatores que podem motivar os comportamentos humanos, Freud está apenas dizendo mais ou menos o seguinte:
Como estamos imersos na linguagem, ou seja, num sistema simbólico, a nossa s3xualidade não é algo puramente físico, mas um fenômeno representado e, portanto, representável.
É esta condição especificamente humana que permite o aparecimento do processo que Freud chamou de “sublimação”.
Trata-se de uma das possibilidades típicas de representação da s3xualidade por meio de comportamentos que não são propriamente s3xuais.
Ao fazer uma sublimação, o sujeito inconscientemente satisfaz determinados desejos s3xuais mediante atividades que são socialmente valorizadas, como a arte, o estudo, o trabalho etc.
Isso não significa que a s3xualidade seja o único fator que condiciona a prática dessas atividades.
É óbvio que uma pessoa decide trabalhar com marcenaria, por exemplo, por conta de n fatores, dentre eles o potencial remuneratório daquela atividade.
Tudo o que Freud diz é que um desses fatores pode ser a expressão de determinados impulsos s3xuais.
Como nossos desejos nem sempre estão em conformidade com nossos ideais, a sublimação se apresenta como uma saída não-patológica para a satisfação de alguns dos nossos impulsos.
Além disso, ao tomarmos uma atividade como meio de sublimação, podemos obter uma dupla satisfação: o prazer inconsciente de realizar indiretamente certos desejos e o prazer narcísico de se perceber potente, criativo, produtivo.
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Neste vídeo, o Dr. Nápoli responde 9 perguntas que lhe foram enviadas na caixinha de perguntas do Instagram.
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Todas as pessoas experimentam pensamentos que gostariam de NÃO TER.
Quando tais conteúdos aparecem na nossa consciência, eles nos provocam ansiedade porque os percebemos como ameaçadores à integridade do nosso Eu.
Mecanismo de defesa é o nome que a Psicanálise deu para os processos cognitivos e emocionais que utilizamos para lidar com esses conteúdos psíquicos que consideramos “proibidos”.
Por meio dos mecanismos de defesa, conseguimos inibir, negar, transformar ou redirecionar tais conteúdos.
A sublimação é um dos mecanismos de defesa mais saudáveis que existem, pois o seu emprego não traz danos ao sujeito e é fonte de contribuições potencialmente valiosas para a sociedade.
Como funciona a sublimação?
Antes do mecanismo sublimatório entrar em cena, é preciso que os pensamentos que serão trabalhados por ele tenham sido reprimidos.
Isso significa que, num primeiro momento, os conteúdos a serem sublimados são expulsos da consciência ou impedidos de entrar nela.
No entanto, esse processo de repressão sempre fracassa, pois os pensamentos expulsos da consciência inevitavelmente se manifestarão em nossas vidas.
É aí que entram os mecanismos de defesa.
Eles são justamente meios que nós empregamos para possibilitar a expressão desses conteúdos de uma forma que não seja incompatível com o Eu.
Alguns desses mecanismos são patológicos, pois limitam a vida do sujeito, comprometem sua saúde ou perturbam sua relação com as pessoas.
Outros, como a sublimação, são vantajosos.
Na sublimação, o conteúdo reprimido é expresso por meio de atividades que são socialmente valorizadas, como o trabalho, o estudo, o esporte e a arte.
Alguns pesquisadores da Universidade de Illinois (EUA) decidiram testar se a sublimação de fato existe ou se seria apenas uma intuição psicanalítica equivocada.
Para isso, fizeram um experimento com homens religiosos (em tese, mais propensos a reprimirem pensamentos “proibidos”).
O resultado dessa pesquisa você confere numa AULA ESPECIAL que estará disponível ainda hoje para quem está na CONFRARIA ANALÍTICA.
Spoilers: sim, a existência da sublimação foi comprovada experimentalmente. E os evangélicos são mais propensos a fazer uso dela…
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Neste vídeo você vai aprender de forma simples e clara o significado do conceito de sublimação na teoria psicanalítica.
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A existência das restrições e limites impostos pela realidade, pela sociedade, pela civilização é o que nos impede de viver satisfazendo nossos impulsos de forma direta o tempo todo. É claro que transamos e, eventualmente, nos agredimos (verbal e fisicamente), mas isso não é o suficiente para satisfazer os impulsos do id; eles pedem muito mais. É aí que entra a sublimação: esse mecanismo permite que a gente descarregue os impulsos do id por meio da literatura, dos videogames, das artes marciais, do esporte etc. Todas essas atividades não são a expressão direta da sexualidade ou da agressividade, mas podem ser meios simbólicos para a satisfação dessas inclinações.
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Olá! Tudo bem? Este conteúdo não se encontra mais disponível aqui, pois foi reunido no ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”.
Comprando no dia do lançamento você obterá um desconto IMPERDÍVEL!
Ah, e nos três dias anteriores ao lançamento (12, 13 e 14) eu ministrarei um minicurso gratuito de introdução à Psicanálise. Então, siga-me lá no Instagram e não perca!