Quando a brasa esfarelar-se em tuas mãos
Quando os afogados saírem salvos e sãos
Eu ainda recitarei teus bordões
Com o brado de quem dá sermões
Quando teus olhos brilharem ao bocejar
Quando disseres que é teu o luar
Eu ainda recitarei teus bordões
Com a maciez dos lençóis nas paixões
Quando o viço de tua pele ruir
Quando o homem de asas cair
Eu ainda recitarei teus bordões
Com a destreza de quem doma nações
Quando brigares
Quando ralhares
Quando suares
Quando beijares
Quando matares
Quando gritares
Quando morreres
Eu ainda recitarei teus bordões
Com voz de lamentações
Muito bom Lucas, parabéns, este poema realmente me tocou e provavelmente você deve imaginar porque, muito lindo mesmo…
CurtirCurtir
Que lindo!!
E eu quero enteder sobre histeria!!
Só não sei porque rsrs!!
CurtirCurtir