
Todo o mundo sabe mais ou menos como é feito um diagnóstico de doença física na medicina.
O profissional inicialmente faz uma entrevista de anamnese com o paciente a fim de identificar o que ele está sentindo, quando os sintomas começaram a aparecer, possíveis antecedentes familiares, dentre várias outras informações.
Em seguida, comumente o médico faz um breve exame físico e solicita outros exames (como biópsia, endoscopia, exame de sangue etc.) com o objetivo de verificar o que de fato está acontecendo no corpo do paciente.
Com base nesse conjunto de informações colhidas na anamnese, no exame físico e nos outros exames, o profissional, então, classifica a condição apresentada pelo paciente em alguma categoria patológica.
Na Psicanálise, a gente também faz diagnóstico. Afinal, a condução do tratamento não pode ser a mesma para todas as formas de adoecimento emocional.
No entanto, o diagnóstico psicanalítico é bem diferente do modo de produção de diagnósticos na medicina.
Essa diferença se revela, em primeiro lugar, no fato de o psicanalista não ter acesso ao corpo de seus pacientes.
Isso significa que o diagnóstico psicanalítico estará baseado exclusivamente naquilo que o paciente diz e no modo como o diz.
Nesse sentido, se o médico faz uso de exames para formular um diagnóstico, o psicanalista emprega exclusivamente sua escuta (sustentada, evidentemente, pelo saber psicanalítico).
Ah, Lucas, mas um paciente pode se queixar de desânimo, por exemplo, e não saber que possui hipotireoidismo, disfunção que tende a deixar a pessoa sem energia.
Sim, é possível.
Então, diante de uma queixa de desânimo, o psicanalista não deveria, antes de formular seu diagnóstico, recomendar ao paciente que procure um médico para realizar um exame a fim de confirmar ou descartar essa possibilidade?
Não, não deveria.
Quer saber por quê?
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