Três motivos pelos quais você deveria fazer terapia com um psicanalista

Eis abaixo três razões pelas quais, NA MINHA OPINIÃO, uma pessoa que está passando por problemas emocionais deveria buscar tratamento pela via da Psicanálise:

1 – LIBERDADE:

Em alguns tipos de psicoterapia, o terapeuta adota uma postura ativa, estruturando e direcionando as sessões, aplicando escalas de avaliação e passando tarefas de casa.

Na Psicanálise, isso jamais acontece.

O analista deixa o paciente à vontade para se expressar livremente, da forma como preferir, intervindo pontualmente apenas com perguntas ou breves observações.

Dessa forma, o paciente se sente acolhido, validado e não avaliado e cobrado.

2 – PERDA DO AUTOENGANO:

Na Psicanálise, o terapeuta trabalha com o pressuposto de que o paciente não sabe as verdadeiras motivações de seus problemas emocionais porque tem medo de reconhecê-las.

Em outras palavras, o psicanalista supõe que o paciente inconscientemente SE ENGANA porque não dá conta de suportar suas verdades.

Ao longo da terapia, graças ao vínculo de confiança que estabelece com o analista, o paciente vai adquirindo força suficiente para perder esse medo de si mesmo.

3 – SINGULARIDADE:

Há terapeutas de outras abordagens que valorizam muito o diagnóstico descritivo (depressão, bipolaridade, borderline etc.) porque trabalham com PROTOCOLOS de tratamento, ou seja, planos PADRONIZADOS de tratamento para cada transtorno.

Na Psicanálise, isso jamais acontece.

Embora o analista também faça um diagnóstico (não descritivo!) de seu paciente, o profissional jamais aplicará sobre o analisando um roteiro terapêutico pré-estabelecido.

Pelo contrário! O terapeuta estará muito mais atento para as PARTICULARIDADES do caso e adaptará sua conduta técnica às necessidades singulares de cada paciente.


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Os loucos são os outros: a paciente que procurou terapia para não mudar

Aquela já era a sexta sessão com Caroline e a psicanalista Paula ainda não havia conseguido formular uma hipótese sequer acerca do que se passava com a paciente.

O discurso de Caroline era extremamente superficial e voltado apenas para acontecimentos banais de seu cotidiano.

Por mais que Paula se esforçasse para encarar as prolixas descrições da paciente como narrativas simbólicas, nada lhe vinha à cabeça.

A terapeuta se lembrava constantemente da frase “Minha arte interpretativa estava pouco inspirada nesse dia” que Freud escreveu na história clínica de Dora.

“Com essa paciente”, pensava Paula, “minha arte interpretativa está SEMPRE pouco inspirada”.

A analista também se incomodava com o fato de Caroline ainda não ter apresentado uma demanda específica que justificasse o início de um processo terapêutico.

Quando questionada por Paula acerca das mudanças que gostaria de obter com a análise, a paciente respondeu:

— Em mim, acho que nada… Ou melhor, acho que eu preciso aprender a ser mais tolerante.

— Como assim? — indagou a terapeuta ligeiramente surpresa.

— Eu acho que eu preciso aprender a lidar com os outros, sabe? As pessoas são muito loucas, Paula!

Depois de dizer isso, a paciente soltou uma gargalhada e começou a descrever minuciosamente as supostas “loucuras” do marido e dos colegas de trabalho.

A analista até tentou estimular Caroline a pensar em suas próprias “loucuras”, mas a paciente simplesmente ignorou a provocação e continuou falando das loucuras DOS OUTROS.

Sentindo-se incompetente e até culpada por não conseguir exercer adequadamente sua função como analista, Paula decidiu finalizar o trabalho com Caroline.

Antes, porém, de comunicar a decisão à paciente, a terapeuta conversou sobre o caso com sua supervisora Bruna — o que lhe fez mudar de ideia.

Com efeito, Bruna lhe falou sobre o conceito de “NORMOPATIA”, uma categoria clínica proposta pela psicanalista neozelandesa Joyce McDougall.

Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA receberá ainda hoje (sexta) a aula especial “NORMOPATIA: MUDAR NEM PENSAR”, em que explico detalhadamente como funcionam pacientes normopatas como Caroline.

A aula estará no módulo “AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS”.


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“Estou ansiosa, mas não sei por que.”

Ansiedade é a experiência emocional extremamente desagradável que vivenciamos quando estamos diante da POSSIBILIDADE de entrar em contato com algo perigoso.

Por que destaquei a palavra “POSSIBILIDADE”?

Porque, quando estamos ansiosos, o perigo em questão ainda não está presente. Portanto, o contato com ele ainda não é uma realidade, mas tão-somente uma POSSIBILIDADE.

Tomemos, como exemplo, o caso clássico de uma estudante que se sente ansiosa antes de fazer uma prova.

Quais são os perigos em questão?

Uma POSSÍVEL dificuldade de resolver as questões, uma POSSÍVEL nota baixa, uma POSSÍVEL reprovação na matéria…

Enfim, tudo aquilo que essa mocinha teme são coisas que PODEM acontecer, mas ainda não aconteceram.

A ansiedade, portanto, depende fundamentalmente da IMAGINAÇÃO.

Só nos sentimos ansiosos porque conseguimos imaginar um possível contato futuro com as situações ou objetos que consideramos perigosos.

— Ah, Lucas, mas eu vivo me sentindo ansiosa sem estar pensando em absolutamente nada. Como explicar isso?

A resposta é que o nosso processo imaginativo não ocorre apenas no domínio da consciência.

Nós podemos INCONSCIENTEMENTE imaginar situações perigosas.

Vou te dar um exemplo:

Tamires se sente bastante frustrada com seu casamento, mas sequer cogita se separar do marido, pois, à luz de suas convicções religiosas, entende que casamento é para sempre.

Por outro lado, a moça frequentemente se vê tentada a desejar outros homens, mas espanta tais pensamentos de sua cabeça tão logo eles aparecem.

Periodicamente, Tamires experimenta fortes crises abruptas de ansiedade.

Fazendo análise, ela pôde descobrir, depois de um árduo trabalho com o terapeuta, que as crises de ansiedade tinham a ver com seus desejos adúlteros.

Elas sempre aconteciam quando ela passava por situações que, de alguma forma, evocavam tais desejos, estimulando fantasias de traição.

Como recebeu uma educação religiosa muito rígida, a moça encarava essas fantasias não só como possibilidades prazerosas, mas também como situações de… PERIGO.

Em outras palavras, ela inconscientemente desejava trair, mas, ao mesmo tempo, tinha medo de que isso PUDESSE acontecer.


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De Freud a Marília Mendonça

Quando ouve a palavra “LUTO”, a maioria das pessoas pensa na experiência da morte de uma pessoa querida.

No entanto, esse termo também pode ser empregado para designar a dor que vivenciamos no término de um relacionamento, especialmente quando somos nós que levamos o pé na bunda.

Em outras palavras, “luto” equivale também à experiência que chamamos vulgarmente de “SOFRÊNCIA” — tema por excelência de incontáveis canções populares.

Na AULA AO VIVO de hoje às 20h, na CONFRARIA ANALÍTICA, falarei sobre a descrição metapsicológica que Freud faz do processo do luto justamente tomando como ilustração o fenômeno da sofrência.

Nessas aulas ao vivo de segunda-feira estamos estudando linha a linha, parágrafo por parágrafo o clássico artigo de Freud “Luto e Melancolia”.

Até mais tarde!


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Compulsão alimentar: como a Psicanálise aborda e trata esse problema

— E esse foi o quinto vestido só neste mês… — disse Luana com os olhos marejados.

— Qual foi o gatilho desta vez? — perguntou Priscila, a psicanalista com quem Luana passou a se tratar há três semanas.

— De novo foi uma discussão com meu marido. Toda vez é a mesma coisa: ele diz que eu tô fazendo drama e que só vai conversar comigo quando eu falar como uma pessoa normal.

— Como é que você fica quando ele diz esse tipo de coisa?

Luana permaneceu alguns segundos em silêncio, pensando. Por fim, em prantos, respondeu:

— Eu nem sei te dizer, Priscila. Vem uma angústia tão grande… Uma mistura de raiva com desespero… E aí, na hora me vem a vontade de entrar no site e comprar alguma coisa.

— Você se sente melhor depois de fazer a compra?

— É como eu te falei na semana passada… Na hora que eu termino de fazer o pedido, eu sinto uma alegriazinha, como se fosse uma compensação por esse sofrimento todo que eu vivo com o Carlos.

— Mas depois… — interveio a terapeuta já imaginando o que a paciente diria.

— Isso… Depois vem o arrependimento, a culpa… Igualzinho na época da comida.

Com a expressão “época da comida”, Luana está se referindo ao período em que sofreu de compulsão alimentar.

A jovem dentista chegou a engordar 15 quilos em dois meses devido aos episódios de comer compulsivo que ocorriam, em média, 2 vezes por semana.

Desesperada, Luana decidiu se tratar em uma famosa clínica de emagrecimento, que oferecia acompanhamento nutricional, psiquiátrico e terapia cognitivo-comportamental.

O tratamento foi um “sucesso”: após cerca de 2 meses, a dentista não tinha mais episódios de compulsão alimentar e conseguiu emagrecer bastante.

O problema é que, ao invés de comer compulsivamente, Luana passou a ter compulsão por compras.

Não era só o seu corpo que estava emagrecendo, mas sua conta bancária também…

Por que será que isso aconteceu?

A resposta está na AULA ESPECIAL “Compulsão alimentar: como a Psicanálise aborda e trata esse problema”, que estará disponível hoje para quem está na CONFRARIA ANALÍTICA.


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Passamos boa parte da vida racionalizando…


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Terapeutas, prestem muita atenção ao modo como o paciente se relaciona com vocês.

Cada pessoa tem uma forma típica, mais ou menos estereotipada, de se relacionar com o outro.

Tem gente que está sempre querendo agradar.

Tem gente que está sempre querendo se esconder.

Tem gente que está sempre querendo seduzir.

Tem gente que está sempre querendo se mostrar forte.

Enfim, os padrões de relacionamento são os mais diversos. Eles expressam uma determinada FANTASIA e se constituem em resposta a um certo tipo de MEDO BÁSICO.

Por exemplo: o sujeito que está o tempo todo querendo agradar pode ter inconscientemente o medo de ser destruído por um objeto interno cruel e implacável.

Tal objeto mau se formou na mente dessa pessoa em função das suas experiências infantis. Ela pode ter tido, por exemplo, um pai muito agressivo e intolerante.

O medo de ser morto, a princípio pelo próprio pai real, e depois pela versão internalizada dele (muito mais cruel), leva o sujeito a desenvolver, na infância mesmo, uma FANTASIA.

Trata-se de uma situação imaginária muito simples que a pessoa acredita que a protegeria do perigo que ela tanto teme.

Nesse exemplo que estamos analisando, a fantasia poderia ser expressa da seguinte forma:

“Se eu agradar o papai, ele vai ficar feliz e não vai me matar.”

Como o pai real é introjetado, a fantasia passa a estar relacionada ao objeto interno mau. Esse, por sua vez, pode ser projetado em outras pessoas.

É daí que vem o padrão de estar sempre tentando agradar.

Com efeito, por estar sempre projetando o objeto cruel e impiedoso, o sujeito se sente o tempo todo ameaçado e precisa estar constantemente fazendo uso da fantasia para se defender.

Em outras palavras, buscando agradar os outros, a pessoa inconscientemente acredita que está “acalmando” o objeto interno mau e se protegendo dos ataques dele.

É claro que essa tendência de estar sempre querendo agradar pode estar ligada a outros medos e fantasias. Há vários cenários possíveis.

O exemplo citado serve apenas para enfatizar o quanto é importante que o terapeuta identifique o padrão de relacionamento interpessoal do paciente.

Afinal, como vimos, é na análise desse padrão que encontraremos os medos e fantasias básicas que governam inconscientemente a vida do sujeito.


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A fonte oculta de prazer na depressão

O médico e psicanalista alemão Karl Abraham, um dos primeiros alunos de Freud, escreveu essas palavras num artigo de 1911 chamado “Notas sobre a investigação e o tratamento psicanalíticos da psicose maníaco-depressiva e estados afins”.

Quatro anos depois, no texto “Luto e Melancolia”, Freud também chegaria à conclusão de que há, de fato, um gozo masoquista na melancolia (depressão grave).

No artigo, o pai da Psicanálise explica o que leva uma pessoa a se refugiar nessa forma tão autodestrutiva de satisfação.

Na semana passada, na CONFRARIA ANALÍTICA, começamos a estudar “Luto e Melancolia” linha a linha, parágrafo por parágrafo, e hoje teremos nossa segunda aula ao vivo sobre esse texto, a partir das 20h.

Esta nova série de aulas ao vivo será, para os alunos, uma verdadeira IMERSÃO no estudo das depressões graves e do comportamento suycid4.

Até mais tarde!


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Melanie Klein explica a catastrofização

Naquela sessão, Sandro parecia mais apreensivo do que de costume.

— Calma… — disse Lavínia, a psicóloga que o atendia, num tom de voz apaziguador — Vamos conversar a respeito disso. Primeiro me fale o que está te deixando tão preocupado.

— OK. Eu estava no plantão e acabei tendo uma discussão com o Rubens, que é um colega mais velho, que está há uns 20 anos lá no hospital.

— E a discussão foi sobre o quê?

— Foi sobre uma paciente que está sob os meus cuidados. Ele quis se intrometer dizendo que a minha conduta estava errada, que a mulher não precisava de cirurgia…

— Hum…

— Aí a gente ficou batendo boca. Até que chegou um momento em que eu perdi a paciência e disse que a paciente era minha e que ele não tinha que se meter.

— E o que aconteceu depois disso?

— Ele saiu resmungando pra lá. O problema é que o cara é simplesmente o médico com mais anos de casa lá do hospital. Com certeza vai fazer minha caveira para a direção.

— Então você está com medo de ser demitido?

— Medo? Eu tenho é CERTEZA de que isso vai acontecer. É só questão de tempo. Por isso é que eu tô desesperado. Já até imagino o diretor ligando para me dispensar.

Lavínia percebeu que o paciente estava “catastrofizando” aquela situação.

De fato, a demissão poderia acontecer, mas era pouco provável que uma simples discussão com o colega decano fosse suficiente para causar tal desfecho.

A hipótese da terapeuta era a de que o rapaz estava projetando em Rubens um objeto interno altamente cruel e ameaçador que ela já havia percebido fazer parte da vida psíquica de Sandro.

Nesse sentido, por trás do medo da pouco provável demissão, Lavínia conseguia vislumbrar uma ansiedade muito mais profunda nesse paciente:

O medo de ser ANIQUILADO por esse objeto mau que habita seu mundo interno provavelmente desde que ele era bebê.

A psicóloga só conseguiu fazer essa interpretação porque conhece as descobertas feitas pela psicanalista Melanie Klein sobre o funcionamento da mente infantil.

Hoje (sexta), quem está na CONFRARIA ANALÍTICA, receberá a aula especial “LENDO KLEIN 03 – MEDO DE MORRER, ANSIEDADE E PULSÃO DE MORTE” em que falo sobre algumas dessas descobertas.


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Disciplina: o gozo com o sacrifício


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Acusar o outro pode ser uma forma de se defender da própria insegurança

Há pessoas que, devido a uma profunda fragilidade narcísica, não conseguem tolerar a experiência de se perceberem como vulneráveis.

Para se protegerem dessa percepção, tais indivíduos tendem a atacar, muitas vezes de maneira impiedosa, pessoas com quem convivem, especialmente as mais íntimas.

O objetivo inconsciente desses ataques é fazer com que a outra pessoa se sinta culpada e isso a faça proporcionar ao sujeito o que ele não dá conta de pedir diretamente.

Felipe é assim. Por conta de diversas falhas cometidas por seus pais, o rapaz não conseguiu desenvolver um nível suficientemente bom de autoconfiança.

Contudo, muito precocemente esse sujeito aprendeu a driblar sua insegurança básica por meio de uma postura artificial de força, independência e superioridade.

No relacionamento com Daniela, sua namorada, o jovem se vê constantemente exposto a gatilhos que evocam a insegurança infantil que ele nunca tratou.

Com efeito, a moça é muito bonita e vive recebendo olhares de outros homens e cantadas nas redes sociais. Ela nunca dá bola e até bloqueia os galanteadores mais “saidinhos”.

Apesar disso, a criança insegura que Felipe ainda é no Inconsciente imediatamente vem à tona quando o rapaz percebe algum olhar dirigido a sua amada.

Todavia, ao invés de demonstrar explicitamente sua vulnerabilidade e comunicar diretamente a Daniela o medo de perdê-la para algum “concorrente”, o rapaz se comporta de outra forma.

Sem sequer tomar consciência de sua insegurança, Felipe imediatamente começa a culpar a namorada, dizendo que ela provoca os olhares e cantadas com sua suposta simpatia excessiva.

Tais ataques geralmente “funcionam”.

Sempre que o jovem faz isso, Daniela se sente muito culpada e passa a se esforçar em dobro para demonstrar ao namorado que ele pode confiar nela e que NUNCA o deixará.

Assim, a insegurança de Felipe é temporariamente aplacada às custas de um intenso sentimento de culpa nutrido no coração de Daniela.

É claro que essa moça, por conta de sua história, tem uma facilidade enorme para se sentir culpada. Do contrário, já teria terminado com o rapaz.

Mas isso é assunto para outro dia…


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Uma verdadeira imersão no estudo das depressões graves

Esta sacada genial de Freud encontra-se em seu artigo “Luto e Melancolia”, publicado em 1917.

Esse trabalho continua sendo uma referência ABSOLUTAMENTE FUNDAMENTAL para qualquer profissional de saúde mental que deseja compreender e tratar adequadamente o que se chama atualmente de “Transtorno Depressivo Maior”.

Hoje, a partir das 20h, começaremos a estudar esse texto LINHA A LINHA, PARÁGRAFO POR PARÁGRAFO, lá na CONFRARIA ANALÍTICA.

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O que a Psicanálise diz sobre impotência e disfunção erétil?

Quando estava começando a trabalhar com a Psicanálise, o médico Sándor Ferenczi recebeu em seu consultório um artesão de 32 anos.

O tímido rapaz nunca havia conseguido ter uma relação sexu4l satisfatória porque sofria de disfunção erétil e ej4culação precoce.

Ele já havia se consultado com dois outros médicos, sem qualquer resultado positivo.

Desanimado, o artesão já estava pensando em desistir de tentar obter a cura para seus problemas.

No entanto, quando conheceu uma jovem de quem gostou, decidiu fazer uma última tentativa, agora com o dr. Ferenczi.

O psicanalista húngaro suspeitou que os sintomas do rapaz eram de natureza neurótica e que, portanto, tinham origem em algum conflito psíquico envolvendo a sexu4lidade infantil.

Todavia, quando questionado sobre experiências sexu4is vividas quando criança, o jovem artesão dizia que não se lembrava de absolutamente nada.

Já conhecedor da teoria freudiana, Ferenczi sabia que o paciente provavelmente havia reprimido as memórias de sua sexu4lidade infantil e, por isso, não conseguia se recordar de nada.

Mas o Inconsciente não consegue ficar calado, né?

Apesar de não relatar experiências sexu4is infantis, esse paciente contava para Ferenczi que tinha sonhos frequentes com “mulheres corpulentas” de quem nunca conseguia ver o rosto.

Nos sonhos, o rapaz tinha relações com essas mulheres, mas, na hora de chegar ao org4smo, era tomado de uma ansiedade muito forte e acordava extremamente assustado.

Ferenczi perguntou ao rapaz se havia alguma mulher na família com aquele perfil corporal.

O artesão respondeu que uma de suas irmãs mais velhas, justamente a que mais detestava, tinha esse tipo físico…

Essa confissão seria a chave para a descoberta dos motivos pelos quais aquele paciente havia desenvolvido seus problemas sexu4is.

Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA saberá quais foram esses motivos e conhecerá as teses de Ferenczi acerca da disfunção erétil de origem psicológica.

Ainda hoje (sexta), no módulo “AULAS ESPECIAIS – FERENCZI” será publicada a aula especial “LENDO FERENCZI 05 – IMPOTÊNCIA SEXU4L E DISFUNÇÃO ERÉTIL”.

Te vejo lá!


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Sobre ressentimento e reclamações


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Como você reage quando é atacado?

Como você normalmente reage quando alguém o ofende?

Imediatamente começa a se defender?

Há algumas pessoas que funcionam dessa forma. O interlocutor mal termina de enunciar seus insultos e o sujeito ofendido já inicia raivosamente o seu contra-ataque.

Parece haver nesses indivíduos uma espécie de prontidão para a autodefesa, tamanha a rapidez e tenacidade com que reagem a agressões.

Nem todo o mundo é assim.

Há pessoas que ficam completamente atônitas quando são ofendidas, de modo que não conseguem emitir quase nenhuma palavra no momento.

Há também aquelas que, ao invés de se defenderem, começam a chorar, sentindo pena de si mesmas e descarregando sobre si o ódio que não conseguem dirigir ao agressor.

E não podemos deixar de mencionar aqueles que dão conta de conter a raiva gerada pela ofensa e aguardar o momento apropriado para responder aos ataques com assertividade.

Essa variabilidade na maneira como reagimos a ofensas evidencia a existência de PREDISPOSIÇÕES PSÍQUICAS.

Trata-se de tendências que se formam em nós em função da nossa história e que nos tornam propensos a reagir de determinada maneira frente a certas situações.

A pessoa que responde de modo raivoso e imediato a qualquer tipo de ataque provavelmente passou por experiências, sobretudo na infância, que a tornaram inclinada a esse tipo de reação.

Como diz o ditado, gato escaldado tem medo de água fria.

Da mesma forma, indivíduos que se sentiram consistentemente ofendidos e injustiçados quando crianças, tendem a encarar o mundo como um lugar hostil e ameaçador.

Assim, não se surpreendem quando sofrem agressões na vida adulta. Pelo contrário! Eles já ESPERAM tais ataques — armados até os dentes!

Aqueles pusilânimes que se calam ou choram diante de ofensas também podem vir de uma infância marcada por opressões e injustiças.

No entanto, diferentemente do que aconteceu no primeiro caso, não aprenderam a se armar. É provável que o ambiente em que foram criados não lhes permitia a expressão da revolta.

Você consegue identificar a sua predisposição e entender como ela se formou em função da sua história?


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