[Vídeo] De onde vem a angústia da escolha?

Antes de tomarmos qualquer decisão, antes de nos perguntarmos: “Escolho x ou y?”, nos fazemos outra indagação ainda mais fundamental: “Como serei amado pelo mundo? Escolhendo x ou escolhendo y?”.


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[Vídeo] A ansiedade e a falta da falta

Esta é uma pequena fatia da aula especial “LENDO LACAN #09 – A falta da falta é o que provoca a ansiedade”, já disponível para quem está na CONFRARIA ANALÍTICA.


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Bárbara e o Direito: a estudante ansiosa que não podia desejar

Bárbara, uma jovem de 19 anos, ingressou há cerca de 8 meses numa universidade pública para cursar Direito.

Apesar de sempre ter sido uma excelente aluna durante o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, a moça sente muito medo de tirar notas baixas na faculdade.

Curiosamente, até o momento isso não aconteceu.

Bárbara está no início do segundo período do curso e, por enquanto, suas notas foram sempre acima de 80% em todas as provas e trabalhos.

Se essa estudante tem um retrospecto tão positivo, como explicar as constantes crises de ansiedade que ela experimenta, principalmente antes das avaliações?

Será que, de fato, o que deixa a jovem apavorada é a possibilidade de ir mal numa prova, ser reprovada nas disciplinas e não conseguir concluir a graduação?

Bem, é esse o fluxo catastrófico de pensamentos que ela descreve para Leda, a analista que a acompanha desde que fazia cursinho pré-vestibular.

A terapeuta, que não é boba nem nada, sabe que o buraco é mais embaixo e resolve perguntar para Bárbara como se deu a escolha pelo curso de Direito.

— Escolha? Como assim ESCOLHA?, pergunta retoricamente a moça. Foi uma coisa natural… Acho que eu nunca pensei em fazer outra coisa.

Leda pede que a paciente explique isso melhor.

— Ah… Minha avó era advogada, minha mãe é defensora pública… Não tinha como ser diferente… Mas ninguém me pressionou, viu?

— Mas… E se tivesse como ser diferente?, provoca a analista. O que você escolheria se não fosse o Direito?

— Não faço a menor a ideia, diz a estudante depois de alguns segundos em silêncio. Nunca pensei na possibilidade de fazer outra coisa.

— Você nunca se permitiu DESEJAR outra coisa, né Bárbara?, diz Leda encerrando a sessão.

A terapeuta fez essa última intervenção levando em consideração uma tese contratuitiva proposta por Jacques Lacan acerca da ansiedade.

Para o psicanalista francês, a ansiedade nos visita justamente quando perdemos a possibilidade de desejar, ou seja, quando a FALTA (condição do desejo)… falta.

Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA receberá ainda hoje (sexta) uma AULA ESPECIAL em que comento essa tese lacaniana de forma simples e didática com base num texto do próprio Lacan.

Te vejo lá!


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[Vídeo] Trate a ansiedade como uma febre

O fato de você estar momentaneamente muito ansioso ou o tempo todo ansioso é apenas um sinal, assim como a febre, de que algo em você não está OK. Nesse sentido, é preciso ir em busca das CAUSAS desse estado de ansiedade excessiva e frequente.


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Ansiedade é vida enclausurada


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[Vídeo] Ansiedade realística e neurótica

Esse corte foi extraído da nossa última aula AO VIVO de segunda-feira na CONFRARIA ANALÍTICA.

Hoje, a partir das 20h, teremos mais um encontro.

Estamos estudando linha a linha o texto de Freud “Sobre o narcisismo: uma introdução”.

Te vejo lá!


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A gente faz Psicanálise para mapear as rotas por onde caminha nossa angústia…


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A ansiedade denuncia a presença incômoda do Inconsciente batendo na porta do Eu.

Na última aula da Confraria Analítica eu comentei com os alunos um trecho do artigo de Freud “O Inconsciente”, em que ele diz o seguinte:

“É possível ao desenvolvimento do afeto proceder diretamente do sistema Ics.; nesse caso, o afeto sempre tem a natureza de ansiedade, pela qual são trocados todos os afetos ‘reprimidos'”.

O termo REPRIMIDOS aparece aí no finalzinho entre aspas porque, de acordo com Freud, não existem emoções reprimidas, apenas IDEIAS reprimidas.

No processo de repressão, uma emoção pode ser, digamos, “abortada”, mas não reprimida.

(Quem tá lá na Confraria me ouviu explicar isso detalhada e exaustivamente na última aula.)

Mas não é esse o ponto para o qual eu quero chamar sua atenção no trecho citado.

Meu objetivo aqui é destacar o que Freud fala sobre a ansiedade (ou angústia, dependendo da tradução).

No trecho, ele diz que todos os afetos que vêm do Inconsciente são “trocados” pela ansiedade.

Como eu expliquei para os alunos da Confraria, isso significa que, quando a gente se depara com a ansiedade, seja em nós mesmos, seja nos nossos pacientes, estamos na trilha do Inconsciente.

Pelo que Freud está dizendo, a ansiedade (neurótica, obviamente) é sempre a expressão de alguma coisa que está vindo do Inconsciente.

Talvez essa seja uma boa maneira de interpretar a fórmula lacaniana de que a angústia [ansiedade] é “aquilo que não engana” (Seminário 10).

Com efeito, os outros afetos podem se esconder atrás de outros. O ódio pode se fingir de tristeza, o tesão pode usar a máscara do medo.

A ansiedade, não.

Ela não se disfarça.

A ansiedade denuncia a presença incômoda do Inconsciente batendo na porta do Eu.

Se é por ela que os afetos desencadeados pelo Inconsciente são trocados é porque o Eu se sente ameaçado por eles.

Afinal, a imagem idealizada de si que o Eu utiliza como espelho só pode se constituir às custas da expulsão de todos os elementos que não se harmonizam com ela.

Elementos que, por sua vez, constituem a matéria-prima do Inconsciente.

Nesse sentido, a ansiedade é o sinal da aproximação do Real que precisou ser soterrado para a construção do belo, harmônico — e frágil — edifício da realidade egoica.


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O que Freud pensava sobre a ansiedade?

A palavra alemã “Angst” já foi traduzida por “angústia”, “ansiedade” e até por “medo” em traduções brasileiras dos textos de Freud.

Eu, pessoalmente, prefiro o termo “ansiedade” por considerar que ele possui uma conotação menos filosófica que “angústia” e mais indeterminada do que “medo”.

No clássico texto “Hemmung, Symptom und Angst” (Inibição, Sintoma e Ansiedade), de 1926, Freud define a ansiedade como uma reação a uma situação de PERIGO, ou seja, uma circunstância que pode acarretar algum tipo de dano ao indivíduo.

O autor faz uma distinção entre ANSIEDADE REALÍSTICA e ANSIEDADE NEURÓTICA.

A primeira seria um sinal que indicaria a consciência de um risco real, externo e objetivamente constatável.

Trata-se da ansiedade que uma pessoa sentiria, por exemplo, ao perceber que o motorista do carro em que se encontra está dirigindo de forma imprudente em alta velocidade.

A ansiedade neurótica, por sua vez, se manifestaria frente a processos INTERNOS que o indivíduo foi levado a INTERPRETAR desde a infância como perigosos.

Que processos são esses?

Trata-se de determinados IMPULSOS — sexuais ou agressivos.

Na infância, o sujeito chega à conclusão de que permitir a expressão desses impulsos implicaria em algum tipo de prejuízo a ele, como a perda de uma parte do corpo (fantasia de castração) ou a perda do amor dos pais.

É o que acontece, por exemplo, com algumas pessoas que ficam extremamente ansiosas em situações de conflito.

A ansiedade não aparece porque elas se sentem ameaçadas pelo outro com quem estão discutindo.

Na verdade, o que de fato as assusta são seus próprios impulsos agressivos, que elas reprimem desde a infância e que, portanto, são vistos como perigosos.

Para Freud, os SINTOMAS são justamente barreiras que nós construímos para evitar essa situação interna de perigo e, consequentemente, o surgimento da ansiedade.

Mas isso é assunto para o vídeo especial que será recebido ainda hoje (quinta-feira) por aqueles que estão na CONFRARIA ANALÍTICA.


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[Vídeo] O medo é condição da coragem

Ao contrário do que muita gente pensa, o medo não é necessariamente um obstáculo intransponível para o alcance de objetivos.


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O Real angustia, a fantasia conforta.

Muitos indivíduos encaram a realidade apenas como um conjunto de evidências que comprovam as fantasias que nutrem a respeito de si mesmas.

Você pode conhecer pessoas assim ou mesmo ser uma delas.

Há, por exemplo, aqueles que acreditam firmemente que NUNCA conseguirão ter um relacionamento amoroso duradouro porque percebem que a realidade SEMPRE lhes mostra o quanto são desinteressantes.

A despeito da aparente coerência desse pensamento, trata-se tão-somente de uma FANTASIA.

Sem perceberem, tais pessoas estão generalizando encontros singulares ou, em outras palavras, interpretando o acaso como se fosse destino.

Mas por que alguém criaria uma fantasia tão destrutiva como essa? Uma das razões é que, por mais dolorosa que seja, esse tipo de crença falaciosa funciona como uma poderosa defesa psíquica. Com efeito, aqueles que a sustentam acabam se privando de novos encontros, pois supostamente “sabem” que não serão bem-sucedidos. Evitam, assim, o confronto com a incerteza e a ansiedade inerentes a toda possibilidade de relação amorosa.

Protegem-se também do risco de obterem sucesso e serem obrigados a abandonar suas queixas. Por mais paradoxal que possa parecer, não poder mais contar com uma realidade que sustente uma reclamação crônica é um dos maiores temores de muita gente.


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Faça do medo seu amigo, aprenda a suportá-lo e nunca mais ele te atrapalhará

Antes de começar a escrever o que PRECISO te dizer hoje, quero pedir do fundo do coração que você envie este texto para alguém que sabe que vai se beneficiar com a leitura dele. Combinado?

Então:

Ninguém gosta de sentir medo. Ninguém gosta de se sentir ameaçado ou prestes a sofrer um dano. Talvez o medo seja a experiência emocional que nós mais tentamos evitar.

Angústia e ansiedade são apenas nomes mais “palatáveis” para o medo. A gente geralmente prefere utilizá-los porque além de ser ruim de sentir, o medo também é ruim de ser admitido. Quando confessamos estar com medo, estamos reconhecendo nossa vulnerabilidade e algumas pessoas resistem a admitir isso, pois gostam de se iludirem achando que são imbatíveis.

Puro jogo de cena… Todo o mundo sente medo. Todavia, nem todo o mundo encara o medo como um obstáculo. E é aqui que entra o pulo do gato: é possível experimentar o medo, sofrer com ele e, mesmo assim, fazer o que precisa ser feito.

Quando saí do interior de Minas Gerais e fui para o Rio fazer mestrado, eu tive medo. Não conhecia a cidade e mal sabia onde iria morar. Mas, mesmo com medo, eu fui. E concluí o mestrado. E depois o doutorado, também no Rio.

Quando, logo ao final da graduação, já decidi começar a atender em consultório, eu também tive medo. Será que estou preparado? Será que terei pacientes? Será que vou saber conduzir o tratamento adequadamente? Mas, mesmo com medo, eu comecei a atender. E lá se vão mais de 10 anos ininterruptos de clínica.

Quando decidi renunciar a algumas atividades para poder criar a Confraria Analítica, o medo bateu também. Será que vai dar certo? Será que as pessoas vão se interessar pelo projeto? Mas, mesmo com medo, eu fui lá e fiz. E já estamos no terceiro mês de comunidade e o número de membros só cresce dia após dia.

A mensagem que eu quero te passar com esses exemplos é simples:

Você não precisa perder o medo para conseguir fazer o que quer e o que PRECISA fazer. Dá para CONVIVER com o medo.

Ele não é seu inimigo. É só aquele amigo chato, que não dá vontade ficar por perto, mas que está sempre do seu lado, algumas vezes te impedindo de fazer bobagem…


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Ansiedade é falta de fé

Calma! Ao falar de fé, não estou me referindo a uma experiência religiosa.

Todo o mundo precisa de fé para funcionar no dia-a-dia, tanto crentes quanto ateus.

Quando sai de casa, por exemplo, para ir ao trabalho e ACREDITA que o ônibus irá passar no mesmo horário de sempre, você está fazendo uso da fé. Afinal, você não sabe com certeza absoluta se isso acontecerá. Você acredita que sim porque, no passado, geralmente ele passou naquele horário. Contudo, não é possível garantir que isso continuará acontecendo. Pode ter havido um problema mecânico, provocando um atraso. Não tem como você saber. Por isso, é necessário um ato de fé: você acredita que acontecerá mesmo sem ter certeza disso.

Perceba: ao contrário do que diziam alguns religiosos da Antiguidade, fé não é acreditar por acreditar, acreditar sem fundamentos. Ter fé é dar um salto no abismo da INCERTEZA acreditando que não vamos cair porque temos boas razões para pensar assim.

E isso a gente faz o dia inteiro. É impossível viver sem pequenos atos cotidianos de fé. O que lhe garante, por exemplo, que o prédio onde você trabalha permanecerá de pé hoje? Quem estava no World Trade Center em 2001 também foi trabalhar acreditando que isso aconteceria.

E a pessoa ansiosa? O ansioso também pratica a fé cotidianamente em alguma medida. O problema é que, em muitas situações, ele se deixa capturar pela armadilha da incerteza. Por exemplo: nós nunca podemos ter certeza absoluta da fidelidade de nossos parceiros amorosos. Portanto, para estarmos num relacionamento, precisamos necessariamente vencer essa incerteza com a fé. O ansioso, todavia, tem dificuldade para fazer esse movimento. Ele não suporta a incerteza e, por isso, precisa ficar o tempo todo verificando se o parceiro realmente é fiel.

Portanto, a fé é uma virtude essencial que precisa ser desenvolvida por pessoas ansiosas. Sem ela, as inevitáveis incertezas do dia-a-dia se tornam aterrorizantes e o sujeito vive num esforço absolutamente inútil de eliminá-las.

Mais fé, menos Rivotril.


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[Vídeo] Crises de ansiedade? Conheça a chave para não se desesperar à toa

Você costuma ter “crises de ansiedade”? É bem provável que, com essa expressão (crises de ansiedade), você esteja se referindo a momentos de desespero. Neste vídeo, explico o que é o desespero e como ele brota de uma visão desordenada da existência – visão cultivada principalmente por pessoas perfeccionistas.

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[Vídeo] Entenda por que você é tão indeciso

Você tem dificuldades para fazer escolhas? Sofre muito sempre que precisa tomar uma decisão importante? Então este vídeo foi feito para você. Nele explico quais são os dois fatores que costumam levar as pessoas a se tornarem reféns da hesitação.

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