
Você se lembra de como se sentia na infância quando estava brincando?
Nem via o tempo passar, não é mesmo?
Essa falta de percepção da passagem do tempo só acontece quando estamos imersos numa situação, nos sentindo à vontade e agindo com espontaneidade.
Por outro lado, quando fazemos algo por obrigação, simplesmente respondendo a pressões ou demandas externas, parece que o tempo não passa, né?
Na ânsia de que aquilo acabe logo, a gente acaba prestando muita atenção no relógio e aí vem a sensação de que as horas passam mais devagar.
Às vezes, fazendo análise, a gente pode experimentar isso, sobretudo nos dias em que nos sentimos meio bloqueados, “sem nada para falar”.
Mas, na maioria das vezes, a gente não vê a hora passar. De repente, o analista diz que a sessão acabou e temos a sensação de que mal havia começado.
Isso mostra que a experiência de fazer análise frequentemente é parecida com nossas brincadeiras de infância.
Ainda que falemos de sofrimentos, na relação com o terapeuta nos sentimos tão à vontade e espontâneos quanto nos sentíamos quando estávamos brincando.
Foi por isso que o psicanalista inglês Donald Winnicott dizia que a psicoterapia “tem a ver com duas pessoas brincando juntas”.
Esta frase está no capítulo 3 do livro “O Brincar e a Realidade” e eu comento vários trechos desse capítulo na aula publicada hoje na CONFRARIA ANALÍTICA.
O título da aula é “LENDO WINNICOTT 13 – A importância do brincar na clínica de adultos” e já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – WINNICOTT.
Nesta aula, você verá que a experiência de estar brincando é um requisito básico para o êxito de qualquer processo psicoterapêutico.
Verá também quais são os sinais de que o paciente não está tendo essa vivência e como o analista pode ajudá-lo a resgatar sua capacidade de brincar.
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A ideia de Winnicott de que “a psicoterapia tem a ver com duas pessoas brincando juntas” revela algo essencial sobre a Psicanálise:
Ela não é só uma técnica, mas uma experiência viva entre duas pessoas.
Quando paciente e analista se encontram num espaço de confiança, algo do brincar acontece: a possibilidade de ser espontâneo e se transformar de verdade.
Mas pra isso, o analista precisa ter passado por um processo de formação sério, que envolve estudo, análise pessoal e prática clínica.
E é sobre isso que vou falar na masterclass gratuita “Psicanálise: o Básico do Básico”, no dia 23/10, às 20h.
Você vai entender como se forma de verdade um psicanalista e o que diferencia a Psicanálise das abordagens que se popularizam nas redes.
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