Esta é uma pequena fatia da aula “CONCEITOS BÁSICOS 24 – Falo” que já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – CONCEITOS BÁSICOS da CONFRARIA ANALÍTICA.
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Na CONFRARIA ANALÍTICA, a minha escola de formação teórica em Psicanálise, nós temos um módulo chamado ESTUDOS DE CASOS.
Nas aulas desse módulo, eu comento e analiso casos clínicos reais enviados por nossos alunos, sugerindo hipóteses e estratégias de manejo.
Elas têm ajudado muito nossos alunos a aprimorar sua atuação na clínica e a aprofundar sua compreensão da teoria psicanalítica.
Hoje (sexta-feira), publicamos a 17ª aula desse módulo. Ela aborda o caso de uma moça que sofre de compulsão por compras, procrastinação e falta de desejo sεxu4l.
Nessa história clínica, vemos com muita clareza os resultados de uma má resolução daquilo que Freud chamou de “complexo de Édipo” e “complexo de castração”.
Esse caso é exemplar para mostrar que as ideias do pai da Psicanálise, por vezes incompreendidas, continuam relevantes na clínica.
De fato, por trás dos sintomas apresentados pela paciente, encontramos justamente uma dificuldade de renunciar a desejos edipianos e à fantasia infantil de castração.
Quer saber mais?
Então, assista à aula. O título dela é “ESTUDOS DE CASOS 17 – Maura: quando os complexos de Édipo e de castração não são superados”.
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Em bom humanês: FALO nada mais é do que o SIGNIFICADO que o p3nis tem na cabecinha de uma criança de 3 a 5 anos.
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Se alguém te perguntasse no ponto de ônibus qual é a definição de FALO em Psicanálise, você saberia responder?
Se sua resposta for NÃO, deixa eu te ajudar.
Em bom humanês: FALO nada mais é do que o SIGNIFICADO que o p3nis tem na cabecinha de uma criança de 3 a 5 anos.
— Uai, Lucas, você não disse que iria me ajudar? Pois essa definição me deixou foi ainda mais confuso. 🤔
Calma, caro leitor. Deixe-me desenvolver a ideia. Veja:
Para Freud, quando as crianças têm por volta de 3 a 5 anos, elas tomam consciência de que existe uma diferença muito marcante entre os corpos masculino e feminino:
Os meninos têm p3nis e as meninas… não têm.
Um adulto, evidentemente, sabe que essa diferença é tão-somente uma… diferença, já que a mulher não tem p3nis, mas, em contrapartida, tem clit0ris, v4gina, ou seja, uma genit4lia com características próprias.
Todavia, uma criancinha de 3 a 5 anos, não consegue ter essa compreensão.
Ainda facilmente iludida pelas aparências, ela vê a diferença entre os corpos e conclui que, no feminino, está FALTANDO uma parte.
Assim, o p3nis é interpretado por meninos e meninas nessa fase como O ELEMENTO QUE TORNARIA UMA PESSOA COMPLETA, INTEIRA, PLENA.
Ora, é justamente essa representação poderosa que a criança faz do p3nis o que nós chamamos de FALO.
— Mas, peraí, Lucas. Depois que a criança cresce, ela deixa de atribuir esse significado ao órgão masculino, certo?
Certo.
— Então, por que não tratar isso como um simples mal-entendido infantil sem maiores consequências?
A resposta é simples, caro leitor: porque essa ideia de SER uma pessoa INCOMPLETA (conclusão das meninas) ou de PODER SER uma pessoa INCOMPLETA (conclusão dos meninos) nunca sai da nossa cabeça.
A gente até deixa de pensar que é o p3nis o elemento que confere completude, mas transferimos o significado dado originalmente ao órgão sexual masculino para outras coisas, como:
Sucesso profissional, dinheiro, filhos, quantidade de seguidores, poder, fama, parceiros amorosos etc. etc. etc…
Crescemos. Sim, crescemos. Mas, no fundo, continuamos a ser aquela criancinha que, um belo dia, botou na cabeça que EXISTE UM ELEMENTO QUE CONFERE COMPLETUDE ÀS PESSOAS…
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Será que a ênfase que Freud deu à influência do fator sexual na produção das neuroses não pode ser explicada pelo fato de que, na época dele, havia uma forte repressão da sexualidade na Europa? Nesse sentido, a teoria freudiana das neuroses não estaria ultrapassada? Confira a resposta no vídeo.
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No início dos anos 1920, Freud fez uma descoberta muito interessante:
A de que muitos homens desenvolvem na infância a fantasia de que podem ser castrados por seus pais.
Essa crença ilusória seria reforçada por ameaças dos adultos feitas geralmente em tom de brincadeira: “Pare de mexer no seu piupiu senão eu vou cortá-lo, hein?”.
Além disso, Freud deduziu que, diante do desconhecimento de como funciona a genitália feminina, crianças de ambos os sexos tenderiam a explicar a ausência do pênis nas meninas como sendo resultado de uma castração.
O medo imaginário de serem castrados levaria os meninos a renunciarem à prática da masturbação infantil e ao desejo incestuoso pela mãe.
As meninas, por sua vez, acreditando ilusoriamente que são castradas, seriam levadas a esperar uma compensação por tal infortúnio — geralmente, um bebê a ser gerado pelo pai.
Em ambos os casos, a fantasia de castração leva a criança fazer uma TROCA: ela abandona determinas coisas para poder desejar outras que acabam funcionando como SÍMBOLOS da primeira.
No caso do menino, ele abandona a satisfação autoerótica e o desejo pela mãe em troca da identificação com o pai e da possibilidade de desejar OUTRAS pessoas.
No caso da menina, ela renuncia ao anseio de ter um pênis em troca da identificação com a mãe e do desejo de receber OUTROS objetos.
Portanto, a fantasia de castração pode ser vista como um fator de promoção do amadurecimento na medida em que leva a criança a sofisticar e ampliar suas possibilidades de desejo no mundo.
A psicanalista francesa Françoise Dolto foi quem melhor desenvolveu essa ideia por meio da criação do termo CASTRAÇÃO SIMBOLIGÊNICA.
Para a autora, ao longo do desenvolvimento, a criança passa por diversos momentos que podem ser metaforicamente descritos como “castrações”.
Em todos eles, precisa acontecer um processo de TROCA de um objeto ou meio de satisfação por outros muito mais amplos, humanos e amadurecidos.
Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA receberá ainda hoje (sexta) uma AULA ESPECIAL em que explico as quatro castrações propostas por Dolto e as condições para que elas sejam, de fato, SIMBOLIGÊNICAS.
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A sexualidade dita “normal” não é natural — eis uma das maiores descobertas feitas por Freud.
Numa longa nota de rodapé sobre a homossexualidade nos “Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade”, o pai da Psicanálise diz o seguinte:
“Na concepção da psicanálise, portanto, também o interesse sexual exclusivo do homem pela mulher é um problema que requer explicação, não é algo evidente em si, baseado numa atração fundamentalmente química.” (p. 35 da edição da Cia. das Letras)
Eu sempre gosto de evocar esse trecho quando me perguntam sobre uma suposta explicação psicanalítica para a homossexualidade.
Com efeito, geralmente quem faz esse questionamento parece pressupor que a heterossexualidade não precisaria ser explicada, pois seria, como diz Freud, “algo evidente em si”.
Nada disso.
Freud se opôs à opinião moralista de sua época segundo a qual as perversões sexuais seriam desvios de uma suposta norma biológica.
Ele demonstrou que, na verdade, não temos uma via natural na dimensão sexual, de modo que a noção de “desvio” só faz sentido se tomarmos como parâmetro uma norma SOCIAL.
Freud nos fez ver que boa parte dos comportamentos perversos que aparecem de forma isolada na vida adulta já se manifesta espontaneamente na infância.
Nesse sentido, o estado original da nossa sexualidade está muito mais próximo daquilo que se passa nas perversões do que da “normalidade” heterossexual-genital.
Isso significa que a sexualidade dita “normal” é resultado de um processo de EDIÇÃO, de FORMATAÇÃO, de MODELAGEM — realizado pela sociedade.
— Entendi, Lucas. Mas, então, o que acontece nas perversões? Nelas, esse trabalho de recorte realizado pela cultura seria “mal feito”?
Mais ou menos.
De fato, para Freud, o comportamento perverso, assim como a neurose, resulta de um fracasso do processo de edição necessário para a constituição da sexualidade “normal”.
No entanto, esse aspecto é apenas a pontinha do iceberg da LÓGICA DE FUNCIONAMENTO das perversões.
Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA receberá ainda hoje uma AULA ESPECIAL em que falo sobre essa lógica e outros aspectos da estrutura perversa.
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Olá! Tudo bem? Este conteúdo não se encontra mais disponível aqui, pois foi reunido no ebook “Psicanálise em Humanês: 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil, clara e didática”.
Comprando no dia do lançamento você obterá um desconto IMPERDÍVEL!
Ah, e nos três dias anteriores ao lançamento (12, 13 e 14) eu ministrarei um minicurso gratuito de introdução à Psicanálise. Então, siga-me lá no Instagram e não perca!
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