Participe da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
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Na CONFRARIA ANALÍTICA, a minha escola de formação teórica em Psicanálise, nós temos um módulo chamado ESTUDOS DE CASOS.
Nas aulas desse módulo, eu comento e analiso casos clínicos reais enviados por nossos alunos, sugerindo hipóteses e estratégias de manejo.
Elas têm ajudado muito nossos alunos a aprimorar sua atuação na clínica e a aprofundar sua compreensão da teoria psicanalítica.
Hoje (sexta-feira), publicamos a 17ª aula desse módulo. Ela aborda o caso de uma moça que sofre de compulsão por compras, procrastinação e falta de desejo sεxu4l.
Nessa história clínica, vemos com muita clareza os resultados de uma má resolução daquilo que Freud chamou de “complexo de Édipo” e “complexo de castração”.
Esse caso é exemplar para mostrar que as ideias do pai da Psicanálise, por vezes incompreendidas, continuam relevantes na clínica.
De fato, por trás dos sintomas apresentados pela paciente, encontramos justamente uma dificuldade de renunciar a desejos edipianos e à fantasia infantil de castração.
Quer saber mais?
Então, assista à aula. O título dela é “ESTUDOS DE CASOS 17 – Maura: quando os complexos de Édipo e de castração não são superados”.
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Ela poderia ter se casado com aquele jovem charmoso e refinado, de quem chegou a ficar noiva na época da faculdade.
Mas ele simbolizava seu pai apagado e distante e a figura paterna lhe havia sido interditada como objeto de desejo pela mãe controladora e misândrica.
Assim, ela preferiu se casar com um rapaz que via como inferior, que era emocionalmente instável e que a traiu duas vezes.
Se dependesse dela, teria permanecido naquela péssima relação. Mas o próprio cara decidiu pedir o divórcio.
Um dos amigos dele aproveitou a oportunidade e, com a desculpa de consolá-la pela separação, acabou indo para a cama com ela.
Esse sujeito era casado e, por isso, a moça não quis continuar com o affaire.
“Tudo bem. Uma mulher a mais ou a menos não faz diferença na minha vida”, ele disse.
Algum tempo depois, ficou seis meses com um cara que queria casar com ela. Mas a moça nunca se importou muito com ele…
O próximo relacionamento foi com um homem que a tratava como pr0stitut4 e dizia que eles nunca se casariam porque ela era protestante.
Depois dele, ficou cerca de quatro meses com um cara que terminou com ela porque sua esposa estava retornando grávida para a cidade em que estavam.
Na sequência, permaneceu durante três anos com um sujeito que lhe dizia:
“Se você quiser ter um caso comigo, tudo bem, mas nada acontecerá porque minha família se oporia ao casamento, e eu nunca vou contra a vontade deles”.
Depois de mais duas experiências amorosas frustradas, ela finalmente decidiu buscar ajuda e começou a fazer análise com o psicanalista norte-americano Smiley Blanton.
“Eu não consigo ter um relacionamento satisfatório e duradouro”: esta foi a queixa principal que a moça apresentou ao terapeuta.
Blanton descreve o caso dela num pequeno artigo chamado “Mulheres Fálicas”, que foi comentado por mim na AULA ESPECIAL publicada hoje na CONFRARIA ANALÍTICA.
No texto, vemos que a chave para a compreensão da trágica vida amorosa dessa paciente era sua fixação na figura materna.
O título da aula é “AULA ESPECIAL – Mulheres fálicas e mães dominadoras” e ela já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS.
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Neste vídeo, o Dr. Nápoli responde 7 perguntas que lhe foram enviadas na caixinha de perguntas do Instagram.
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Hoje, às 20h, teremos mais um encontro. Estamos estudando linha a linha o texto de Freud “Sobre o narcisismo: uma introdução”.
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Em bom humanês: FALO nada mais é do que o SIGNIFICADO que o p3nis tem na cabecinha de uma criança de 3 a 5 anos.
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Toda vez que eu vou falar sobre o complexo de castração em Freud algumas alunas questionam a validade das teses freudianas sobre o desenvolvimento s3xual feminino.
Eu explico que o pai da Psicanálise não tirou tais ideias de trás da orelha, mas simplesmente teorizou o que encontrava na clínica.
De todo modo, a imensa maioria das mulheres encara com um olhar de descrença a concepção freudiana de que o eixo fundamental da psicologia feminina é a INVEJA DO P3NIS.
Sim, é o que Freud diz: o ponto crucial do desenvolvimento de uma menina é o momento em que ela se dá conta de que só os garotos têm p3nis e fica profundamente magoada com isso.
É inegável que existem várias mulheres que vivem ressentidas e até adoecem neuroticamente por se considerarem inferiores aos homens — a clínica evidencia isso com muita clareza.
O problema de Freud foi supor que isso acontece com TODAS as mulheres.
Provavelmente, impressionado com o discurso lamentoso de suas pacientes histéricas, o médico vienense deduziu que, no fundo da alma de TODA mulher, haveria sempre uma eterna invejinha da condição masculina.
Freud dava tanto peso ao papel da inveja do p3nis na psicologia feminina que considerava esse o fator que explicaria o típico desejo das mulheres de serem mães.
Ele achava que as meninas começariam a almejar a maternidade como um meio de serem compensadas por sua SUPOSTA castração natural:
“Se o destino não me fez com p3nis, que eu tenha pelo menos direito a um bebezinho”.
Exagero?
Foi o que pensou a psicanalista alemã Karen Horney (1885-1952).
Baseada em sua própria vivência de mulher, na clínica e na observação de crianças do s3xo feminino, Horney teve a coragem de se contrapor a Freud.
Em 1933, a autora escreveu o artigo “A negação da v4gina: uma contribuição ao problema das ansiedades genitais específicas das mulheres”.
Nesse texto, ela formula uma nova concepção sobre o desenvolvimento s3xual feminino, centrada na experiência da menina com seu próprio corpo e não na comparação com o corpo masculino.
Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA receberá ainda hoje uma AULA ESPECIAL em que eu comento esse artigo e apresento as pertinentes e inovadoras ideias de Karen Horney.
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Se alguém te perguntasse no ponto de ônibus qual é a definição de FALO em Psicanálise, você saberia responder?
Se sua resposta for NÃO, deixa eu te ajudar.
Em bom humanês: FALO nada mais é do que o SIGNIFICADO que o p3nis tem na cabecinha de uma criança de 3 a 5 anos.
— Uai, Lucas, você não disse que iria me ajudar? Pois essa definição me deixou foi ainda mais confuso. 🤔
Calma, caro leitor. Deixe-me desenvolver a ideia. Veja:
Para Freud, quando as crianças têm por volta de 3 a 5 anos, elas tomam consciência de que existe uma diferença muito marcante entre os corpos masculino e feminino:
Os meninos têm p3nis e as meninas… não têm.
Um adulto, evidentemente, sabe que essa diferença é tão-somente uma… diferença, já que a mulher não tem p3nis, mas, em contrapartida, tem clit0ris, v4gina, ou seja, uma genit4lia com características próprias.
Todavia, uma criancinha de 3 a 5 anos, não consegue ter essa compreensão.
Ainda facilmente iludida pelas aparências, ela vê a diferença entre os corpos e conclui que, no feminino, está FALTANDO uma parte.
Assim, o p3nis é interpretado por meninos e meninas nessa fase como O ELEMENTO QUE TORNARIA UMA PESSOA COMPLETA, INTEIRA, PLENA.
Ora, é justamente essa representação poderosa que a criança faz do p3nis o que nós chamamos de FALO.
— Mas, peraí, Lucas. Depois que a criança cresce, ela deixa de atribuir esse significado ao órgão masculino, certo?
Certo.
— Então, por que não tratar isso como um simples mal-entendido infantil sem maiores consequências?
A resposta é simples, caro leitor: porque essa ideia de SER uma pessoa INCOMPLETA (conclusão das meninas) ou de PODER SER uma pessoa INCOMPLETA (conclusão dos meninos) nunca sai da nossa cabeça.
A gente até deixa de pensar que é o p3nis o elemento que confere completude, mas transferimos o significado dado originalmente ao órgão sexual masculino para outras coisas, como:
Sucesso profissional, dinheiro, filhos, quantidade de seguidores, poder, fama, parceiros amorosos etc. etc. etc…
Crescemos. Sim, crescemos. Mas, no fundo, continuamos a ser aquela criancinha que, um belo dia, botou na cabeça que EXISTE UM ELEMENTO QUE CONFERE COMPLETUDE ÀS PESSOAS…
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No início dos anos 1920, Freud fez uma descoberta muito interessante:
A de que muitos homens desenvolvem na infância a fantasia de que podem ser castrados por seus pais.
Essa crença ilusória seria reforçada por ameaças dos adultos feitas geralmente em tom de brincadeira: “Pare de mexer no seu piupiu senão eu vou cortá-lo, hein?”.
Além disso, Freud deduziu que, diante do desconhecimento de como funciona a genitália feminina, crianças de ambos os sexos tenderiam a explicar a ausência do pênis nas meninas como sendo resultado de uma castração.
O medo imaginário de serem castrados levaria os meninos a renunciarem à prática da masturbação infantil e ao desejo incestuoso pela mãe.
As meninas, por sua vez, acreditando ilusoriamente que são castradas, seriam levadas a esperar uma compensação por tal infortúnio — geralmente, um bebê a ser gerado pelo pai.
Em ambos os casos, a fantasia de castração leva a criança fazer uma TROCA: ela abandona determinas coisas para poder desejar outras que acabam funcionando como SÍMBOLOS da primeira.
No caso do menino, ele abandona a satisfação autoerótica e o desejo pela mãe em troca da identificação com o pai e da possibilidade de desejar OUTRAS pessoas.
No caso da menina, ela renuncia ao anseio de ter um pênis em troca da identificação com a mãe e do desejo de receber OUTROS objetos.
Portanto, a fantasia de castração pode ser vista como um fator de promoção do amadurecimento na medida em que leva a criança a sofisticar e ampliar suas possibilidades de desejo no mundo.
A psicanalista francesa Françoise Dolto foi quem melhor desenvolveu essa ideia por meio da criação do termo CASTRAÇÃO SIMBOLIGÊNICA.
Para a autora, ao longo do desenvolvimento, a criança passa por diversos momentos que podem ser metaforicamente descritos como “castrações”.
Em todos eles, precisa acontecer um processo de TROCA de um objeto ou meio de satisfação por outros muito mais amplos, humanos e amadurecidos.
Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA receberá ainda hoje (sexta) uma AULA ESPECIAL em que explico as quatro castrações propostas por Dolto e as condições para que elas sejam, de fato, SIMBOLIGÊNICAS.
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Originalmente, histeria era o nome dado a um tipo de adoecimento conhecido desde a Antiguidade em que a pessoa pode apresentar sintomas físicos como dores, dormências, paralisias bem como desmaios e crises aparentemente convulsivas. Todavia, num quadro histérico, nenhuma dessas manifestações é causada por fatores orgânicos. A origem delas é totalmente psíquica ou, como se costuma dizer atualmente, emocional.
Atualmente, no meio médico, não se utiliza mais o termo histeria. Um psiquiatra, por exemplo, falaria em “transtornos dissociativos, conversivos e somatoformes” para se referir a um quadro clínico como o descrito acima.
Na psicopatologia psicanalítica, a categoria de histeria permanece válida. Contudo, hoje em dia os analistas entendem que a histeria não se refere apenas a uma entidade clínica, mas é também UM MODO DE SE POSICIONAR DIANTE DA VIDA ou, se você preferir, uma estrutura de personalidade.
A pesquisa psicanalítica evidencia que os sujeitos histéricos não conseguiram encontrar uma saída para uma questão humana fundamental que nos é apresentada já nos primeiros anos de infância: o problema da diferença entre os sexos.
Para todo o mundo é difícil fazer o reconhecimento de que homem e mulher são apenas diferentes, isto é, que não existe um sexo superior ou inferior ao outro. O histérico, contudo, ficou preso a essa dificuldade e não conseguiu sair desse impasse. É isso que está implícito nas noções freudianas de “medo da castração” e “inveja do pênis”. O menino só tem medo de ser castrado porque acredita que há seres que efetivamente o foram: as mulheres. A menina, por sua vez, só tem inveja do pênis porque imagina que esse órgão confere completude aos homens.
O sujeito histérico é aquele que não conseguiu ultrapassar essas ilusões infantis. Ele continua achando que existem pessoas que são completas, plenamente felizes, que possuem tudo, ao passo que outras (entre as quais ele se inclui) são impotentes, faltosas, incompletas. Cronicamente insatisfeito, o histérico está sempre numa postura de queixa e reivindicação, denunciando a suposta completude do outro.
Você possui esse olhar histérico em relação à vida ou conhece pessoas que o possuem?
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Fiquei de apresentar nesta segunda parte do texto um esboço dessa estrutura que está na base da caracterização feita por Freud, mas não se confunde com ela. Tomemos, então, o mito freudiano e destaquemos seus elementos estruturais.
Freud começa sua descrição do Édipo com a imagem de um menino que tem cerca de quatro ou cinco anos e está vivenciando o que o pai da Psicanálise chama de “fase fálica” do desenvolvimento sexual. Nesse estágio, a criança do sexo masculino estaria intensamente interessada no prazer proporcionado pelo pênis. Uma menina da mesma faixa etária também passaria por essa fase e seu interesse estaria voltado para o clitóris, parte do corpo feminino equivalente ao pênis. Do ponto de vista estrutural, tais imagens representam o fato universal de que nosso corpo é fonte de gozo, ou seja, de que a experiência de prazer é primariamente autoerótica.
Na sequência da narrativa freudiana, tanto o menino quanto a menina passam a nutrir fantasias sexuais envolvendo a mãe, ou seja, passam a tomar a genitora como objeto sexual, vinculando-a ao prazer que experimentam em seu próprio corpo. Essa imagem da criança conectando seu gozo autoerótico ao outro materno ilustra o processo estrutural que Lacan nomeou como ALIENAÇÃO. Trata-se do fato de que todo ser humano nasce num ambiente social já formatado, com uma cultura própria da qual ele não pode escapar. Assim, no início da vida, todos nós somos obrigados a nos submetermos a esse ambiente (que Lacan chama de Outro com “O” maiúsculo). Dessa forma, o nosso próprio gozo que, originalmente é autoerótico, passa a estar “adaptado” ao Outro, subordinado às regras dele. No mito de Freud, esse fato universal é expresso pela imagem da criança apaixonada pela própria mãe.
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