[Vídeo] O problema não é o tigrinho.

Esta é uma pequena fatia da aula “Vício em apostas: um olhar psicanalítico” que já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.

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Bruno se viciou em apostas para fugir da depressão

Bruno costumava acordar por volta das oito da manhã, mas, naqueles últimos dias, antes das seis ele já estava de olhos abertos, com o celular nas mãos.

Há tempos o rapaz não se sentia tão vivo!

Excitação, ansiedade, alegria, tensão, motivação: tudo isso se alternava dentro dele freneticamente desde que conhecera o “Jogo do Leão”, um tipo de cassino online.

De férias do trabalho, passava o dia todo apostando. Às vezes, até esquecia de tomar banho.

Conhecera o Jogo do Leão pela propaganda feita no Instagram por Juninho Mayer, um humorista do qual o rapaz era fã.

Nos stories em que fazia tal divulgação, Juninho dizia que o jogo era muito divertido e poderia ser uma fonte de renda extra.

— Olha aqui, gente — dizia o influenciador mostrando o próprio celular — eu coloquei 50 reais e olha o quanto já ganhei só nessa rodada: 200! 200!

Bruno não sentia necessidade de uma renda extra, pois estava satisfeito com o ótimo salário que ganhava como gerente de vendas na empresa onde trabalhava.

O que lhe chamou a atenção na propaganda foi a empolgação do humorista, que gritava e dava pulinhos enquanto mostrava o número 200 na tela do celular.

Desde o término do namoro de três anos com Taís, Bruno vinha se sentindo abatido, apático, sem vontade de fazer absolutamente nada.

O rompimento havia reaberto uma ferida emocional muito antiga: o falecimento da mãe, vítima de câncer, quando ele tinha apenas quatro anos.

O rapaz sentia que passara a vida inteira à beira da depressão. E agora, com o término, estava finalmente caindo…

Porém, desde o dia em que começou a apostar no Jogo do Leão, seu estado de ânimo havia se transformado radicalmente.

Ele passou a ter uma sensação de vitalidade, muito parecida com a que viveu no início do relacionamento com Taís.

A experiência excitante de ver seu dinheiro ora se multiplicando ora diminuindo parecia ter tirado Bruno da depressão na qual estava começando a mergulhar.

O que você acabou de ler é apenas um resumo da primeira parte do relato feito por esse rapaz em sua primeira sessão de análise.

Após perder todo o dinheiro que havia guardado como reserva financeira (cerca de 80 mil reais), Bruno decidiu procurar ajuda, reconhecendo-se como um viciado em apostas online.

— Eu simplesmente não consigo parar. É mais forte do que eu… — disse ele aos prantos, no fim da sessão.

Sensibilizado, o analista olhou fixamente para o rapaz e encerrou aquele primeiro encontro dizendo:

— É possível sair dessa repetição. Mas, para isso, nós vamos precisar olhar para um outro “leão”: o leão feroz e assustador da depressão, do qual você vem fugindo…

No caso de Bruno, o vício em apostas funcionou como uma defesa maníaca, uma forma patológica de driblar o confronto com a dor de suas perdas.

Na aula publicada hoje na CONFRARIA ANALÍTICA, eu falo sobre esta e outras dinâmicas psíquicas que podem levar uma pessoa a se tornar apostadora compulsiva.

O título da aula é: “Vício em apostas: um olhar psicanalítico” e já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – TEMAS VARIADOS.

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[Vídeo] O id não deve ser preso, mas domado.

Esta é uma pequena fatia da aula “ESTUDOS DE CASOS 22 – O embotamento afetivo como resposta à indiferença dos pais” que já está disponível no módulo ESTUDOS DE CASOS da CONFRARIA ANALÍTICA.

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Da indiferença dos pais ao superego rígido

Imagine uma pessoa extremamente contida, controlada, que mal expressa suas emoções, está o tempo todo ocupada e não se permite relaxar.

Imaginou?

Beleza. Agora, me responda com toda a sinceridade: que tipo de criação você acredita que esse sujeito teve?

É muito provável que você tenha pensado num ambiente autoritário, repressivo, com excesso de disciplina e pais controladores.

Mas e se eu te disser que nada disso esteve presente na infância dessa pessoa?

E se eu te disser que os pais dela foram justamente o oposto de pais controladores Que ao invés de vigiarem minuciosamente seu comportamento, eles o IGNORAVAM?

Pois é… Esse sujeito chegou a se castigar certa vez porque os pais não estavam nem aí para o que ele fazia.

Aí você pode me perguntar:

— Mas como isso é possível, Lucas?

—  Como uma pessoa que foi criada com toda essa liberdade se tornou tão embotada, reprimida, controlada?

Eu explico isso na aula “ESTUDOS DE CASOS 22 – O embotamento afetivo como resposta à indiferença dos pais”, que acaba de ser publicada na CONFRARIA ANALÍTICA, a minha escola de formação teórica em Psicanálise.

Essa aula faz parte do módulo ESTUDOS DE CASOS, no qual comento casos clínicos reais relatados por alunos da Confraria.

Como será que a indiferença dos pais em relação ao comportamento do filho pode levá-lo a criar um superego extremamente rígido?

E o que a analista desse sujeito pode fazer para ajudá-lo a se libertar do embotamento afetivo e do excesso de autocontrole?

Quer entender tudo isso? Então, faça parte da nossa escola e assista à aula.

Ao entrar, você terá acesso imediato a mais de 500 horas de conteúdo que vão mudar sua forma de compreender a clínica psicanalítica.

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[Vídeo] A indústria fálica

Esta é uma pequena fatia da aula “CONCEITOS BÁSICOS 24 – Falo” que já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – CONCEITOS BÁSICOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


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Entenda o conceito de FALO em Psicanálise

Hoje em dia, o que mais tem no Instagram é gente dizendo o que você deveria estar fazendo.

Nunca fomos tão moralistas.

É homem dizendo como um homem de verdade deve se comportar.

É mulher pregando como mulheres devem ser verdadeiramente femininas.

É marqueteiro ensinando como ter “permissão” para ser bem-sucedido.

É coach explicando como viver uma “vida épica”.

Sim, é ridículo, eu sei.

Mas por que tais cagadores de regra fazem tanto sucesso?

Simples: essa gente explora uma vulnerabilidade do “sistema operacional” humano.

Todos nós temos essa sensação crônica de precariedade, de insuficiência, de incompletude.

Estamos sempre achando que nos falta algo para sermos plenamente realizados.

Esse “algo” é o que a Psicanálise chama de “falo”.

Ele funciona como aquela cenoura inalcançável que, segundo a velha fábula, é colocada diante do burro para incentivá-lo a continuar caminhando.

Os cagadores de regra da internet vendem a ilusão de que é possível alcançar a cenoura.

Eles fazem seus clientes acreditarem que podem ser 100% felizes se adotarem certos comportamentos ou tiverem certas coisas.

E isso só funciona, repito, porque nosso psiquismo vem “de fábrica” com essa ideia de que existiria algo capaz de nos tornar completos, o FALO.

Quer entender melhor esse conceito?

Quer saber por que ele recebe esse nome na Psicanálise?

Quer aprender qual é sua utilidade na clínica psicanalítica?

Então, você precisa assistir à aula “CONCEITOS BÁSICOS 24 – Falo”, já disponível na CONFRARIA ANALÍTICA.

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[Vídeo] Graduação em Psicanálise: minha opinião


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[Vídeo] Sonhos não são conselheiros.

Esta é uma pequena fatia da aula “Por que a abordagem de Jung não é compatível com a Psicanálise?” que já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.

Assine a Confraria e assista à aula completa.


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Não, Jung não faz parte da Psicanálise.

Volta e meia alguém me pergunta:

– Lucas, por que vocês não estudam Jung na Confraria Analítica?

(Para quem não sabe, a Confraria é minha escola de formação teórica em Psicanálise.)

Eu sempre respondo que o motivo é simples: Jung não faz parte do campo psicanalítico.

Provavelmente, a pessoa que fez a pergunta recebe esta resposta com estranheza porque há muitos supostos psicanalistas por aí dizendo que ensinam Jung.

Gente, vamos deixar uma coisa bem clara:

Há muitos aventureiros se apropriando indevidamente da palavra “Psicanálise” porque ela goza de muito prestígio aqui no Brasil.

As críticas toscas do pessoal da PBE (Prática Baseada em Evidências) não fazem nem cosquinha nesse imenso prestígio.

Então, alguns desses falsos psicanalistas inventaram a fake news de que as ideias de Jung fazem parte da Psicanálise.

Não fazem.

Jung se afastou do movimento psicanalítico por volta de 1912, quando publicou o fatídico livro “Metamorfoses e Símbolos da Libido”.

A partir dessa obra, ele começou a defender concepções que representavam um verdadeiro retrocesso em relação às descobertas da Psicanálise.

Jung propunha, por exemplo, que a libido seria uma força vital genérica e não uma energia psíquica de natureza especificamente sexual.

Daí pra frente, foi só pra trás:

Ele passou a acreditar que todo ser humano estaria destinado a trilhar uma espécie de jornada espiritual de autodesenvolvimento, o tal “processo de individuação”.

A função da terapia seria ajudar o sujeito a voltar para os trilhos desse processo a fim de alcançar a meta de se tornar um ser inteiro, integrado, completo…

Gente, sério, isso tem alguma coisa a ver com a Psicanálise?

É óbvio que não!

Não há nada mais distante dos objetivos da terapia psicanalítica do que um ideal de completude.

Portanto, não, a Psicologia Analítica de Jung não faz parte do campo psicanalítico.

Mas eu quero demonstrar isso para você de uma forma ainda mais clara.

Por isso, acabei de publicar na Confraria a aula “Por que a abordagem de Jung não faz parte da Psicanálise?”. Ela está no módulo AULAS TEMÁTICAS – TEMAS VARIADOS.

Nessa aula, eu analiso um caso clínico do próprio Jung e mostro como sua proposta terapêutica não é apenas diferente da psicanalítica.

É o exato OPOSTO.

Depois dessa aula, você nunca mais vai confundir Jung com Psicanálise.

Ao se tornar membro da Confraria, você terá acesso não só a ela, mas a mais de 500 horas de conteúdo sobre teoria psicanalítica.

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[Vídeo] Manejando momentos psicóticos em pacientes neuróticos

Esta é uma pequena fatia da aula “Manejando momentos psicóticos em pacientes neuróticos” que já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


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E quando o paciente neurótico tem um episódio psicótico?

Já fazia tempo que Letícia não se sentia daquela forma: desejada.

Rafael, o novo estagiário, não dissera nada explicitamente, mas o interesse dele ficava escancarado em seus olhares e na forma como se dirigia a ela.

Ávida consumidora de doramas, a moça começou a fantasiar um envolvimento com o rapaz, ao mesmo tempo em que se sentia muito culpada por fazer isso.

O casamento de onze anos com Davi era relativamente harmônico, sem muitas brigas, mas havia entrado naquele platô afetivo, típico de relações de longo prazo.

Com o passar do tempo, uma tensão sexual começou a surgir na relação entre Letícia e Rafael.

Ela não conseguia disfarçar que estava gostando da experiência de se sentir desejada.

Débora, uma colega também casada, percebeu e decidiu provocar:

— Esse Rafael é um gatinho, né, amiga?

Surpresa, Letícia ficou com medo de que a colega tivesse notado o clima e, ruborizada, a repreendeu de forma ríspida:

— Que absurdo, Débora! Nós somos casadas. Sossega o facho!

Letícia foi criada em um ambiente extremamente rigoroso do ponto de vista moral. Por isso, a situação com Rafael era vivida com muita ambivalência:

O prazer de se sentir desejada vinha sempre acompanhado de um fortíssimo sentimento de culpa e ideias autodepreciativas:

“Eu sou uma vagabunda”, era o que pensava muitas vezes ao chegar em casa.

Um belo dia, no fim do expediente, Rafael se aproximou para se despedir como de costume.

— Tchau, Letícia — disse ele, inclinando-se para lhe dar um beijo no rosto.

No entanto, no último instante, Rafael desviou sutilmente e se aproximou de sua boca.

O coração de Letícia disparou. Por uma fração de segundo, ela pensou:

“Não posso fazer isso… mas quero!”

Foi nessa hesitação que ela acabou cedendo.

O beijo durou alguns minutos e eles estavam sozinhos no corredor da empresa.

Durante a situação, a moça pensou nas câmeras de segurança e, por um brevíssimo momento, sentiu-se excitada com a possibilidade de estar sendo filmada.

Porém, logo em seguida, ela empurrou Rafael dizendo que aquilo não deveria ter acontecido e saiu correndo em direção aos elevadores.

Aflita, enquanto caminhava apressadamente até seu carro, Letícia foi tomada por uma série de pensamentos catastróficos:

“Com certeza fui filmada!”

“As imagens vão ser divulgadas na internet!”

“O Davi vai ficar sabendo!”

“O Rafael vai começar a me perseguir!”

“Vou perder meu emprego e minha reputação!”

“Meus filhos vão querer ficar longe de mim!”

Durante dias, ela se manteve convicta de que todas essas coisas iriam acontecer a qualquer momento. Por isso, praticamente não dormia.

A moça não conseguia perceber que estava apenas projetando na realidade externa o estrago punitivo que seu severo superego fazia em seu mundo interno.

A culpa que vinha sentindo até então fora trocada por um medo paranoico.

Isso aconteceu porque a parte psicótica de sua personalidade veio à tona já que as defesas neuróticas não foram suficientes para conter a angústia.

Se Letícia estivesse em análise, o que o terapeuta deveria fazer diante dessa crise?

A resposta está na aula “Manejando Momentos Psicóticos em Pacientes Neuróticos”, publicada hoje na CONFRARIA ANALÍTICA.

Essa aula vai te mostrar, passo a passo, como manejar momentos psicóticos em pacientes neuróticos, sem perder o setting e sem romper o vínculo.

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[Vídeo] O corpo na experiência do borderline

Esta é uma pequena fatia da aula “André Green e o conceito de borderline” que já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


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O borderline tem um pé na neurose e outro na psicose

O neurótico está excessivamente instalado na realidade.

Por isso, sua loucura é forçada a se manifestar disfarçadamente na forma de sintomas, inibições e angústias.

Na análise, ele é encorajado a perder o medo dessa loucura, permitindo que ela apareça em seu próprio discurso. É o que chamamos de associação livre.

O psicótico não precisa desse expediente. Pelo contrário!

Ele não tem o menor receio de sua loucura, pois está completamente tomado por ela. É na direção da realidade que precisa caminhar.

Para isso, pode precisar da ajuda de um analista, mas não de uma análise. São coisas diferentes.

Para além desses dois polos (neurose e psicose), temos uma terceira via.

E, não, não estou falando da perversão — essa categoria altamente problemática.

Refiro-me àqueles pacientes que não estão nem lá, nem cá e, ao mesmo tempo, tanto lá quanto cá.

Na falta de um termo melhor, deram-lhes uma alcunha topográfica: borderline.

Encarnando a fronteira que separa a neurose da psicose, eles experimentam os dramas de ambos os campos:

Estão excessivamente instalados na realidade e, ao mesmo tempo, tomados pela loucura.

Para André Green, essa “dupla inscrição” é uma das marcas mais claras da estrutura borderline.

👉 Na aula publicada hoje na CONFRARIA ANALÍTICA, eu explico didaticamente as principais ideias de Green sobre o borderline, à luz de um caso clínico real.

🎥 A aula “André Green e o conceito de borderline” já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – TEMAS VARIADOS.

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[Vídeo] Como funciona o masoquismo moral?

Esta é uma pequena fatia da aula “LENDO FREUD 26 – Freud e os três tipos de masoquismo” que já está disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – FREUD da CONFRARIA ANALÍTICA.


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Freud e os três tipos de masoquismo

Há pessoas que parecem gostar de sofrer, né?

Talvez você mesmo seja uma delas.

São pessoas para as quais a gente olha de fora e pensa:

“Caramba, fulano não precisava estar passando por isso. Por que ele continua nessa situação tão ruim se pode muito bem sair dela?”.

Naturalmente, tendemos a pensar que o sujeito deve estar obtendo algum tipo de ganho que escapa à nossa percepção imediata.

E é isto mesmo!

Se uma pessoa não evita uma determinada dor mesmo tendo a capacidade de fazê-lo, é porque tal dor é necessária para a obtenção de um satisfação muito desejada.

Veja o caso, por exemplo, de gente que, como eu, pratica diariamente exercícios de musculação.

Eles são monótonos, extenuantes, por vezes dolorosos e… perfeitamente evitáveis. Ninguém nos obriga a fazê-los.

No entanto, nos submetemos voluntariamente a tal desprazer porque, só por meio dele, conseguimos o prazer narcísico da saúde e da boa forma física.

A mesma lógica vale para pessoas que praticam jogos εróticos nos quais são amordaçadas, humilhadas, chicoteadas etc.,

A dor, nesses casos, nada mais é que um… afrodisíaco.

Mas e uma pessoa que permanece num namoro tóxico mesmo tendo condição de terminar a relação, Lucas?

Neste caso, o sofrimento também é um meio que ela utiliza para obter algum tipo de satisfação?

Perfeitamente!

Em todas essas situações (musculação, brincadeiras εróticαs, permanência em relacionamentos complicados) vemos a presença multifacetada do MASOQUISMO.

Na aula publicada hoje na CONFRARIA ANALÍTICA, intitulada “LENDO FREUD 26 – Freud e os três tipos de masoquismo” e já disponível no módulo AULAS TEMÁTICAS – FREUD, eu explico os três tipos de masoquismo identificados por Freud.

Ao entendê-los, você vai enxergar de outra forma por que certas dores se repetem na sua vida e na dos seus pacientes.

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