Esse corte foi extraído da nossa última aula AO VIVO de segunda-feira na CONFRARIA ANALÍTICA.
Hoje, às 20h, teremos mais uma aula ao vivo.
Estamos estudando, linha a linha, o texto de Winnicott “Dependência no cuidado do lactente, no cuidado da criança e na situação psicanalítica”.
Te vejo lá!
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Esse corte foi extraído da nossa última aula AO VIVO de segunda-feira na CONFRARIA ANALÍTICA.
Hoje, às 20h, teremos mais um encontro.
Começamos a estudar na semana passada, linha a linha, o texto de Winnicott “Dependência no cuidado do lactente, no cuidado da criança e na situação psicanalítica”.
Te vejo lá!
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Hoje iniciamos mais uma série de aulas ao vivo na CONFRARIA ANALÍTICA, a escola de formação teórica em Psicanálise que mais cresce no Brasil.
Depois de passarmos 22 semanas estudando o artigo “Sobre o narcisismo: uma introdução”, de Freud, iremos nos debruçar agora sobre o texto “Dependência no cuidado do lactente, no cuidado da criança e na situação psicanalítica”, de Winnicott.
Trata-se de um artigo relativamente curto, mas que condensa as principais ideias de Winnicott acerca do desenvolvimento emocional e do trabalho clínico com pacientes não neuróticos.
A primeira aula será hoje (segunda-feira, 26/12) às 20h.
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A gente pode olhar para o desenvolvimento humano sob diversas perspectivas.
Jean Piaget, por exemplo, enfatizou a dimensão cognitiva do desenvolvimento.
Freud, por sua vez, se concentrou no âmbito da sexualidade, propondo um modelo de 5 fases para pensar o desenvolvimento sexual humano (fase oral, fase anal, fase fálica, período de latência e fase genital).
O pai da Psicanálise não deu destaque ao campo sexual por acaso.
De acordo com a teoria construída por Freud para a compreensão das neuroses, essa forma de adoecimento psíquico tinha como principal fator causal a repressão de impulsos sexuais não-genitais.
Foi essa hipótese que levou o médico vienense a propor a concepção de que a sexualidade humana não surge de modo “acabado” na puberdade, mas atravessa um processo de desenvolvimento que se inicia logo no nascimento.
Por outro lado, outros psicanalistas que, diferentemente de Freud, tiveram a oportunidade de trabalhar diretamente com bebês e crianças, olharam para o desenvolvimento humano sob outras perspectivas.
Esse foi o caso de Donald Winnicott, que, além de psicanalista, era pediatra.
Baseando-se em seu trabalho com mães e crianças e também com adolescentes e adultos não neuróticos, o analista inglês construiu um novo modelo para pensar o desenvolvimento — complementar ao de Freud.
A concepção winnicottiana enfatiza o desenvolvimento psíquico da pessoa considerada em sua totalidade (Self) à luz das relações dela com o ambiente.
Com base nesse enquadre, Winnicott propõe a existência de três grandes estágios: dependência absoluta, dependência relativa e rumo à independência.
Na primeira dessas fases, que vai mais ou menos até os 6 meses, ocorre o estabelecimento dos FUNDAMENTOS da nossa vida psíquica.
Por exemplo: a autopercepção de si mesmo como uma pessoa inteira inserida num corpo próprio.
Todavia— e é aí que entra a originalidade de Winnicott — para que essas bases sejam constituídas, é preciso que a mãe (primeiro ambiente do bebê) se adapte às necessidades de seu filho.
Na AULA ESPECIAL AO VIVO de hoje, às 16h30, na CONFRARIA ANALÍTICA, falaremos sobre esse e vários outros aspectos da fase de dependência absoluta.
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A experiência clínica tem me mostrado que, em alguns casos, o excesso de ansiedade e preocupações está relacionado a uma dificuldade básica de CONFIAR.
Não me refiro apenas à AUTOCONFIANÇA, mas à confiança no mundo, nos outros, na vida, no tempo…
Falta para algumas pessoas a tão singela capacidade de RELAXAR e acreditar que as coisas podem funcionar sem a intervenção delas.
Tais indivíduos estão sempre achando que, se não fizerem alguma coisa, uma grande catástrofe vai acontecer.
Por isso, estão sempre apressados. Não podem perder um minuto sequer, pois, do contrário, não haverá tempo suficiente.
Não se permitem ir fazer uma prova acreditando que, por terem se preparado, têm tudo para obter uma boa nota. Não. Apesar de terem passado horas e horas estudando, eles não conseguem REPOUSAR no conhecimento internalizado para fazer a avaliação com tranquilidade.
Tais pessoas nutrem a fantasia inconsciente de que PRECISAM estar sempre no controle.
Como toda fantasia, essa também está baseada, como se diz no cinema, em “fatos reais”.
Geralmente, pessoas que apresentam esse padrão são provenientes de famílias em que os pais (por diversas razões — não se trata aqui de culpá-los) não puderam oferecer para o sujeito uma dose suficientemente boa de suporte e auxílio.
Assim, muito precocemente a pessoa teve que se virar sozinha, não podendo contar com uma porção satisfatória de DEPENDÊNCIA em relação ao outro.
Essa experiência infantil tende a levar o sujeito à conclusão de que não pode contar com nada nem ninguém — nem consigo mesmo em certo sentido…
Nesses casos, a terapia psicanalítica ajudará o paciente a reconhecer e questionar essa fantasia, impulsionado principalmente pela relação com o analista — vínculo marcado justamente pelos elementos que faltaram na história do sujeito, a saber: DEPENDÊNCIA e CONFIANÇA.
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Como hoje se comemora a independência da nação brasileira, creio ser oportuno falar sobre como a Psicanálise aborda a questão da independência individual.
Para Winnicott, podemos categorizar as fases do desenvolvimento humano em três grandes estágios: (1) a dependência absoluta, (2) a dependência relativa e (3) rumo à independência (toward independence).
No estágio de dependência absoluta, o bebê depende tão integralmente da mãe que sequer percebe que está sob os cuidados dela.
Nessa fase, as necessidades da criança são satisfeitas de forma tão oportuna que ela nem se dá conta de que há alguém lhe sustentando.
Já no estágio de dependência relativa a criança percebe que está sob os cuidados da mãe. E isso é possível porque, agora, a mãe não satisfaz as necessidades do bebê de modo sempre oportuno.
Assim, a criança “descobre” que a satisfação de suas necessidades sempre dependeu de outra pessoa.
Por outro lado, o bebê começa a desenvolver a sua capacidade de compreensão intelectual da realidade, o que lhe permite não só viver o que acontece consigo, mas SUBJETIVAR essas vivências.
A terceira e última fase é aquela na qual entramos ainda na infância por volta dos 3 ou 4 anos e permanecemos até o fim da vida.
De fato, a partir daquela idade vamos nos tornando cada vez menos dependentes dos cuidados do outro. Pense, por exemplo, na conquista de independência que a criança obtém quando consegue ir ao banheiro sozinha.
No entanto, essa independência permanecerá sendo sempre RELATIVA.É por isso que Winnicott não chama esse terceiro e definitivo estágio apenas de “Independência”, mas de “RUMO À INDEPENDÊNCIA”, indicando, assim, que se trata de um processo sempre inacabado.
Em outras palavras, sempre dependeremos dos outros em alguma medida. Pense, por exemplo, na dependência que temos, para nos alimentarmos, do trabalho de agricultores e caminhoneiros.
A vida adulta em comunidade é necessariamente um misto de dependência e independência.
Nas palavras do próprio Winnicott:
“A independência nunca é absoluta. O indivíduo normal não se torna isolado, mas se torna relacionado ao ambiente de um modo que se pode dizer serem o indivíduo e o ambiente interdependentes.”
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Volta e meia alguém me pede para falar sobre dependência emocional.
Vamos refletir primeiramente sobre o que significa DEPENDER de uma pessoa. Creio que todos vocês concordariam que significa não poder viver longe da presença de alguém, certo?
Essa é a condição em que nos encontramos no início da vida. De fato, um bebê é incapaz de sobreviver sem o cuidado de outra pessoa. Tem que haver alguém capaz de alimentá-lo, protegê-lo e sustentá-lo física e emocionalmente.
Por outro lado, a razão nos leva a acreditar que a condição do adulto é diferente. Em tese, ele não PRECISARIA de outra pessoa ao seu lado. Supomos que um adulto seja capaz de buscar sozinho os meios necessários para sua sobrevivência e bem-estar.
Por que será, então, que muitas pessoas, apesar de já serem adultas, SE PERCEBEM incapazes de viver sem a presença de um outro (que pode ser o marido, a esposa, os pais etc.)?
Ora, à luz do que coloquei no terceiro parágrafo, podemos compreender essa situação como a expressão de uma REGRESSÃO EMOCIONAL. O sujeito, embora seja física e “funcionalmente” adulto, está emocionalmente regredido à condição de bebê. É como se inconscientemente ele tivesse voltado a ser um pequeno filhotinho de Homo sapiens que precisa NECESSARIAMENTE da presença e do colo de um cuidador.
Lucas, mas por que isso acontece? Por que uma pessoa trocaria a liberdade que a independência adulta proporciona pela dependência infantil?
É verdade que uma vida independente proporciona liberdade, mas também exige RESPONSABILIDADE, ou seja, exige que nós mesmos tenhamos que lidar com as consequências de nossas ações. E isso, para muitas pessoas, pode ser APAVORANTE!
Indivíduos que não atingiram níveis suficientemente bons de maturidade emocional conservam no seu Inconsciente diversos medos infantis como o medo dos próprios impulsos sexuais, o medo da rejeição e o medo de não conseguirem caminhar sozinhos. Assim, para fugir desses medos, buscam se vincular a pessoas com quem poderão reviver simbolicamente a situação infantil de dependência e se sentir seguros.
Você conhece pessoas emocionalmente dependentes de outras? Você é uma delas? Já foi dependente e hoje conseguiu amadurecer?
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