
Tradicionalmente, nós, psicanalistas, aprendemos que nossa principal ferramenta de trabalho é a escuta.
Por isso, temos uma tendência a focar nossa atenção (flutuante, diga-se de passagem) àquilo que o paciente DIZ durante a sessão.
É com base nesse material verbal que normalmente formulamos nossas hipóteses e interpretações.
Assim, se alguém nos perguntasse: “Por que você fez tal intervenção?”, poderíamos responder: “Porque o paciente me falou tais e tais coisas”.
Tudo isso está correto. Porém, a experiência comunicativa que estabelecemos com nossos analisandos não se reduz a essa troca verbal.
Frequentemente, nos flagramos pensando ou sentindo certas coisas em relação ao paciente que não conseguimos remeter diretamente a algo que ele tenha dito.
Às vezes, é o MODO como o sujeito fala, seu tom de voz ou a postura específica que adota diante de nós o “gatilho” que nos induz a certas hipóteses ou sensações.
É aí que entra o que Theodor Reik chamou de “terceiro ouvido”: uma escuta mais sutil, quase intuitiva — que toca o inconsciente antes mesmo da fala.
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