Esta é uma pequena fatia da AULA ESPECIAL “Desidentificação da mãe e formação da masculinidade”, que já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
A afirmação de que as noções de masculinidade e feminilidade são socialmente construídas é absolutamente indiscutível.
Afinal, estudos antropológicos já mostraram que os conceitos de homem e mulher VARIAM, em maior ou menor medida, de uma cultura para outra.
Além disso, se nos limitarmos apenas às concepções de masculinidade e feminilidade na nossa própria cultura ocidental, veremos que elas também MUDAM ao longo da história.
Todavia, não podemos negar o fato de que os ideais de gênero vigentes numa determinada sociedade não são modificados de uma hora para a outra.
Na verdade, eles precisam gozar de certa estabilidade, pois funcionam como referências de orientação para a formação da identidade de gênero de cada pessoa.
Por outro lado, a simples existência de certas concepções de gênero na sociedade não é suficiente para que elas sejam naturalmente apropriadas pelos indivíduos.
Prova disso é a experiência de sofrimento vivida por muitos homens atualmente por não não sentirem masculinos o bastante.
Na nossa cultura, a formação da identidade de gênero masculina é influenciada significativamente pela relação dos meninos com suas respectivas figuras paternas.
É isso o que propõe o psicanalista norte-americano Ralph Greenson.
Em 1967, no 25º Congresso Internacional de Psicanálise, o autor defendeu a tese de que a desidentificação da mãe é um fator crucial na formação da masculinidade.
De acordo com ele, para formar sua identidade de gênero masculina, o menino precisa substituir a identificação primária com a mãe pela identificação com uma figura paterna.
Na AULA ESPECIAL de hoje (sexta), na CONFRARIA ANALÍTICA, eu comento esse trabalho do Greenson, destacando, sobretudo, o caso clínico que ele relata no texto.
O título da aula é “Desidentificação da mãe e formação da masculinidade” e ela já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS.
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Antônio está no início da vida adulta e procura terapia queixando-se de estar infeliz no trabalho, de se m4sturb4r em excesso e, principalmente, da posição que ocupa em seu núcleo familiar.
Com efeito, desde o fim da adolescência, o rapaz assumiu a responsabilidade de dividir as contas de casa com a mãe e hoje sofre imaginando que terá que cuidar da genitora pelo resto da vida.
O mal-estar que Antônio vivencia no trabalho decorre das brincadeiras que colegas mais velhos fazem com ele, que o levam se sentir humilhado.
De fato, o jovem não possui autoestima e autoconfiança suficientes para se contrapor aos companheiros ou encarar as piadas deles com bom humor.
Antônio não se percebe como um homem atraente e teme não conseguir arrumar uma namorada. Por isso, cogita a possibilidade de contratar acompanhantes para se satisfazer s3xu4lmente.
Quando ainda era bebê, o pai e a mãe se separaram e, posteriormente, o jovem só visitou o genitor pouquíssimas vezes, de modo que a relação entre eles praticamente nunca existiu.
Por outro lado, Antônio guarda na memória certos traços da figura paterna que formam a imagem de um pai fraco, imaturo e emocionalmente instável.
Imaturidade e fragilidade emocional também são características marcantes de sua mãe…
Inseguro, pessimista em relação ao próprio futuro e perdido no labirinto de sua neurose, o rapaz frequentemente demanda orientações e, sobretudo, AUTORIZAÇÕES a sua terapeuta.
Como compreender a gênese da postura autodepreciativa e derrotista de Antônio?
O que está em jogo na relação de dependência que parece existir entre ele e a mãe?
Por que esse jovem parece se apresentar a sua analista como uma criança carente de orientação e permissão para desejar?
Essas e outras questões são discutidas por mim na AULA ESPECIAL “Um jovem obsessivo carente de pai”, já disponível para quem está na CONFRARIA ANALÍTICA.
Esta é a primeira aula do nosso novo módulo de aulas especiais “Estudos de Casos”, em que comento casos clínicos reais como o de Antônio, relatados por alunos da nossa escola.
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