4 traços da histeria em homens

Há tempos, várias alunas da Confraria me pedem: “Lucas, fala sobre a histeria masculina!”.

Pois bem, caríssimas, aí está!

Como eu sempre digo, a grande maioria das pessoas que possui uma estrutura subjetiva histérica é do sexo feminino, mas isso não significa que homens não possam ser histéricos.

Desde a Antiguidade, é mais fácil para as mulheres se constituírem histericamente porque os traços dessa estrutura se confundem um pouco com as características que tradicionalmente sempre foram atribuídas ao sexo feminino, como a tendência a se fazer desejar pelo outro ao invés de cobiçá-lo ativamente.

Com efeito, a sedução, por exemplo, atributo tipicamente histérico, sempre foi uma atitude muito mais associada às mulheres do que aos homens.

É por isso que o homem histérico pode ser tomado como um sujeito atipicamente muito feminino: “Que saco! Ele passa mais tempo no espelho do que eu”, dizem suas parceiras — o que não significa que todo homem vaidoso é necessariamente histérico…

Bom, mas eu quero continuar essa conversa lá na Confraria Analítica. Bora?

Ainda hoje, quem está na comunidade receberá uma aula especial sobre a histeria nos homens.

Te vejo lá!


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Você possui um olhar HISTÉRICO em relação à vida?

Originalmente, histeria era o nome dado a um tipo de adoecimento conhecido desde a Antiguidade em que a pessoa pode apresentar sintomas físicos como dores, dormências, paralisias bem como desmaios e crises aparentemente convulsivas. Todavia, num quadro histérico, nenhuma dessas manifestações é causada por fatores orgânicos. A origem delas é totalmente psíquica ou, como se costuma dizer atualmente, emocional.

Atualmente, no meio médico, não se utiliza mais o termo histeria. Um psiquiatra, por exemplo, falaria em “transtornos dissociativos, conversivos e somatoformes” para se referir a um quadro clínico como o descrito acima.

Na psicopatologia psicanalítica, a categoria de histeria permanece válida. Contudo, hoje em dia os analistas entendem que a histeria não se refere apenas a uma entidade clínica, mas é também UM MODO DE SE POSICIONAR DIANTE DA VIDA ou, se você preferir, uma estrutura de personalidade.

A pesquisa psicanalítica evidencia que os sujeitos histéricos não conseguiram encontrar uma saída para uma questão humana fundamental que nos é apresentada já nos primeiros anos de infância: o problema da diferença entre os sexos.

Para todo o mundo é difícil fazer o reconhecimento de que homem e mulher são apenas diferentes, isto é, que não existe um sexo superior ou inferior ao outro. O histérico, contudo, ficou preso a essa dificuldade e não conseguiu sair desse impasse. É isso que está implícito nas noções freudianas de “medo da castração” e “inveja do pênis”. O menino só tem medo de ser castrado porque acredita que há seres que efetivamente o foram: as mulheres. A menina, por sua vez, só tem inveja do pênis porque imagina que esse órgão confere completude aos homens.

O sujeito histérico é aquele que não conseguiu ultrapassar essas ilusões infantis. Ele continua achando que existem pessoas que são completas, plenamente felizes, que possuem tudo, ao passo que outras (entre as quais ele se inclui) são impotentes, faltosas, incompletas. Cronicamente insatisfeito, o histérico está sempre numa postura de queixa e reivindicação, denunciando a suposta completude do outro.

Você possui esse olhar histérico em relação à vida ou conhece pessoas que o possuem?


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[Vídeo] Histeria e Psicanálise: ENTENDA TUDO | Aula 03

Nesta aula: quatro traços típicos da estrutura histérica: insatisfação crônica, sedução/dramatização, repúdio à sexualidade e compulsão a “castrar” o outro.

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