Esse corte foi extraído da nossa última aula AO VIVO de segunda-feira na CONFRARIA ANALÍTICA.
Hoje, às 20h, teremos mais uma aula ao vivo. Estamos estudando, linha a linha, o texto de Winnicott “Dependência no cuidado do lactente, no cuidado da criança e na situação psicanalítica”.
Te vejo lá!
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Esse corte foi extraído da nossa última aula AO VIVO de segunda-feira na CONFRARIA ANALÍTICA.
Hoje, às 20h, teremos mais uma aula ao vivo.
Estamos estudando, linha a linha, o texto de Winnicott “Dependência no cuidado do lactente, no cuidado da criança e na situação psicanalítica”.
Te vejo lá!
Participe, por apenas R$39,99 por mês, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Certa vez, o psicanalista inglês Donald Winnicott passou por uma situação insólita.
Ele estava atendendo um menino bastante problemático, na faixa dos 10 a 11 anos.
O garoto costumava roubar, tinha surtos agressivos e chegou a subir no telhado da clínica onde Winnicott atendia para jogar água no recinto, alagando todo o espaço.
Para completar, certa vez o rapazinho arrombou o carro do analista para dar um rolê com o automóvel.
— Ah, Lucas, aí é demais! Depois desse episódio Winnicott parou de atender esse capetinha, né?
Nada disso. Apesar de todos esses ataques, o terapeuta permanecia firme, atendendo-o diariamente.
O tratamento só foi suspenso porque, depois de algum tempo sem praticar assaltos, o menino voltou a roubar e se tornar agressivo fora da terapia, o que levou a Justiça a interná-lo numa instituição que hoje chamaríamos de “socioeducativa”.
No artigo em que narra esse caso (“Psicoterapia dos distúrbios de caráter”), Winnicott diz que, se “tivesse sido muito mais forte” do que o garoto, talvez o guri tivesse conseguido se segurar e não teria sido apreendido.
— Uai, Lucas, como assim “mais forte”? Por acaso é papel do analista conter pacientes baderneiros? E outra: Winnicott fez certo em continuar atendendo um paciente que chegou a arrombar o carro dele?
Responderei essas e várias outras perguntas na aula especial que estará disponível ainda hoje (sexta) para quem está na CONFRARIA ANALÍTICA.
Falarei nessa aula sobre como o analista deve se comportar, do ponto de vista winnicottiano, em casos como o desse menino (que revelam uma “tendência antissocial”) e em outras situações clínicas nas quais o paciente regride ao padrão de funcionamento de um bebê de colo.
Ah, para finalizar, sabe o que aconteceu com o garoto na vida adulta?
Ele se casou, teve três filhos e se tornou… MOTORISTA DE CAMINHÃO. 😉
Te vejo lá na Confraria!
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Imagine que você esteja fazendo uma viagem de trem com um grupo de amigos.
Antes de chegarem ao destino, vocês precisarão passar por diversas estações. Apesar do desejo de chegar logo ao local em que irão passar as férias, você suporta pacientemente o longo trajeto.
Agora imagine que um dos seus amigos resolve ficar em uma das estações pelas quais o trem está passando. Questionado, ele diz: “Ah, eu não sei se o lugar para o qual estamos indo vai ser bom de verdade. Nesta estação eu tenho certeza de que vou me sentir bem, pois já estive aqui outras vezes e gostei muito. Então, para não correr o risco de me decepcionar lá na frente, prefiro ficar por aqui mesmo.”
A atitude desse amigo é exatamente análoga ao que acontece com uma parte de nós no curso de nosso desenvolvimento emocional.
De fato, a conquista da maturidade psíquica depende do abandono das formas de satisfação que utilizávamos na infância e dos vínculos infantis com nossos pais. Contudo, existe sempre uma parte de nós (sim, somos constituídos de diversas partes) que não quer renunciar, por exemplo, a certa fantasia sexual infantil ou à ligação incestuosa com um dos pais.
É essa resistência de uma parte de nós a sair da infância que nós chamamos, em Psicanálise, de fixação.
O adoecimento emocional ocorre justamente quando essa parte que permaneceu fixada na infância ganha força na vida do sujeito em função de alguma frustração ou decepção enfrentadas pelas partes amadurecidas.
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