A terapia pode ser uma primeira vez…

Esta linda e esclarecedora frase de Winnicott encontra-se na parte final do artigo “Dependência no cuidado do lactente, no cuidado da criança e na situação psicanalítica”, de 1963.

Há 12 semanas temos estudado esse texto linha linha nas aulas ao vivo da CONFRARIA ANALÍTICA.

Hoje, a partir das 20h, será nossa última aula sobre o artigo.

Na semana que vem, começaremos a nos debruçar sobre outro escrito, dessa vez de Freud.

Até mais tarde!


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Duas cabeças pensam melhor do que uma


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As trilhas que a vida fez em nós


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[Vídeo] A gente não faz Psicanálise para se conhecer

As pessoas não adoecem porque não se conhecem, mas por que não RECONHECEM certas partes de si mesmas. Nesse sentido, o que a Psicanálise promove não é autoconhecimento, mas AUTORECONHECIMENTO.


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A gente faz Psicanálise para redescobrir…


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Adoecemos emocionalmente para tentar comunicar o que não damos conta de dizer.

Do ponto de vista psicanalítico, podemos pensar o adoecimento emocional metaforicamente como uma fala que não pôde ser comunicada.

Num primeiro momento, é como se a pessoa quisesse falar uma Coisa muito importante e verdadeira para si mesma.

Todavia, não se sente segura o suficiente para fazer isso.

Tem medo de como ficará ao escutar o seu próprio discurso.

Resultado: a pessoa decide não falar.

O problema é que a Mensagem que deseja comunicar é mais forte do que ela, de modo que não é possível segurar por muito tempo a Coisa a ser dita.

É aí que surge o adoecimento emocional.

Ele aparece como uma TENTATIVA de colocar para fora a Mensagem que a pessoa não deu conta de efetivamente COMUNICAR para si.

Fernanda não consegue dizer que ainda não aceitou ter tido uma mãe pouco acolhedora na infância.

Assim, TENTA expressar essa mensagem INDIRETAMENTE, relacionando-se com homens igualmente pouco acolhedores.

Insisto: o sintoma representa apenas uma TENTATIVA de comunicação, ou seja, algo como um espasmo, um grito e não uma FALA propriamente dita.

Se ele se repete, é justamente porque a Mensagem não foi de fato comunicada.

Afinal, não foi recebida e compreendida por seu receptor, a saber: o próprio sujeito.

Isso só pode acontecer se a Coisa for FALADA.

Quando uma pessoa, cansada da insistência de seu sintoma, decide começar uma análise, ela o faz nutrida por uma esperança inconsciente.

A esperança de que o terapeuta consiga DEDUZIR dos gritos e espasmos do sintoma a Coisa que ela não dá conta de comunicar.

Ou seja, ela espera que o analista a SUBSTITUA no lugar de emissor e receptor a fim de completar o fluxo comunicacional e, assim, fazer o sintoma desaparecer.

O terapeuta, porém, se recusa a usurpar a posição do paciente.

Por isso, ao invés de falar, o analista pede que o paciente diga — tudo o que lhe vier à cabeça.

A demanda de associação livre é, na verdade, um convite para que o paciente retome, agora num contexto seguro e confiável, a FALA que ficou presa no sintoma.

Fala que precisa não só ser emitida, mas, fundamentalmente ESCUTADA e COMPREENDIDA pelo próprio sujeito.

É por isso que sempre digo que a gente faz Psicanálise para SE ESCUTAR.


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Quanto mais você tenta fugir do Inconsciente, mais tropeça nele…


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[Vídeo] Você desperdiça energia para se defender?

Ao invés de investir sua energia psíquica na expansão, no crescimento e na criatividade, a pessoa emocionalmente doente gasta sua libido rebocando as paredes defensivas de seu mundo interno.


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A gente faz Psicanálise para CONSEGUIR deixar pra lá…


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A Psicanálise foi feita para o homem e não o homem para a Psicanálise.

Em 1904, o psiquiatra Leopold Löwenfeld publicou um livro dedicado aos fenômenos obsessivos e compulsivos típicos da neurose obsessiva.

Freud foi convidado pelo autor a produzir um breve artigo, a ser incluído no livro, explicando como funcionava a terapia psicanalítica — pouco conhecida àquela época.

O resultado foi o elegante texto “O método psicanalítico de Freud”, em que o autor, escrevendo na terceira pessoa, expõe resumidamente a história de desenvolvimento da Psicanálise e suas características principais.

Esse trabalho está no volume 7 da Edição Standard e no volume 6 da edição da Cia. das Letras.

Nas páginas finais do artigo, Freud aborda os objetivos da Psicanálise.

Àquela altura, ainda influenciado pelo recém-abandonado método catártico de Breuer, ele entendia que a “a tarefa do tratamento é remover as amnésias”, ou seja, desfazer “todas as repressões”.

O próprio Freud, no entanto, reconhece essa meta é irrealizável, já que, mesmo numa pessoa saudável, ou seja, que não é neurótica, “esse estado ideal” não existe.

Portanto, mesmo que uma pessoa passe décadas fazendo análise, ela nunca se tornará completamente “transparente” para si mesma.

O Inconsciente, essa dimensão opaca e disruptiva da nossa alma, SEMPRE continuará existindo.

— Bom, Lucas, mas e aí? Se a Psicanálise, em tese, teria como objetivo final alcançar uma meta que, segundo seu próprio criador, é impossível de ser atingida, qual seria a utilidade desse método?

A resposta que Freud fornece a essa pergunta é muito boa:

Ele diz que, no fim das contas, se não dá para tornar o Inconsciente completamente acessível à Consciência, os analistas deveriam se contentar em alcançar um objetivo muito mais modesto:

“[…] a recuperação prática do paciente, o restabelecimento de sua capacidade de realização e de fruição”.

Em outras palavras, o terapeuta pode se dar por satisfeito se tiver conseguido ajudar o paciente a superar as inibições e sintomas que o impediam de agir no mundo e aproveitar a vida.

Relembrar essa formulação freudiana pode ajudar os analistas a moderarem suas pretensões muitas vezes messiânicas de transformação completa da vida de seus pacientes.


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A gente faz Psicanálise para mapear as rotas por onde caminha nossa angústia…


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Você está fixado em uma atitude de espera?

No finalzinho da quarta de suas “Cinco Lições de Psicanálise”, Freud diz o seguinte:

“Podem descrever o tratamento psicanalítico, se quiserem, como simplesmente uma continuada educação que visa superar os resíduos infantis.” (tradução da editora Cia. das Letras).

Esses “resíduos infantis” aos quais o autor se referia naquele contexto são as fixações dos pacientes neuróticos a formas de prazer sexual pré-genitais.

No entanto, à luz de descobertas posteriores de outros autores da Psicanálise como Ferenczi e Winnicott, podemos ampliar o alcance dessa noção de “resíduos infantis”.

Com efeito, além do erotismo pré-genital, existem outros elementos próprios da infância que podem permanecer em nós na vida adulta produzindo adoecimento psíquico.

Um desses elementos é o que eu chamaria de ATITUDE DE ESPERA.

Como já disse em algumas aulas lá na CONFRARIA ANALÍTICA, a condição do bebê ao nascer é análoga à de um adulto que acaba de chegar em um país estrangeiro sem saber falar o idioma local.

Certamente, o processo de adaptação a esse novo contexto seria facilitado se esse adulto pudesse contar com pessoas que o acolhessem e lhe dessem suporte.

É exatamente isso o que o bebê, esse pequeno forasteiro, ESPERA de seus pais: acolhida, apoio, segurança etc.

Todavia, seus genitores podem não se comportar como bons anfitriões. Resultado: a criança fica de mãos abanando.

O problema é que o bebê não tem autonomia suficiente para se desligar dos pais e procurar outras pessoas que o recepcionem no mundo da maneira como precisa (e merece).

Assim, a criança se vê obrigada a nutrir a esperança de que um dia seja finalmente tratada com o cuidado necessário.

No entanto, essa expectativa amiúde não é satisfeita.

Consequência: com alguma dose de sorte, a criança cresce, se desenvolve, mas chega na vida adulta ainda carregando a esperança de ser acolhida, respeitada, compreendida.

O sujeito acabará, então, preso a vínculos insatisfatórios porque, fixado a essa ATITUDE DE ESPERA, não consegue se apropriar da autonomia que agora possui como adulto.

No Inconsciente, ele ainda continua sendo aquela pobre criança que ainda nutre a vã expectativa de ser bem acolhido pelos pais.


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A gente faz psicanálise para mudar aquela velha opinião formada sobre… nós mesmos.

Mas não para nos tornarmos uma metamorfose ambulante.

Com efeito, haverá sempre uma dimensão irredutível, imutável, rochosa, com a qual só nos resta aprender a lidar.


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[Vídeo] Fazer análise é como se apaixonar

Muitas pessoas se queixam de vão para a terapia, falam, falam, falam, identificam os significados e ganhos que obtêm com seus problemas emocionais, mas, mesmo assim, não mudam.

Essa lamentação está baseada no pressuposto equivocado de que a mudança desejada pelo paciente resulta exclusivamente de um trabalho INTELECTUAL de descobertas e entendimentos.

Nossos problemas emocionais possuem uma dimensão VIVENCIAL que, como tal, só pode ser transformada VIVENCIALMENTE.


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Quando a presença do analista é mais importante que a interpretação

Nessas ocasiões, o analista deve renunciar a seus esforços de interpretação e dedicar-se tão-somente a uma escuta sensível, empática e acolhedora.


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