Que angústia você está calando com seus problemas emocionais?

A razão pela qual temos tanta dificuldade para abandonar nossos problemas emocionais é que eles são como aquela marca de palha de aço:

Possuem 1001 utilidades.

Por meio deles, conseguimos equacionar certos conflitos internos, satisfazer desejos de forma simbólica, obter ganhos em nossas relações interpessoais.

Enfim… Por mais dolorosos que sejam, nossos sintomas são tão vantajosos que não podemos abrir mão deles com muita facilidade.

— Ah, Lucas, lá vem vocês da Psicanálise com essas ideias malucas. Até parece que minha depressão e minha baixa autoestima me trazem alguma vantagem! 😠

Hum… Você duvida?

Então, faça análise. Encontre-se toda semana com uma boa psicanalista e, logo logo, começará a perceber os ganhos que obtém com esses problemas emocionais.

Um deles pode ser a evitação de uma angústia, sabia?

Uma angústia infantil, para ser mais preciso.

Como ainda possui poucos recursos psíquicos, a criança pode não conseguir lidar com certas angústias que a vida lhe impõe.

Por exemplo: uma menina pode ter uma mãe que lhe proporciona o básico em termos de nutrição emocional, mas um pai que não lhe dá muita atenção.

Essa falta pode fomentar uma angústia terrível!

“Será que meu pai não gosta de mim?”

“Será que eu não tenho valor?”

“O que preciso fazer para ser amada por ele?”

Estas são algumas das angustiantes perguntas que podem invadir a mente da criança diante da indiferença do pai.

Ora, um problema emocional pode se apresentar justamente como resposta a essas questões e, portanto, como um tamponador da angústia.

A menina pode se convencer de que sim, o pai não gosta dela, ela não tem valor e não há nada que possa fazer para ser amada por ele.

Ela se torna, então, triste, apática, com baixa autoestima, ou seja, entra num quadro depressivo.

Mas, fazendo essa depressão, pelo menos estanca a angústia de se perguntar sobre seu lugar no desejo do pai.

Entendeu?

É como se essa menina tivesse trocado a angústia pela depressão, pois a segunda é mais suportável do que a primeira.

— OK, Lucas, eu entendo que isso possa acontecer com uma criança. Mas eu já sou adulta!

— Ah, é? Quem te falou?

***

Na Confraria Analítica, eu explico como nossos sintomas podem funcionar como defesas contra dores mais antigas.

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Você saiu da guerra, mas a guerra não saiu de você?

Imagine um soldado que voltou de uma guerra, mas se recusa a tirar a farda e não consegue dormir sem sua metralhadora ao lado da cama.

Você pode estar pensando:

“Um sujeito desses está doente, Lucas. Ele precisa de ajuda”.

É verdade.

Mas e se eu te disser que esse soldado pode ser você?

Não literalmente, é claro. Mas metaforicamente você pode estar se comportando igualzinho a esse cara.

Só que no seu caso, a guerra não foi um confronto militar, mas o embate com circunstâncias traumáticas presentes na sua infância.

É dessa batalha que você pode ter vindo.

O problema é que, assim como o soldado, talvez você não consiga tirar a farda nem abandonar suas armas.

Para conseguir suportar as pressões do ambiente infantil que tentavam sufocar sua espontaneidade, você precisou se camuflar, se defender e até contra-atacar.

E, assim, pode ter se tornado uma criança excessivamente reativa, excessivamente passiva ou excessivamente controladora, por exemplo.

Esse excesso foi necessário lá atrás. Foi ele que deu a você condições de sobreviver à guerra. Foi com ele que você lutou.

Porém, agora que você não está mais no campo de batalha, ele é completamente inútil.

Essa farda foi feita para que você não fosse reconhecido pelo inimigo no meio da floresta. Agora, não faz mais sentido usá-la.

E essa arma? Para que mantê-la aí do lado, sempre carregada, se já não há nenhum oponente a ser abatido?

Você saiu da guerra, mas a guerra não saiu de você.

Todo santo dia, na clínica, nós, psicanalistas, nos deparamos com pessoas que estão exatamente nessa situação.

Com medo que aconteçam novamente as dolorosas experiências que viveram na infância, elas continuam empregando as mesmas defesas daquela época.

Comportam-se, portanto, como soldados que voltaram de uma guerra, mas permanecem vivendo como se ainda estivessem no front.

Ainda muito assustadas com os ataques que sofreram, elas têm dificuldade para reconhecer que agora estão em segurança.

Será este o seu caso?

Será que esses padrões de comportamento que você tem hoje — e que te fazem sofrer — são a farda e as armas que precisou usar lá atrás, na infância?


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Qual papel você está encenando?

Imagine a seguinte situação fictícia:

Giovana, uma jovem e inexperiente atriz, é convidada por uma emissora de televisão para encenar a personagem Suelen na próxima novela das 9.

Entusiasmada e, ao mesmo tempo, ansiosa por ser o seu primeiro grande papel, a moça não pensa duas vezes e já sai assinando logo o contrato sem sequer fazer a leitura do documento.

No início, as coisas dão super certo: ela tem uma boa performance, é elogiada pelo diretor da novela e cai nas graças do público.

Após alguns meses, a produção é finalizada e Giovana vai passar férias com o namorado em Portugal.

No avião, a caminho de Lisboa, a atriz recebe a seguinte mensagem de sua assessora: “Gi, você acabou de ser escalada para uma série do Gouveia. Mesma personagem da novela, tá?”.

A moça fica intrigada com a informação de que encenará o mesmo papel numa produção totalmente diferente, mas decide não se preocupar com isso e aproveitar a viagem.

Na volta, Giovana fez uma descoberta assustadora:

Na verdade, ela teria que fazer a mesma personagem da novela não só na série do Gouveia, mas em absolutamente todas as próximas produções da emissora para as quais fosse chamada.

Com efeito, no contrato (de exclusividade, diga-se de passagem) que assinou sem ler, havia uma cláusula que a impedia de encenar outros papeis.

Ela estava condenada a ser a viúva Suelen, sua primeira personagem, por muitos e muitos anos.

Parece um episódio de Black Mirror, né?

Pois é… Mas, infelizmente, não é, não.

Trata-se de uma parábola que expressa o que acontece nas vidas de todos nós.

Quando crianças, somos chamados a ocupar um determinado lugar na dinâmica relacional de nossas famílias.

Ainda carentes de autonomia, atendemos naturalmente a essa convocação e passamos a desempenhar o papel que a vida nos designou.

Débora será a princesinha do papai, sempre em busca de proteção.

Beatriz, a reclamona que se sente injustiçada.

Carlos, o excluído inseguro de quem ninguém espera nada.

O problema é que, assim como aconteceu com Giovana, nos vemos forçados a encenar esse papel inicial pelo resto da vida.

Até que a gente encontra um psicanalista e ganha a possibilidade de rescindir esse “contrato”.


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[Vídeo] Você está fixado em uma atitude de espera?

Pessoas que não receberam na infância um acolhimento suficientemente bom por parte dos pais podem levar para a vida adulta essa necessidade infantil insatisfeita. Esse é o seu caso?


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