O post desta semana seria a parte final do artigo “Questionando o ‘óbvio’: a falta é a causa do desejo?”, mas, como o último segmento é, na verdade, um “adendo” e não propriamente uma conclusão resolvi adiar sua publicação para a semana que vem.
Hoje apresentarei o terceiro episódio de “Affectus“, um projeto audiovisual que tem o objetivo de colocar em pauta dificuldades e problemas emocionais do cotidiano, apontando possibilidades de compreensão e enfrentamento sem, todavia, propor soluções. Trata-se, na verdade, de pílulas de provocação, prescritas para incomodar e mobilizar o espectador rumo ao questionamento e à reflexão e quem sabe, produzir como efeito colateral a procura de ajuda psicoterapêutica.
Nesse terceiro episódio o tema é a dificuldade que muitas pessoas enfrentam para recusar demandas provenientes do outro, a qual frequentemente se expressa pela impossibilidade de dizer “não”. No vídeo, defendo a tese de que tal dificuldade é apenas o sintoma de um padrão de relacionamento interpessoal marcado pelo medo do sujeito de se responsabilizar pelo próprio posicionamento.
Oi Lucas. Parabens pelo video. Gostei muito do seu posicionamento.
No meu ver ha, subjacente a isso tudo que vc menciona, talvez o medo da castracao maior: a perda do amor. Ao dizer “nao” o sujeito teme que o outro nao va mais: chama-lo pra sair, ligar para ele, ser seu amigo, seu namorado, etc, etc, enfim, nao ira mais ama-lo. O buraco (sempre) eh mais embaixo. =) rs rs
Abracos
Sandra
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Olá Sandra! Muito obrigado pelo comentário!
Concordo totalmente com o que você disse. Sem dúvida, a perda do amor do outro é uma consequência imaginária temida por muita gente que não consegue dizer não.
Um forte abraço e continue acessando o blog!
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