
Autoestima é uma dessas palavras que surgiu no campo da Psicologia como um conceito e foi pouco a pouco adentrando o senso comum. Não é raro hoje em dia ouvirmos pessoas dizendo que precisam “melhorar” a sua autoestima ou que estão com a autoestima baixa devido a alguma circunstância. Há até aqueles que confundem o prefixo “auto” com seu homônimo “alto” e acabam soltando uma “baixa estima” por aí… Faz parte!
Para a maioria das pessoas, ter autoestima elevada significa basicamente gostar de si mesmo. Nesse sentido, uma pessoa que tem uma boa autoestima seria aquela que possui uma visão positiva de si. Essas impressões não estão longe da verdade. De fato, do ponto de vista da Psicologia, autoestima é um conceito que se refere a um processo de valoração que, como tal, pode ter como resultado um parecer positivo ou negativo. Trata-se, portanto, da avaliação interna que faço de mim mesmo. Ora, todo processo avaliativo é baseado em critérios, parâmetros, indicadores. E é justamente nesses padrões de referência que encontraremos as razões pelas quais algumas pessoas possuem autoestima elevada e outras sofrem com a autoestima baixa.
Nós, seres humanos, somos os únicos animais que possuem autoestima. Isso porque somente membros da nossa espécie são capazes de tomar a si mesmos como objeto de avaliação. O seu cachorrinho de estimação é capaz, por exemplo, de avaliar os alimentos que você oferece a ele e decidir se irá comê-los ou não. Contudo, seu pet não tem a capacidade de olhar para si mesmo e analisar se tem sido um bom cachorrinho nas últimas semanas. Só nós humanos podemos tomar o próprio eu como um objeto a ser examinado. E a gente faz isso o tempo todo, como se estivéssemos ininterruptamente diante de um espelho interior verificando se estamos indo bem ou mal. O resultado dessa análise constante que fazemos de nós mesmos é o que chamamos de autoestima.
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