Em função da forte influência lacaniana no campo psicanalítico, nos acostumamos a pensar que a presença concreta de um pai na vida das crianças seria uma experiência dispensável.
Dispensável, Lucas? Como assim?
É, meu caro leitor…
Não há como negar que termos como “Nome do Pai” e “pai simbólico” fizeram a gente se esquecer, na Psicanálise, de que a presença REAL do pai é tão importante quanto a presença real da mãe.
É claro que Lacan tem boas razões para enfatizar o papel crucial do pai enquanto elemento simbólico. Eu mesmo já expliquei esses motivos em vários lugares.
Todavia, penso que seja importante, sobretudo às vésperas do Dia dos Pais, relembrá-los da importância inegável da presença real de um pai na existência de uma criança.
Para cumprir essa tarefa, trago a vocês um pouquinho do que o psicanalista inglês Donald Winnicott nos ensina no capítulo 17 do livro “A Criança e seu Mundo”, intitulado “E o Pai?”.
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