
A formação da personalidade — conjunto de características que constituem o modo típico de funcionamento de uma pessoa — sofre a influência de diversos fatores.
Sigmund Freud descobriu que um deles é a sexualidade.
Baseado em sua experiência clínica, o pai da Psicanálise observou que certos traços de personalidade são derivados das diversas formas de satisfação sexual que temos à nossa disposição.
A avareza, por exemplo, seria uma expressão do erotismo anal.
O apego exagerado que o sujeito pão-duro tem às suas posses seria a manifestação simbólica do prazer de reter as fezes que toda criança descobre quando está aprendendo a usar o peniquinho.
Freud descobriu que as diversas modalidades de prazer sexual de que dispomos na infância podem sofrer quatro destinos (que não são mutuamente excludentes):
(1) Manutenção como parte do modo de satisfação sexual do sujeito.
(2) Sublimação.
(3) Repressão.
(4) Transformação em traços de personalidade.
Karl Abraham, um dos primeiros alunos de Freud, foi quem mais explorou a transformação do erotismo ORAL em características da personalidade.
Segundo o autor, essa forma de prazer sexual pode ser dividida em duas modalidades: o tesão em chupar, que se manifesta logo que a criança começa a ser amamentada, e o tesão em morder, que surge com o aparecimento dos dentes.
Abraham demonstra que todas as pessoas podem ter características derivadas do erotismo oral, mas há certos indivíduos cuja personalidade é dominada por traços provenientes dessa modalidade de prazer.
É como se esses sujeitos se posicionassem diante da vida sempre como bebês ávidos por chupar ou por morder.
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