
Para entender o que é o ciúme, precisamos saber, pelo menos, contar até 3.
Afinal, trata-se de uma experiência emocional que envolve, no mínimo, 3 elementos:
O sujeito enciumado, o objeto desejado e um terceiro que rivaliza com o sujeito pelo amor do objeto.
Com efeito, sentimos ciúme quando imaginamos ou percebemos que uma pessoa que amamos está ou pode estar interessada por terceiros.
Esta é exatamente a descrição do que acontece com todos nós no complexo de Édipo:
Desejamos nossos pais e, ao mesmo tempo, sofremos com o fato de eles se interessarem um pelo outro e não exclusivamente por nós.
Portanto, a matriz do nosso ciúme normal é a situação edipiana — da qual ninguém escapa.
Mas existem formas patológicas de ciúme, nas quais, por exemplo, o sujeito não consegue ficar em paz por estar sempre imaginando que o parceiro está desejando ou efetivando uma traição.
Em alguns casos, a pessoa desenvolve um verdadeiro delírio que lhe dá a certeza de que o objeto amado anda pulando a cerca.
Freud tratou dessas várias modalidades de ciúme no texto “Alguns mecanismos neuróticos no ciúme, na paranoia e na homossexualidade”, de 1922.
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